terça-feira, 31 de maio de 2011

VISITE A ASSEMBLEIA DE DEUS CELEIRO DE BÊNÇÃO


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VISITE A ASSEMBLÉIA DE DEUS A PIONEIRA CELEIRO DE BÊNÇÃO

ENDEREÇOS:
RUA VEREADOR JULIO PEREIRA, 790, JARDIM 1
AV. FAB 2202, CENTRO - QUASE ESQ. HILDEMAR MAIA
MACAPÁ

CONVITE PARA O CENTENÁRIO DA ASSEMBLEIA DE DEUS EM BELÉM

CONVITE PARA NOVA SÉRIE DE ESTUDOS BÍBLICOS

CONVITE CELEIRO DE BÊNÇÃO
NOVA SÉRIE DE ESTUDOS BÍBLICOS

A ASSEMBLÉIA DE DEUS A PIONEIRA CELEIRO DE BÊNÇÃO TRAZ UMA NOVA SÉRIE DE ESTUDOS BÍBLICOS PARA VOCÊ NO MÊS DE JUNHO.

É A SÉRIE: O QUE ATRAPALHA O CRESCIMENTO DA IGREJA?

DURANTE CINCO SEMANAS ESTAREMOS ESTUDANDO SOBRE O INDIVIDUALISMO, A FOFOCA, A FALSA ADORAÇÃO E A FALTA DE RESPONSABILIDADE.

NÃO PERCA. TODAS AS QUARTAS FEIRAS DO MÊS DE JUNHO, AS 19h30m

ASSEMBLEIA DE DEUS A PIONEIRA CELEIRO DE BÊNÇÃO
UMA IGREJA ACOLHEDORA

RUA VEREADOR JULIO PEREIRA, 790, JARDIM 1
E NA AV. FAB, 2202, QUASE ESQ. HILDEMAR MAIA, CENTRO

SÉRIE O QUE ATRAPALHA O CRESCIMENTO DA IGREJA - EST. 1 - INDIVIDUALISMO




ESTUDO BÍBLICO - SÉRIE: O QUE ATRAPALHA O CRESCIMENTO DA IGREJA
ESTUDO 1 - O INDIVIDUALISMO

Introdução: O que é o individualismo. Doutrina que sobrepõe os interesses individuais aos coletivos, egoísmo, egocentrismo.

1º Exemplos bíblicos de individualismo.

1. Satanás.
Ø Tarefas de Satanás.
* • Brilhar (estrela da manhã) Lúcifer Is 14:12
* • Dominar as nações (ser o regente delas governa-las) Is 14:12
* • Querubim da guarda ungido. Guardar e proteger toda a adoração e destina-la a Deus.

Versão RC Ezequiel 28:13 Estavas no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era a tua cobertura: a sardônia, o topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em que foste criado, foram preparados.

14 Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.

Ø Qual foi a atitude dele então.

* Olhou muito para si mesmo Ez 28:17.
* Se comparou com Deus Is 14:14
* Se corrompeu Is 28:17
* Tramou um projeto para se auto promover Is 14:13,14.
* Agiu com total individualismo.

Ø Conseqüências deste individualismo:

* Lúcifer (agora satanás) dá origem ao pecado Ez 28:15.
* Ele faz uma grande divisão nos céus Ap 12:4
* Ele traz sobre si, e sobre os seus seguidores o juízo eterno de Deus.

ü Foi lançado por terra Is 14:15

ü Recebeu um castigo individual Ez 28:15

ü A própria terra recebeu parte do seu julgamento.

v Falar um pouco sobre a teoria do intervalo entre Gn 1:1 e Gn 1:2.

v A terra não foi criada para permanecer em caos.

Isaías 45:18 Porque assim diz o SENHOR, que criou os céus, o Deus que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a criou para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro.


v A possível existência de um reino mineral, Ez 28:13

v A possível existências de pessoas habitando esta terra sobre o domínio de Lúcifer Ez 28:1á6

v Este fogo que saiu de satanás, provavelmente destruiu esta terra, “antes habitada”.

v E agora a nova terra Criada por Deus, tem a ameaça desta criatura maligna solta por aqui.

transição: Agora Adão e Eva terão que conviver com esta criatura no jardim do Édem.

2. Adão e Eva.
Ø Tarefas de Adão e Eva.
* • Glorificar a Deus.
Salmos 150:6 Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!
* Encher a terra Gn 1:28
* Dominar sobre a terra Gn 1:28
* Cultivar e guardar o jardim que Deus tinha plantado Gn 2:15
* Se guardar de comer do fruto do conhecimento do bem e do mal Gn 2:16,17.

Mini conclusão de ponto: O casal deveria agir na coletividade, relacionar-se com Deus, dar início à raça humana, administrar a terra, e cuidar de sua casa, e se guardar da árvore do meio do jardim aqui estava o sucesso deles e de todo o mundo

Ø Qual foi a atitude deles então.

* Deram ouvidos a Satanás.
* Duvidaram da palavra de Deus Gn 3:1-5
* Tiveram a mesma atitude individualista de Satanás.

v Olharam para si mesmos (se sentiram inferiores a Deus)

v Olharam para Deus (quiseram ser semelhantes a ele) Gn 2:6

v Desobedeceram a ordem de Deus Gn 2:6

Ø Conseqüências deste individualismo:

* Abriram-se os olhos de ambos Gn 3:7.
* Pelo pecado passaram a ter medo de Deus Gn 3:8
* Se esconderam de Deus Gn 3:8
* Se tornaram mortais Gn 3:19
* Seu trabalho passo a ser angustiante Gn 3:19
* A mulher passou a sofrer grandes dores de parto Gn 3:16
* A terra foi amaldiçoada Gn 3:17,18
* A encarnação de Jesus se torna necessária Gn 3:15
* E tudo isto passou a nós que nem lá estávamos.

Romanos 5:12 Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.

Conclusão: E o seu individualismos o que tem gerado na igreja, ou em sua vida?

SÉRIE ESTUDOS FAMÍLIA - ESTUDO 3 - RECUPERANDO VALORES PERDIDOS




SÉRIE: ESTUDOS PARA A FAMÍLIA
ESTUDO 3: RESGATANDO VALORES PERDIDOS NO LAR
“Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.” – (Lc 15.8,9)
Jesus utiliza esta ilustração de um fato natural para refletir uma verdade espiritual. Neste caso, nas três parábolas contadas neste capítulo, ele fala de algo que se perde e é reencontrado. Uma aplicação clara ao pecador que se arrepende e é “reencontrado” por Deus é feita nas três parábolas. Porém, além deste entendimento claro e específico, acredito que, assim como toda porção profética da Palavra de Deus, temos algo mais a aprender neste ensino.
Jesus falou sobre uma perda que aconteceu dentro de casa, e quero fazer uma aplicação espiritual disto para nossos lares e casas. Alguns podem achar que estamos apenas “espiritualizando” um texto fora de seu contexto, mas a cosmovisão bíblica dá suporte a este tipo de interpretação, desde que se harmonize com o restante dos princípios explícitos das Escrituras Sagradas.
VALORES PERDIDOS
Esta mulher não perdeu a moeda na rua, mas dentro de casa, sem sequer ter saído de lá. A moeda, um denário, tinha mais valor do que a idéia que passa na nossa mente quando pensamos em uma moeda. Era a paga por um dia inteiro de trabalho de um trabalhador normal. E esta perda de algo valioso dentro de casa me fala de outros valores (não materiais) que muitas vezes perdemos dentro de casa.
Sei por experiência própria, como marido, como pai e também como filho, que muitos valores que devemos guardar dentro de casa, no convívio com nossos familiares podem ser comprometidos. Falo de valores emocionais como: o respeito, o carinho, o amor, a paciência, a compreensão, a dedicação, o serviço, a harmonia, a paz, a doação de si mesmo, etc. Falo também de valores espirituais, como: a oração, o devocional, a fé, o temor de Deus, a meditação na Palavra, e outros.
Muitas pessoas acham que para sofrer perdas em seus lares é necessário muita interferência ou pecados externos, mas digo que não. Quando pensamos só na moeda em si, imaginamos algo fácil de se perder e permanecer escondido em algum canto da casa. Quem já não perdeu algo em casa? O termo “moeda” não nos faz perceber a dimensão da perda. Na verdade, tratava-se de um décimo de tudo o que a mulher tinha! Este paradoxo também se dá com muitos dos valores que perdemos em nosso lar. Aparentemente trata-se apenas de “uma moeda”, mas vale bem mais do que o que só aparenta!
O processo de recuperação da moeda por parte desta mulher envolveu cinco atitudes que vejo como sendo a forma de reencontramos nossos valores perdidos.
ACENDENDO A CANDEIA
O texto sagrado revela que a mulher acendeu a candeia. ela buscou mais luz porque havia falta dela… e não há como procurar algo no escuro. Acredito que este é um paralelo espiritual de algo que precisamos para reencontrar qualquer tipo de valor perdido, não só em nosso lar como também em nossa vida em Deus.
Que luz é esta que nos auxilia nesta busca? É a ação reveladora do Espírito Santo. Trazer à luz é expor o que estava oculto. Paulo falou aos coríntios sobre examinar-se a si mesmo. Mas creio em mais do que um auto-exame nas horas de concerto. Creio que precisamos nos aquietar perante o Senhor e deixá-lo falar em nosso íntimo pelo Espírito Santo…
VARRENDO A CASA
Aquela casa necessitava de limpeza. A sujeira que estava lá naquele chão podia esconder a moeda. Não sabemos porque havia sujeira, talvez aquela mulher tenha deixado a janela aberta e um pé de vento trouxe sujeira para dentro de casa.
O mesmo acontece conosco. muitas vezes nos expomos demais a este mundo e permitimos que seus conceitos entrem em nossa casa e coração. Às vezes pela TV, ou por meio de não-crentes com quem convivemos… mas o fato é que quando a sujeita do mundo entra, encobre e esconde de nós aquilo que temos perdido. Se quisermos reencontrar valores, precisamos nos livrar da sujeira que entrou!

PROCURANDO COM DILIGÊNCIA
Aquela mulher procurou com diligência seu valor perdido. Tem crente que chora no apelo, mas depois não dá um passo para alcançar aquilo que perdeu em sua vida espiritual ou familiar.
A mulher de nossa história empreendeu uma busca diligente, dedicada. Isto fala de disposição de concerto. Deus não dá nada para quem não valoriza. Por meio do profeta Isaías ele disse: “Derramarei água sobre o sedento” – (Is 44.3).
Por que Deus só derrama água sobre o sedento? Por que não sobre qualquer um? Ele dá água para quem valoriza a água, para quem vai aproveitá-la!
Jesus nos ensinou a não lançar pérolas aos porcos. Quem não valoriza não merece receber. Se queremos algum tipo de restauração em nossa vida em Deus ou em nosso lar, temos que nos empenhar nisto!
ATÉ ENCONTRAR
A mulher não apenas foi diligente, como também foi perseverante. A parábola nos revela que ela não parou de buscar enquanto não encontrou aquilo que havia perdido. Enquanto a diligência tem a ver com a “qualidade” da busca, a perseverança tem a ver com a “duração” da busca.
Normalmente falamos de se alcançar a nossa herança em Deus por meio da fé. É lógico que sem fé é impossível agradar a Deus, e o que duvida não receberá coisa alguma, mas há algo que acompanha a fé e que normalmente não percebemos o quanto tem a ver com possuir a herança: a perseverança. As Escrituras nos ensinam que precisamos tanto da perseverança como precisamos da fé:
“para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela perseverança, herdam as promessas.” – (Hb 6.12)
Algumas versões usam aqui o termo paciência, mas fala a mesma coisa. fala de determinação até que se chegue ao alvo.
Precisamos desta firmeza na busca da restauração dos valores perdidos no lar. A família tem um lugar muito especial no coração de Deus, e Ele deseja que vivamos o seu melhor, inclusive nesta área.
As três parábolas de Lucas 15 nos mostram que não devemos nos conformar com as perdas. É hora de empenho, de dedicação, de determinação nesta restauração.
ALEGRIA PÚBLICA
Assim que reencontrou o que havia perdido, a mulher reuniu suas amigas e vizinhas para se alegrarem. O testemunho de restauração sempre animará outras pessoas, especialmente aquelas que estão iniciando a sua busca. Tudo o que Deus nos dá deve ser dividido com outros. Paulo declarou o seguinte:
“É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.” - (2 Co 1.4)
Quando Jesus libertou aquele endemoninhado gadareno, este lhe pediu que o pudesse acompanhar. A resposta de Jesus reforça o que estamos dizendo:
“Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam.” – (Mc 5.19,20)
Este homem recebeu a comissão de dividir com outros o que Deus nos fez. Este é um princípio do Reino que deveríamos levar mais a sério. A mulher samaritana que encontrou-se com Jesus junto ao poço de Jacó teve a mesma atitude:
“Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito.” – (Jo 4.39)
Assim que você resgatar aquilo que se havia perdido, estará debaixo da comissão de torná-lo público. Não apenas como um motivo de se alegrar, mas principalmente o de levar regozijo aos outros, especialmente os que possuem as mesmas necessidades que você tinha…

SÉRIE ESTUDOS FAMÍLIA - ESTUDO 2 - O DESTRUIDOR DE FAMÍLIAS




SÉRIE: ESTUDOS PARA A FAMÍLIA
ESTUDO 2: EGOISMO – O DESTRUIDOR DE FAMÍLIAS
O DESTRUIDOR DE LARES
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens egoístas, avarentos, presunçosos, soberbos… sem amor para com os bons…” (II Timóteo 3:1,2)
Você acha que o egoísmo pode nos dar uma vida relevante, gratificante, uma vida feliz?
Veja o que a Bíblia diz sobre egoísmo:
“Mas haverá ira e indignação para os que são egoístas...” Rm 2:8a
“Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade” Fp 2:3a
“Pois onde há inveja e ambição egoísta, aí há confusão e toda a espécie de males”. Tg 3:16
“Pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males”. 1 Tm 6:10
Embora raramente identificado, o pecado do egoísmo é o culpado responsável por quase todos os problemas, tristezas, miséria e divisões que ocorrem no lar. Uma das marcas dos “tempos difíceis” sobre a qual Paulo profetizou era que os homens seriam egoístas (2 Timóteo 3:1-2). E, como é triste quando os maridos e as esposas subordinarão as necessidades da família às preferências pessoais, pensando nos termos do egoísmo:
O que eu quero, o que eu gosto, meus direitos, meus interesses, e minha felicidade. Pensar de tal modo é praticamente a garantia de tempos difíceis no lar. Mas poucas pessoas vêem o egoísmo como um problema pessoal.
Como H.W. Beecher disse, “O egoísmo é aquele vício detestável que ninguém perdoará nos outros, e ninguém está sem ele dentro de si.” É nossa inclinação a nos vermos como as vítimas do egoísmo em vez de culpados.
Como uma esposa infeliz sobre a qual li recentemente foi ouvida dizendo, “Meu marido não mostra nenhum interesse no que eu faço. Tudo que importa a ele é o que ele faz naquele lugar – seja lá onde é – que ele trabalha!” Tal atitude pode descrever-nos mais do que nós queremos admitir.
Como o povo de Deus, nós não somos ignorantes a respeito dos dispositivos de Satanás (2 Coríntios 2:11), de como o pecado é enganoso, nem de seu poder cegante. Por isso, por mais remoto e improvável que possa parecer, nós devemos ver a possibilidade de egoísmo nas nossas próprias vidas! Como o filho pródigo, cada um de nós deve cair em si para superar a si mesmo (Lucas 15:17).
Como Paulo disse, “Examinai-vos a vós mesmos…” (2 Coríntios 13:5), teste seus motivos com honestidade absoluta pois ninguém pode lidar com um problema que não admita que tenha. Negar a si mesmo é uma das primeiras lições a ser aprendida pelo seguidor de Cristo (Mateus 16:24). Nada é mais fundamental para a obediência e justiça. Sem isso, nenhum homem pode verdadeiramente amar sua esposa como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25). Como o amor de Cristo sacrificou a si mesmo para a igreja, assim deve ser o amor do marido para sua esposa. É um amor que dá sem egoísmo. Sem isso, as esposas não podem ser submissas a seus maridos, assim com ao Senhor (versículo 22). O mesmo espírito que leva à submissão ao Senhor deve levar à submissão entre o marido e a esposa. Ser o que o Senhor quer que eu seja significa ser o que devo ser com meu cônjuge.
O egoísmo, então, é um pecado contra o homem e Deus – e, muitas vezes, contra os filhos.
Conseqüentemente, criar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Efésios 6:4) envolve negar a si. Por exemplo, criar os filhos para o céu leva tempo. O egoísmo rouba esse tempo precioso de muitos filhos – sob um pseudônimo, para ter certeza. Ocupado demais, cansado demais, para falar e responder perguntas, para ler a Bíblia, para orar com eles, para levá-los aos cultos. Mas, talvez o que seja pior são aqueles filhos que sofrem porque os pais egoístas dividem o lar em vez de negar a si. É quase impensável que alguns negociariam uma família boa pelo prazer próprio; por uma garrafa, por um amante, pelos “bons tempos”. No entanto, continua a acontecer, até em alguns que alegam ser cristãos. Dessas formas, e de outras até ainda mais sutil, o egoísmo é um grande destruidor de lares. Que Deus possa nos ajudar a removê-lo das nossas vidas.
- O egoísmo está na base de um número incrível de dificuldades matrimoniais.
- É extremamente difícil viver com alguém que sempre pensa só em si mesmo.
- Cuidar de uma criança é trabalho duro porque ela não tem consideração com as necessidades e desejos dos outros. Suas necessidades precisam ser satisfeitas imediatamente ou ela fará com que seus pais saibam de sua infelicidade por meio de gritos estridentes!
- Como adultos, já deveremos ter ultrapassado tal egoísmo, mas infelizmente alguns esposos agem bem dessa mesma maneira. Se as coisas não são feitas como lhes serve, eles ficam trombudos ou têm ataques de cólera, muito parecidos com os das crianças que não sabem de nada melhor.
- A mulher virtuosa de Provérbios 31 sacrificava-se, trabalhando para prover a sua casa (Provérbios 31:10-31).
- Cada cônjuge [amadurecido] deverá estar querendo pôr as necessidades e desejos do outro antes do seu próprio, se necessário (Filipenses 2:4; 1 Coríntios 13:5), e os que são infantis não deveriam casar-se!
- O egoísmo é a causa central dos problemas que há entre pessoas. A Bíblia diz em Tiago 4:3 “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.”

SÉRIE ESTUDOS FAMÍLIA - ESTUDO 1 - O CORDÃO DE TRÊS DOBRAS




SÉRIE: ESTUDOS PARA A FAMÍLIA
ESTUDO 1: O CORDÃO DE TRÊS DOBRAS
Bíblia diz em Eclesiastes 4.9-12 que “melhor é serem dois do que um”, mas termina falando sobre o cordão de três dobras e revelando que é melhor serem três do que dois. Fica implícito que a conta de uma terceira dobra no cordão está mostrando que o “time” aumentou.
“Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Eclesiastes 4.12)
Salomão afirma que se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Isto mostra que um cordão dobrado oferece maior resistência. Porém, ao acrescentar-se uma terceira dobra, ele fica ainda mais resistente! Se há benefícios em ser dois, há muito mais em ser três!
Como já afirmamos, Salomão não fez esta afirmação direcionada exclusivamente ao casamento; ele fala de relacionamento de um modo geral. E, em qualquer relacionamento, a terceira dobra poderia ser mais uma pessoa. Porém, quando examinamos a revelação bíblica acerca do casamento, descobrimos que, no modelo divino, deve sempre haver a participação de uma terceira parte. E isto não fala da presença de algum filho e nem tampouco de um (abominável) triângulo amoroso! Fala da participação do Senhor no casamento.
A presença de Deus é a terceira dobra e deve ser cultivada na vida do casal. Adão e Eva não ficaram sozinhos no Éden, Deus estava diariamente com eles e, da mesma forma como idealizou com o primeiro casal, Ele quer participar do nosso casamento também!
Vemos esta questão do envolvimento de Deus na união matrimonial sob três diferentes perspectivas:
1. Deus como parte do compromisso do casal;
2. Deus como fonte de intervenção na vida do casal;
3. Deus como modelo e referência para o casal.
UMA DUPLA ALIANÇA
Como já afirmamos no primeiro capítulo, o casamento é uma aliança que os cônjuges firmam entre si e também com Deus. O Senhor, através do profeta Malaquias, referiu-se ao casamento como sendo uma aliança entre o homem e a sua mulher:
“Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança”. (Malaquias 2.14)
A esposa foi chamada por Deus como “a mulher da tua aliança”, o que deixa claro qual é o enfoque bíblico do casamento. Esta aliança matrimonial não é apenas uma aliança dos cônjuges entre si, mas do casal com Deus. O matrimônio, portanto, é uma dupla aliança. Malaquias diz que Deus se faz presente testemunhando a aliança do casal. O mesmo conceito também nos é apresentado no livro de Provérbios:
“Para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira, que lisonjeia com palavras, a qual deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus”. (Provérbios 2.16,17)
Novamente as Escrituras condenam o abandono ao cônjuge, pois neste texto, assim como em Malaquias, a infidelidade é abordada. Nesta situação, é a mulher quem foi infiel ao amigo de sua mocidade e é chamada de alguém que se esqueceu da aliança do seu Deus. A palavra “aliança”, neste versículo de Provérbios, fala não apenas da aliança entre os cônjuges, mas da aliança deles com Deus. Fala da obediência que alguém deve prestar à Lei do Senhor e também se refere ao matrimônio como uma aliança da qual Deus quer participar.
No Antigo Testamento vemos Deus, por intermédio de Moisés, seu servo, entregando a Israel dez mandamentos que se destacavam de todos os demais. Eles foram chamados de “as palavras da aliança”:
“E, ali, esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras”. (Êxodo 34.28)
Um destes mandamentos mostra que preservar o casamento não é apenas uma obrigação da aliança contraída entre os cônjuges; é parte da aliança firmada com o próprio Deus: “Não adulterarás” (Êx 20.14). As ordenanças do Senhor foram escritas (incluindo a ordem de não adulterar) e o livro onde foram registradas passou a ser chamado de “o livro da aliança”:
“Moisés escreveu todas as palavras do Senhor… E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos. Então, tomou Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras.” (Êxodo 24.4a,7,8)
Portanto, o casamento é uma dupla aliança; é uma aliança dos cônjuges entre si, mas também é uma aliança de ambos com Deus. Logo, o Senhor está presente na aliança, no compromisso do casamento. Esta é uma das formas em que Deus pode ser a terceira dobra no relacionamento conjugal.
EDIFICAR COM A BÊNÇÃO DE DEUS
Outra forma como Deus pode e quer participar no casamento é podendo intervir, agir em nossas vidas e relacionamento conjugal. Não temos a capacidade de fazer este relacionamento funcionar somente por nós mesmos; aliás, temos que admitir nossa dependência de Deus para tudo, pois o Senhor Jesus Cristo mesmo declarou: “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). A Palavra de Deus nos ensina que precisamos aprender a edificar com a bênção de Deus, e não apenas com nossa própria força e capacidade:
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmo 127.1)
“Edificar a casa” é uma linguagem bíblica para a construção do lar, não do prédio em que se mora. Provérbios 14.1 declara que “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba”. Isto não quer dizer que temos uma mulher “pedreira” e outra “demolidora”, pois o texto fala do ambiente do lar e não de um edifício físico.
Há ingredientes importantes para edificação da casa (Pv 24.3), mas o essencial é cultivar diária e permanentemente a presença de Deus.
PARECIDOS COM DEUS
Uma outra maneira como Deus se torna parte em nosso casamento é como modelo e referência para nossas vidas. O Senhor é o padrão no qual devemos nos espelhar!
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.” (Efésios 5.1)
O Novo Testamento revela com clareza que o plano divino para cada um de nós é conformar-mo-nos com a imagem do Senhor Jesus Cristo:
“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Romanos 8.29)
As Escrituras declaram que fomos “predestinados” (destinados de ante-mão) para sermos conformes à imagem de Jesus! Cristo é nosso referencial de conduta; o apóstolo João declara que “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1 Jo 2.6). O apóstolo Pedro afirmou que devemos seguir os Seus passos, o que significa: caminhar como Ele caminhou (1 Pe 2.21). A transformação que experimentamos na vida cristã é progressiva (a Bíbia chama “de glória em glória) e tem endereço certo: tornar-nos semelhantes a Jesus (2 Co 3.18).
O Senhor Jesus atribuiu ao “coração duro” o grande motivo da falência do matrimônio (Mt 19.8). As promessas de Deus ao Seu povo no Antigo Testamento eram de um transplante de coração (Ez 36.26); o Senhor disse que trocaria o coração de pedra (duro, da natureza humana decaída) por um coração de carne (maleável, com a natureza divina). A nova natureza deve afetar nosso casamento. Se Deus passar a ser o modelo ao qual os cônjuges buscam se conformar, certamente se aproximarão um do outro e viverão muito melhor!
Pense em dois cônjuges cristãos manifestando as nove características do fruto do Espírito (Gl 5.22,23): “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. Se manifestarmos a natureza de Deus, andaremos na plenitude do propósito divino para os relacionamentos.
Cresci ouvindo meu pai dizer (e aplicar em relação ao casamento) o seguinte: “Quando duas coisas se parecem com uma terceira, forçosamente serão iguais entre si”. Ele dizia que se o marido e a mulher vão se tornando parecidos com Deus, então eles ficam mais parecidos um com o outro. No ano de 1995, quando eu era ainda récem-casado, eu vi num curso do “Casados Para Sempre”, ministrado pelo Jessé e Sueli Oliveira (hoje presidentes nacionais do MMI – Marriage Ministries Internacional), uma ilustração interessante: um triângulo que tinha na ponta de cima palavra “Deus” e nas duas de baixo as palavras “marido” e “esposa”. Nesta ilustração eles nos mostraram que quanto mais o marido e a esposa subiam em direção a Deus, mais próximos ficavam um do outro. Nunca mais eu a Kelly esquecemos este exemplo.
Quero falar de apenas três (entre muitos) valores que encontramos na pessoa de Deus e que deveríamos reproduzir em nossas vidas. Certamente muitos casamentos podem ser salvos somente por praticar estes princípios: amar, ceder e perdoar.
Amar
Se Deus será parte de nosso casamento como modelo e referência, então temos que aprender a andar em amor, uma vez que as Escrituras nos revelam que Deus é amor (1 Jo 4.8). A revelação bíblica de que Deus é amor não foi dada apenas para que saibamos quem Deus é, mas para que nos tornemos imitadores d’Ele:
“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” (Efésios 5.1,2)
Há diferentes palavras usadas no original grego (língua em que foram escritos os manuscritos do Novo Testamento) para amor: “eros” (que retrata o amor de expressão física, sexual), “storge” (que fala de amor familiar), “fileo” (que aponta para o amor de irmão e/ou amigo), e “ágape” (que enfoca o amor sacrificial). Quando a Bíblia fala do amor de Deus, usa a palavra “ágape”; este é o amor que devemos manifestar! Ao escrever aos coríntios, o apóstolo Paulo ensina como é a expressão deste amor:
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13.4-7)
Se imitarmos a Deus e manifestarmos este tipo de amor, as coisas certamente serão bem diferentes em nosso matrimônio!
Ceder
A grande maioria das brigas e discussões gira em torno de quem está certo, de quem tem a razão. Muitas vezes, não vale à pena ter a razão; há momentos em que a melhor coisa é ceder, quer isto seja agradável, quer não! Observe o que Jesus Cristo nos ensinou a fazer:
“Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes.” (Mateus 5.39-41)
Se seguirmos a Deus, como nosso modelo e referencial, e aos seus princípios, o casamento tem tudo para funcionar. O matrimônio não é um desafio por causa da pessoa com quem convivemos, e sim porque este convívio suscita nossa carnalidade e egoísmo e mostra quem nós somos! A dificuldade não está no cônjuge e sim em nossa inaptidão em ceder. Se amadurecermos nesta área, nossa vida conjugal definitivamente colherá os frutos.
Perdoar
Se imitarmos nosso modelo e referencial, que é Deus, e perdoarmos como Ele perdoa – como um ato de misericórdia e não de merecimento, incondicional e sacrificialmente – levaremos nosso relacionamento a um profundo nível de cura, restauração e intervenção divina. A instrução bíblica é muito clara em relação a isto:
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32)
Concluindo, sem Deus (presente, intervindo e como nosso referencial) no casamento será impossível viver a plenitude do propósito divino para o matrimônio. Mesmo um casal que nunca se divorcie, viverá toda sua vida conjugal aquém do plano de Deus; por melhor que pareça sua relação matrimonial aos olhos humanos, ainda estará distante do que poderia e deveria viver.

SÉRIE ARMADURA DO CRISTÃO - ESTUDO 8 - ORAÇÃO




ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE: A ARMADURA DO CRISTÃO
Durante oito semanas examinamos, à luz da Bíblia, a realidade da batalha espiritual que está em curso neste mundo. É uma batalha entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, Deus e Satanás. Seremos encorajados a nos revestir do Senhor e da força do seu poder. Conhecemos a armadura que Deus deixou disponível para todo cristão em sua jornada vitoriosa. Em Ef. 6 Paulo analisa as sete peças principais do equipamento do soldado (o cinto, a couraça, as sandálias, o escudo, o capacete, a espada e a oração) e as emprega como ilustrações (da verdade, da justiça, do evangelho da paz, da fé, da salvação, da Palavra de Deus e da força motriz), que nos equipam em nossa luta. Hoje veremos o último estudo:
Estudo 8 - A ORAÇÃO
“Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito” - Efésios 6:18
Finalmente Paulo chega à arma mais poderosa: a Oração. É a mais forte de todas as sete peças da Armadura do Cristão. Usar esta arma é orar em todas as ocasiões no Espírito.
Antes da batalha era costume o soldado ficar de vigília junto das suas armas. O apóstolo Paulo, depois de descrever toda a armadura do soldado, apresenta-nos agora a disposição com que o lutador parte para a luta.
A Oração é o instrumento da fé. É ela que dá valor à armadura do cristão, pois ela clarifica-nos sobre a nossa dependência de Deus e a nossa incapacidade diante dos adversários. É importante para o soldado conservar o contacto com o comando.
Sem oração, o combatente cristão, embora bem resguardado e bem armado, não pode considerar-se vitorioso. A oração representa a garantia de apoio da retaguarda, de onde continuará a vir a munição, armas e alimento.
Permite o Cristão que o Espírito Santo, que nele habita, intercede no seu íntimo, com gemidos dolorosos e verdadeiro conhecimento da vontade de Deus, opere poderosamente. Use ele toda a espécie de oração, às vezes uma oração curta e fervorosa pedindo socorro, outras, a prece calma da comunhão. Persevere em oração, vigilante e insistente, nela orando sem cessar.

Por quê a Oração? Será ela importante para o soldado cristão? Cremos que sim, pois:
a) É a posição do crente no seu relacionamento com Cristo. “Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor” (Efésios 6:10a).

b) É através dela que podemos experimentar a força do poder de Deus, o Espírito Santo, quando ele nos enche e capacita. “Sede fortalecidos (...) na força do seu poder” (Efésios 6:10b).

c) Só através da oração é que podemos sentir que a Armadura está completa, pois é de Deus (Efésios 6:17).

d) Não haverá êxito no combate espiritual sem a oração (Efésios 1:15-23).

A Oração é uma arma sempre à mão, para usar em todas as direções. São três as coisas que devemos notar aqui com respeito à Oração:

a) Deve ser constante. Se deve orar em todos os momentos da vida. Talvez a maior falta da vida cristã seja o medo que temos de orar a sós nas grandes crises da vida. Só pela oração diária o cristão se fortalece cada dia.
Paulo exorta os crentes, dizendo: “Orai sem cessar” (I Tessalonicenses 5:17), “Perseverai na oração” (Romanos 12:12), “orando em todo o lugar” ( I Timóteo 2:8 ) e “perseverai na oração” (Romanos 12:12).
b) Deve ser intensa. Não pode ser sonolenta, mas perseverante. Exige concentração. Uma oração frouxa não leva a nenhuma parte. Exige a concentração em Deus de todas as faculdades. Jesus ensinava que devemos “orar sempre, sem desfalecer” (Lucas 18:1).
c) Não deve ser egoísta. Ela deve abarcar todo o povo consagrado a Deus. Devemos aprender a orar tanto e tão intensamente pelos outros como por nós próprios. Tiago aconselha os crentes a “orarem uns pelos outros” (Tiago 5:16).

Com a Oração o Senhor nos dá a certeza da vitória. Ele nos responderá como lhe aprouver, pois “para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” ( I João 3:8 ).

A Oração é importante, porque:
a) Jesus diz-nos que devemos pedir para receber (Mateus 7:7a). Devemos orar para não cairmos em tentação. A Oração é o termômetro da fé do cristão. A Palavra de Deus, juntamente com a oração, estão unidas no propósito divino e devem ser usadas em conjunto (Efésios 6:10).

b) O Senhor manda orar para que não entremos em tentação, porque a carne é fraca (Mateus 26:41).

d) Devemos vigiar em todo o tempo, para escaparmos da tentação do Diabo (Lucas 21:36).

e) Devemos orar para sentirmos a alegria da resposta divina (João 16:24).

O Senhor Jesus chamou a atenção dos seus seguidores para o poder da oração (Mateus 26:53). Ele ensina com palavras aquilo que já nos ensinara com o exemplo.

Vejamos o seu exemplo:
- a) Começava o dia em oração (Marcos 1:35).
- b) Orava ao entardecer (Marcos 6:46-47).
- c) Orava quando iniciava a sua vida de trabalho (Lucas 3:21).
- d) Passava noites em oração (Lucas 6:12).
- e) Orava com os seus discípulos (Lucas 9:28).
- f) Orava em público (Mateus 11:25).
- g) Orou no Getsêmane (Mateus 26:36).
- h) Orava pelos seus seguidores (Lucas 22:32).
- i) Orou na cruz (Lucas 23:34).
- j) Deu aos seus discípulos a oração modelo, conhecida como o Pai Nosso (Mateus 6:9-13).

Se Jesus, sendo divino, sentia necessidade de estar em comunhão com o Pai, é evidente que numa vida cristã, digna desse nome, a oração há de ocupar lugar de realce no cristão.

Oramos ao nosso bom Deus para que este Estudo seja uma bênção para todos quanto dele façam uso. Gostaríamos que ele fosse o ponto de partida para uma vida de íntima comunhão com Deus e de vidas salvas por Jesus Cristo, o nosso amado Salvador.

SÉRIE ARMADURA DO CRISTÃO - ESTUDO 7 - ESPADA




ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE: A ARMADURA DO CRISTÃO
Durante oito semanas examinamos, à luz da Bíblia, a realidade da batalha espiritual que está em curso neste mundo. É uma batalha entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, Deus e Satanás. Seremos encorajados a nos revestir do Senhor e da força do seu poder. Conheceremos a armadura que Deus deixou disponível para todo cristão em sua jornada vitoriosa. Hoje veremos:
Estudo 7 - A ESPADA DO ESPÍRITO
17 Usem ... a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.
• O soldado romano usava o gladius ou gládio (de onde vem a palavra gladiador). Era uma espada com uma lâmina longa (50-55 cm), a arma por excelência do legionário romano, levado à direita da cintura;
Alguns comentaristas observam que a espada é a única arma usada para o ataque na série da armadura descrita. De fato, a espada é tanto uma arma defensiva como ofensiva. A implicação dela ser uma espada curta é que a luta envolve encontros próximos com o inimigo, o que demanda o uso de uma arma relativamente leve e flexível.
Trata-se da palavra RHEMA que é a palavra específica para cada ocasião, diferente da palavra LOGOS, que é a palavra eterna.
A espada do Espírito é a palavra eterna de Deus aplicada no dia-a-dia.
Manejar a espada do Espírito é apresentar e defender as verdades bíblicas e atacar as crenças não-bíblicas com a Verdade da Palavra de Deus aplicada à situação concreta.
Também é o único modo eficaz de vencer as mentiras do Maligno.
PARA USAR BEM A ESPADA DO ESPÍRITO...
1) SUA ESPADA PRECISA SER FORTE
Cl 1.10-11 E isso para que vocês vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus e sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria.
• O poder do Espírito não vem de qualquer jeito. Deus primeiro precisa nos provar.
Falar do processo de fabricação da espada: calor, pancada, frio.
2) SUA ESPADA PRECISA ESTAR AFIADA
Ef 5.18-20 Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor, dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo.
• Com o tempo a espada perde o corte. Precisamos renovar nossa comunhão com o Espírito Santo.
Precisamos também renovar nossas forças em ambientes de culto como as celebrações e os pequenos grupos.
3) SUA ESPADA PRECISA ESTAR NO LUGAR CERTO
Fl 3.13-14 Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.
• Precisamos definir nossas prioridades. O que vamos carregar em nosso cinto?
Também não podemos servir a Deus com o coração dividido.
4) SUA ESPADA PRECISA SER DO MATERIAL CERTO
Pv. 4.23 Acima de tudo, guarde o seu coração, pois dele depende toda a sua vida.
• Para ser forte, a espada precisa ser feita do melhor material.
Mais do que os nossos dons, conhecimentos e experiências, o Espírito usa o nosso caráter.
5) SUA ESPADA PRECISA SER BEM MANEJADA
2 Tm 2.15 Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade.
• A Bíblia foi inspirada pelo Espírito Santo. A Bíblia também é chamada de espada.
Não manejamos o Espírito, mas podemos manejar (usar) bem a Palavra inspirada pelo Espírito.
O soldado sem treinamento, com treinamento ruim ou incompleto, morre mais cedo no campo de batalha.
Estude a Bíblia todos os dias. Medite nela. Leia livros sobre a Bíblia, pergunte. Quem sabe você pode até mesmo ir a um seminário?
6) SUA ESPADA PRECISA SER UNGIDA
Ef 6.18 Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.
• Unção significa revestimento espiritual. Unção também é símbolo de separação/santificação. Os reis, os profetas, os sacerdotes e os lugares sagrados eram ungidos.
Não basta ter o melhor material e o melhor treinamento. O soldado cristão precisa de unção.
Não existe unção sem oração. Somente a oração libera o poder da unção.
CONCLUSÃO
Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Rm 8.37-39
• Em Cristo vamos triunfar sobre os exércitos das trevas.
• O resultado dessa batalha ecoará por toda a eternidade.

SÉRIE ARMADURA DO CRISTÃO - ESTUDO 6 - CAPACETE




ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE: A ARMADURA DO CRISTÃO

Estamos examinando, à luz da Bíblia, a realidade da batalha espiritual que está em curso neste mundo. É uma batalha entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, Deus e Satanás. Seremos encorajados a nos revestir do Senhor e da força do seu poder. Conheceremos a armadura que Deus deixou disponível para todo cristão em sua jornada vitoriosa.
Estamos em guerra – Efésios 6.17
“Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”.
Estudo 6 - O CAPACETE DA SALVAÇÃO
ESTAMOS EM GUERRA
Pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais. Efésios 6.12
Vimos nas lições anteriores que precisamos estar preparados para a guerra espiritual.
Paulo utiliza as várias partes de uma armadura de um soldado romano para nos ensinar verdades espirituais.
• O CAPACETE COMO PROTEÇÃO
Quê lições Paulo nos ensina esta figura de linguagem, a partir do uso do capacete do soldado romano?
• Era feito de um metal resistente, tal como o bronze ou ferro.
O forro interno era de feltro ou de esponja que tornava o peso confortável.
Segundo estudiosos, poucas armas poderiam romper o capacete e ferir o soldado.
Na maioria das vezes, havia um visor móvel que dava uma melhor proteção frontal.
Eram muito bonitos e alguns tinham plumas magníficas.
O CAPACETE COMO ARMA DE PROTEÇÃO ESPIRITUAL
VAMOS VER ALGUMAS VERDADES SOBRE ESSA PROTEÇÃO
• O CAPACETE DA SALVAÇÃO É A PALAVRA. DE DEUS.
“Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”
(EF 6.17)
Nós precisamos conhecer a palavra de Deus para enfrentarmos os dias ruins.
“Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo”.
EF 6.13
Jesus usou a Bíblia na batalha espiritual que enfrentou no deserto.
Mt 4.1-10
Jesus lhe disse: "Retire-se, Satanás! Pois está escrito: 'Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto'
(MT 4.10)
• O CAPACETE DA SALVAÇÃO PROTEGE A NOSSA MENTE DAS MENTIRAS ESPIRITUAIS.
“Se és o Filho de Deus, joga-te daqui para baixo”. Pois está escrito:” ‘Ele dará ordens a seus anjos a seu respeito, e com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra’”
Mt 4.6
No texto de Mateus 4.1-10, nos ensina que Satanás procurou distorcer a Palavra de Deus a fim de levar Jesus ao erro, a pecar contra o Pai, e a fugir do propósito que estava reservado a ele.
Jesus estava seguro das verdades que o Pai havia falado a ele. Sua mente estava protegida. Jesus usou a “Palavra” para refutar as mentiras e vencer a batalha espiritual que travou.
Sua mente está cheia da palavra de Deus?
Você consegue distinguir entre o certo e errado?
É preciso usar o Capacete da Salvação que é a Palavra de Deus. Ela é o único referencial da verdade.
• O CAPACETE DA SALVAÇÃO NOS GARANTE DESFRUTAR DAS PROMESSAS DE DEUS NO PRESENTE.
“O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente”.
Jo 10.10
Jesus disse que sua vida em nós produz vida plena, abundante, uma vida de satisfação.
Quando as promessas de Deus estão em nossa mente, podemos experimentá-la em nosso dia a dia.
Paulo nos ensina nesta carta aos Efésios que a batalha espiritual acontece diariamente. Por isso, as promessas da presença de Deus devem ser exercitadas a cada momento.
• O CAPACETE DA SALVAÇÃO PROTEGE A NOSSA CONVICÇÃO SOBRE O FUTURO
Será que eu estou seguro?
Como será o dia de amanhã?
O que vai acontecer após a morte?
A Bíblia registra várias promessas de Deus para nós. A Salvação começa no presente e se estende para a eternidade.
Jesus disse:
"Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim. Na casa de meu Pai há muitos aposentos; se não fosse assim, eu lhes teria dito. Vou preparar-lhes lugar. E se eu for e lhes preparar lugar, voltarei e os levarei para mim, para que vocês estejam onde eu estiver.
Jo 14.1-3
A certeza e a alegria da salvação são garantias espirituais que nos permitem repousar em paz. Nosso futuro está nas mãos de Deus.
JÁ QUE TENHO A MINHA DISPOSIÇÃO O CAPACETE DA SALVAÇÃO, O QUE DEVO FAZER PARA VENCER A BATALHA ESPIRITUAL?
VAMOS VER PELO MENOS TRÊS ATITUDES IMPORTANTES.
PARA VENCER A BATALHA ESPIRITUAL...
1) TOME POSSE DAS PROMESSAS DE DEUS
10 Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder.
O apóstolo Paulo nos adverte de que tudo o que formos fazer, devemos ter a consciência de que precisamos de Deus. Suas promessas e instruções dependem da nossa vida nele.
• Somente tomando posse das promessas de Deus é que podemos vencer. Não é por nossa própria força.
Devemos nos fortalecer nas promessas do Senhor, debaixo da sua forte mão. Sua palavra não falhará.
Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão.
Mt 24.35
2) USE O CAPACETE EM TODO TEMPO
“Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”
(EF 6.17) – (grifo meu)
É nossa responsabilidade tomar, vestir e utilizar as armas espirituais que Deus coloca a nossa disposição.
A instrução sobre a batalha espiritual aparece no imperativo – USE – (....)
• Estamos em guerra, e o soldado atento não deve se descuidar. Deve proteger a sua cabeça, sua mente.
3) DEPENDA DE DEUS
Ef 6.18 Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.
• Equipar-se com toda a armadura de Deus não deve ser uma ação mecânica, mas uma expressão da nossa confiança na direção de Deus, e uma declaração de nossa dependência dele.
As Escrituras Sagradas, que é o nosso “Capacete da Salvação”, permanece junto à oração, como duas armas principais que o Espírito Santo coloca em nossas mãos.
Jesus disse que sem ele nós não poderíamos fazer coisa alguma (João 15.5)
CONCLUSÃO
• Leia a Bíblia, “Palavra de Deus” para nós.
O capacete da salvação protege nossa mente, nossas vidas, nossas convicções.
A batalha espiritual é uma realidade, por isso, arme-se, esteja preparado.
Fortaleça-se nas promessas de Deus
Proteja sua mente o tempo todo
Dependa de Deus em oração
“Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus”. Ef 1.17

SÉRIE ARMADURA DO CRISTÃO - ESTUDO 5 - ESCUDO




ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE: A ARMADURA DO CRISTÃO

Durante oito semanas examinaremos, à luz da Bíblia, a realidade da batalha espiritual que está em curso neste mundo. É uma batalha entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, Deus e Satanás. Seremos encorajados a nos revestir do Senhor e da força do seu poder. Conheceremos a armadura que Deus deixou disponível para todo cristão em sua jornada vitoriosa. Hoje veremos
Estudo 5 - O ESCUDO DA FÉ
v.16 ...usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno.
• Antiga arma de defesa, o escudo era feito de couro ou de metal, geralmente de forma circular ou oval. Os soldados prendiam o escudo num dos braços(quase sempre o esquerdo), por meio de braçadeiras, para se protegerem dos golpes de espada ou de lança.
• Existia duas espécies principais de escudo: o tsinnah, que encobria toda a pessoa, e o magen, para usar-se nos conflitos corpo a corpo. Eram usados para repelir os golpes do inimigo e também para abrigar-se quando os arqueiros inimigos desferiam suas flechas.
O exército romano ajoelhava-se no chão e erguia um muro de escudos para bloquear os mísseis flamejantes. Os Salmos estão repletos da figura do escudo, referindo-se metaforicamente ao amparo de Deus (Sl.3.3; 5.12; 7.10; 18.2,30; 28.7; 33.20; 59.11; 84.9,11; 115.9-11; 119.114; 144.2).
Bendito seja o SENHOR, a minha Rocha, que treina as minhas mãos para a guerra e os meus dedos para a batalha. Ele é o meu aliado fiel, a minha fortaleza, a minha torre de proteção e o meu libertador, é o meu escudo, aquele em quem me refugio. Sl 144.1-2
Porque este escudo é chamado de escudo da fé?
Porque a fé nos protege dos dardos inflamados do inimigo.
Satanás tenta de todas as formas nos atingir. Nem sempre ele pode se aproximar de nós, porque “o anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra”. Sl 34.7. Então ele procura nos atingir de longe, lançando os seus “dardos” ou “setas inflamadas”. Eis algumas de suas mais perigosas setas:
• SETA DA INCREDULIDADE
O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. 2 Co 4.4
Quando o homem permite que a incredulidade contamine os seus pensamentos, ele afasta todas as possibilidades de Deus operar a seu favor.
Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam. Hb 11.6
• A incredulidade anda junto com a perversidade (Mt 17.17);
Onde há incredulidade ocorrem poucos milagres (Mc 6.4-6);
A incredulidade não nos deixa desfrutar do “descanso” do Senhor (Hb 3.18,19).
SETA DO MEDO
“...quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me!" Mt 14.30.
Sentimos medo, quando não podemos controlar uma situação ameaçadora. Quando o inimigo se apresenta mais forte e mais poderoso do que nós! O que fazer quando isso acontece? Como podemos vencer o medo? Vejamos o exemplo do rei Jeosafá, em II Cr 20:
Ele orou, jejuou e buscou ao Senhor, vers. 1-4;
Ele confessou a Palavra do Senhor, vers. 5-9;
Ele ouviu a Palavra de Deus, vers. 14-17;
Ele adorou e louvou ao Senhor, vers. 18-21;
Ele obteve grande vitória do Senhor, vers. 22-26;
Ele se alegrou em Deus e obteve repouso, 27-30.
'Não tenham medo nem fiquem desanimados por causa desse exército enorme. Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus’. 2 Cr 20,15b
• SETA DA DÚVIDA
A dúvida é a companheira inseparável do medo. Satanás é o mestre da dúvida. Ele faz tudo para que duvidemos...
Da veracidade de Deus (Gn 3.1-5);
Do amor de Deus (Jó 2.7-10);
De nossa experiência com Deus (Mt 4.3);
A dúvida dificulta a operação de Deus em nossas vidas (Mt 14.28-32);
O homem que duvida é inconstante em todos os seus caminhos (Tg 1.6-8);
Jesus disse para termos fé em Deus, sem qualquer dúvida e, obteremos tudo o que quisermos, conforme a sua vontade! (Mc 11.22-24);
• Tudo é possível ao que crê! (Mc 9.23).
SETA DA CULPA
“...foi lançado fora o acusador dos nossos irmãos, que os acusa diante do nosso Deus, dia e noite”. Ap 12.10
Satanás tenta nos imobilizar usando a estratégia da acusação. Seu objetivo é manter sempre as nossas consciências sobrecarregadas com o peso da culpa. Ele está sempre procurando trazer à nossa memória a lembrança dos nossos erros e pecados passados. Seu propósito é nos roubar a paz e a confiança no Senhor, e nos fazer sentir rejeitados por Deus! No entanto, podemos ser vitoriosos sobre tudo isso! Na sequência de Ap. 12.10 vem 12.11:
“Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho que deram; diante da morte, não amaram a própria vida”. Ap 12.11
Neste texto, nós temos as três atitudes de fé para vencermos a “seta da culpa”:
ü Fé na eficácia do sangue do Cordeiro. (I Jo 1.7; Hb 9.14; Ef 2.13,14);
ü Fé no testemunho da Palavra. Ou seja, quando confessamos o que a Sua Palavra diz, a nosso respeito, vencemos todos os dardos inflamados do maligno. A incredulidade, a dúvida, o medo e a culpa caem por terra, e perdem o poder de nos afetar. Este é o escudo da fé.
• Rendição completa a Deus. Isto significa que deixamos de confiar em nós mesmos, porque já “estamos mortos e a nossa vida está escondida com Cristo em Deus!”. (Cl 3.3)
Vença pela fé os gigantes da incredulidade, dúvida, medo, culpa, e todos os demais que o inimigo colocar diante de você.
Vença os gigantes com o escudo da fé, como Davi venceu. 1 Sm 17.1-50
PARA VENCER OS GIGANTES COM A SUA FÉ...
• APROVEITE AS OPORTUNIDADES
Conhecemos Davi como pastor, músico, salmista, lutador, rei. Mas a porta para uma carreira bem sucedida para ele apareceu no Vale de Elá.
“Enquanto conversava com eles, Golias, o guerreiro filisteu de Gate, avançou e lançou seu desafio habitual; e Davi o ouviu”. v.23
“Davi perguntou aos soldados que estavam ao seu lado: "O que receberá o homem que matar esse filisteu e salvar a honra de Israel? Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?". v.26
• Ninguém jamais consegue qualquer coisa de importância se não aproveitar as oportunidades. A covardia das forças armadas israelitas, incluindo o Rei Saul, era uma porta aberta para Davi. O mesmo menino pastor que havia matado um leão e um urso diria ao rei “este incircunciso filisteu será como um deles...” (17.36).
NÃO PERMITA QUE NADA O DETENHA
O irmão mais velho de Davi, Eliabe, falou com desdém:
"Por que você veio até aqui? Com quem deixou aquelas poucas ovelhas no deserto? Sei que você é presunçoso e que o seu coração é mau; você veio só para ver a batalha". v.28
Outros que minimizavam poderiam ter dito: “ele é jovem e inexperiente; é a exuberância da juventude”. Um jovem piedoso e cheio de fé pode fazer muita diferença!
A fé remove montanhas. Não fique parado. Não ceda ao primeiro obstáculo. Siga em frente!
• APRESENTE-SE PARA A BATALHA
Davi disse a Saul: "Ninguém deve ficar com o coração abatido por causa desse filisteu; teu servo irá e lutará com ele". v. 32
O jovem pastor não se intimidou diante de Golias. Havia matado um leão e um urso, e a afronta não era contra ele e seu povo, mas contra o Senhor dos Exércitos a quem Davi servia. Um cajado, 5 pedras e uma atiradeira na mão!
• CREIA NA VITÓRIA
“Davi, porém, disse ao filisteu: "Você vem contra mim com espada, com lança e com dardos, mas eu vou contra você em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou. 46 Hoje mesmo o SENHOR o entregará nas minhas mãos... Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o SENHOR concede vitória; pois a batalha é do SENHOR, e ele entregará todos vocês em nossas mãos". v.45,47
Com sua fé no Deus vivo, Davi venceu todo o medo. O medo nos afasta de Deus e da vitória que somente ele pode nos dar. O povo de Israel ficou 40 anos vagando no deserto porque teve medo e não confiou em Deus para conquistar a Terra Prometida.(Dt 1).
Você se lembra da declaração de Davi no Salmo 27.1?
“O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O SENHOR é o meu forte refúgio; de quem terei medo?”. Sl 27.1
• SEJA MOVIDO POR UM PROPÓSITO MAIOR
Davi fala ao seu oponente que a vitória tinha um propósito maior:
“...e toda a terra saberá que há Deus em Israel”. v.46
A nossa batalha tem por objetivo a glória de Deus. Não a nossa própria glória ou honra, mas a exaltação do nome do Senhor. Ele é digno!
“Assim Davi venceu o filisteu com uma atiradeira e uma pedra; sem espada na mão, derrubou o filisteu e o matou”. v.50

CONCLUSÃO
O escudo dos soldados cobria o corpo todo e era usado para apagar as flechas com fogo lançadas contra eles. A fé é o escudo que cobre todo nosso corpo; com ela estamos protegidos dos ataques de nosso inimigo. Mas não podemos ter fé em nossa própria força, temos que ter fé em Deus.
Na borda do escudo havia ganchos para que um soldado se enganchasse no outro e assim formassem uma barreira enorme. Se andarmos unidos com nossos irmãos, um ajuda o outro a ter fé.
O Senhor diz que nossa fé é pequena, mas pode crescer (Mc 4.31 e 32). Ela cresce quando ouvimos a palavra de Deus (Rm 10.17). Vamos pedir para Jesus aumentar nossa fé (Lc 17.5) porque se ela for grande, Deus poderá fazer coisas impossíveis (Mt 17.20).
A gente também tem que fazer a nossa parte. Não basta ter fé, a gente tem que demonstrá-la: orando, trabalhando na obra de Deus, falando de Jesus aos nossos amigos (Tg 2.17).
Nesta semana Satanás certamente atacará com setas de mentiras e golpeará no seu ponto fraco. Identifique o ataque e se defenda com o escudo da fé.
São muitos os que dizem a meu respeito: "Deus nunca o salvará!". Mas tu, SENHOR, és o escudo que me protege; és a minha glória e me fazes andar de cabeça erguida. Sl 3.2-3
Deus está levantando uma geração de homens e mulheres de fé que ousam sonhar os Seus sonhos e fielmente se deixar conduzir por eles. Certamente você faz parte desta geração que já faz diferença nesse tempo de grandes conquistas.
33 Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. 34 Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós. 35 Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? 36 Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro". 37 Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Rm 8.33-37
Apropriando-se do escudo da fé
Amado Pai Celestial, pela fé eu me aproprio da proteção do escudo da fé. Com a tua santa presença para envolver-me como uma cápsula, oferecendo-me proteção total contra todos os dardos inflamados. Concede-me a graça de aceitar o teu propósito ao permitir que algumas das flechas de Satanás ultrapassem o escudo e, ainda assim, louvar-te por isso. Ajuda-me a estar concentrado na tua presença e não nas setas do inimigo.
Em nome do Senhor Jesus Cristo, clamo que me guardes e protejas dos ataques do reino de Satanás. Concede-me fé e aumenta a cada dia a minha fé no teu sangue e no teu grande poder, Senhor. Que os teus anjos ministradores, acampados ao redor de mim, frustrem toda a estratégia do diabo e de seus demônios contra minha vida, meu lar, ministério, minha igreja. Aproprio-me da vitória do sangue do Senhor Jesus Cristo e creio que, por meio dele, sou mais do que vencedor. Amém!