quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SÉRIE DESPERTAR PARA O EVANGELISTMO - ESTUDO 5



ESTUDO 5 - A ESPERANÇA DO VERDADEIRO CRISTÃO
Passagens Bíblicas: Romanos 8.16-25; II Coríntios 4.16-18
Memorizar: Tito 2.13

Introdução
O apóstolo Paulo fez uma bela advertência quando se expressou sobre a esperança “Se esperamos nesta vida, somos os mais miseráveis...” (I Coríntios 15.19). O fato verdadeiro que Jesus prometeu a vida eterna aos que permanecem firmes até o fim (João 5.24).
I. DESCREVENDO A ESPERANÇA
a) O Que é a Esperança?
Esperança é o ato de esperar aquilo que se deseja. É uma expectativa relacionada a uma promessa. É manter confiante perseverança para se alcançar o futuro. O cristão tem sua visão direcionada para o futuro. Mesmo passando por tribulações, o crente não deve deixar sua esperança se desvanecer quando os sofrimentos ou adversidades se apresentarem em larga escala. O apóstolo aconselha que devemos lançar mão da esperança proposta, a qual temos por âncora da alma, segura e firme e que penetra além do véu, onde Jesus, como precursor entrou por nós à direita de Deus Pai como nosso intercessor.

b) Como obter a Esperança
A esperança é fruto da experiência com Cristo (Romanos 5.3-5). É a comunhão com Deus que faz o crente entender coisas que são ocultas ao homem natural.
O cristão não tem motivos para viver triste. A tristeza em sua vida é passageira porque ele possui um regozijo que a ultrapassa.

II. A RECOMPENSA DA ESPERANÇA
A visão do verdadeiro cristão está direcionada para um futuro eterno com Jesus. O salvo aguarda, com expectativa, o grande momento da volta do Senhor Jesus, a qual poderá acontecer a qualquer instante.

a) A Esperança no Presente
Enquanto o crente vive nesta vida terrena, é claro que ele necessita de sobreviver como todo o ser humano. Não é pecado desejar prosperidade. O homem foi dotado, por Deus, de instintos para o seu bem viver. Um deles é o instinto de aquisição. O que constitui pecado é a ganância, a avareza, a cobiça, a inveja. Valorizar mais o material do que o espiritual, isso sim é condenado pelo Senhor (Mateus 6.19). Ele sabe que tudo pertence ao Senhor. Que é apenas um dos bens

b) A Esperança do Porvir
A esperança e a fé se completam. É como se a esperança fosse o caminho para se alcançar aquilo que se aguarda por fé. É a esperança nas coisas futuras que desvia a atenção do crente das coisas terrenas. Alguns estão oferecendo um evangelho que muda a vida material de uma hora para outra. O pobre se torna rico, o desempregado vira empresário, o que ganhava salário mínimo vai ter condições de possuir um carro importado, e assim por diante. Esse é um evangelho fraco, mentiroso e enganoso. O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que nele crê (Romanos 1.16). O apóstolo Paulo disse: “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas coisas que se não se vêem, porque as coisas que se vêem são temporárias e as coisas que se não vêem são eternas - II Coríntios 4.18. Aquele que coloca como prioridade do evangelho as coisas materiais está depreciando todo o sacrifício feito por Jesus. O Evangelho oferece salvação, vida eterna com Cristo.
A esperança e a fé se completam. É como se a esperança fosse o caminho para se alcançar aquilo que se aguarda por fé.
Portanto, a esperança maior do cristão é naquilo que não se vê. O verdadeiro cristão espera ser arrebatado por Cristo se não passar pela morte. (I Tessalonicenses 4.17).

CONCLUSÃO
O crente tem convicção de sua fé. Tem esperança de vida eterna através de Jesus. Sabe que Jesus é o único caminho que conduz à salvação. O mundo jaz no maligno. Ele é enganador e mentiroso. Distrai as pessoas com falsos conceitos de salvação. Então, as pessoas começam crer em reencarnação, purgatório, salvação pelas obras, pensam que depois da morte serão salvas por orações feitas por parentes aqui na terra; outros acreditam que não existe inferno, nem haverá julgamento porque Deus é Pai amoroso. Quanto engano!!! A hora de apresentar o verdadeiro Salvador é agora. Ele disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” João 14.6

SÉRIE DESPERTAR PARA O EVANGELISMO - ESTUDO 4



ESTUDO 4 - A BUSCA CONSTANTE DA SANTIDADE
Passagem Bíblica: Gálatas 5.1,16-25
Memorizar: Hebreus 17.14

Introdução
Ser santo nos dias atuais é muito difícil, quando a humanidade está sendo levada impiedosamente para a prática do mal. Mas se Deus requer de seus filhos que vivam em santidade é porque isso é possível. Mesmo que para conseguir tal situação seja necessário que o crente abra mão de muita coisa que ele aprecia. Deus requer do homem algumas coisas que às vezes lhe parecem difíceis, mas Deus nunca pede nada impossível. Se o crente contar apenas com a sua disponibilidade de força e capacidade, nunca conseguirá a vida de santidade necessária para agradar a Deus. É preciso, pois, que ele aprenda a depender do Espírito Santo e deixe que Ele conduza todos os seus passos.

I. SANTIFICAÇÃO: RESULTADO DA JUSTIFICAÇÃO
Falar em santidade nos dias atuais, para muitos, parece ser sinônimo de falta de juízo, ou melhor, loucura mesmo. O mundo está de tal forma escravizado pelo pecado, que as pessoas perderam o conceito de santidade. Os limites vão se alargando e quanto mais liberdade o homem possui mais ele a deseja, e mais se distancia do padrão dado por Deus.. Alguns acham que santos foram somente aquelas pessoas que nos tempos antigos viveram em conventos, enclausuradas, isoladas em montanhas onde viviam como eremitas, separadas da sociedade ou longe do convívio com outras pessoas. O conceito de santidade encontrado na Bíblia é bem diferente.

1. O Que se Entende Por Santificação
Santificação significa tornar-se santo; significa também: Separação – viver no mundo, mas não compartilhar com o que ele oferece, com aquilo que não agrada a Deus.
(II Coríntios 6.17-18). Dedicação – O crente é separado do mundo para dedicar-se a Deus (Gálatas 2.20). Purificação – É a condição de retidão que Deus exige dos seus filhos. Significa limpeza, pureza (Hebreus 9.13). Consagração – significa viver em conformidade com a natureza divina (I Pedro 1.16). A santidade e a fidelidade se harmonizam. Fidelidade –significa obedecer e praticar aquilo que Jesus determinou. Enquanto que a santidade é a maneira como se pratica.

2. O Caminho Para a Santificação
A santificação é algo que se alcança paulatinamente, com o crescimento espiritual (Efésios 4.13), que vem com o estudo sistemático da Palavra. Santidade é, pois, separar-se do pecado (I Pedro 2.9) e voltar-se para Deus em obediência ao seu querer. Só através da identificação com Cristo em sua morte, o homem poderá alcançar condições de se santificar. Isso deve estar bem claro na memória de cada cristão. Como diz o apóstolo Paulo: sabendo (Romanos 6.6), isto é, tomando conhecimento, tendo certeza. Considerai-vos (Romanos 6.11): significa fazer análise, aceitar, fazer considerações acerca do assunto. Apresentar-vos (Romanos 6.13): após tomar conhecimento da situação, considerar e aceitar o fato, o crente deve apresentar-se a Deus “como vivo dentre os mortos”, isto é, ressuscitados com Cristo para viver em santificação. Entende-se, pois, qua a entrega total da vida do crente para a santificação é um oferecimento a Deus, é um culto racional (Romanos 12.1). A razão permanece viva, a mente, o raciocínio não ficam afetados ou paralisados (I Coríntios 14.32). Tudo é praticado com consciência.
3. Passos dados em direção à santidade – o homem, por melhor que ele seja, não pode aproximar-se de Deus. Ele precisa, em primeiro lugar, restaurar sua situação. Isso só acontece através da salvação oferecida por Jesus.
Primeiro passo – arrependimento – significa reconhecer seu estado de pecador (Romanos 3.23) e crer em Jesus como Salvador. Segundo passo – perdão – reconhecendo sua culpa e arrependendo-se é alcançado pela misericórdia divina (Colossenses 3.13; I João 2.12) e seus pecados são perdoados. Terceiro passo – regeneração – o passo seguinte ao perdão é a regeneração que significa mudança em todos os sentidos. Mudança de dentro para fora (João 15.3). Quarto passo – justificação – significa que não existe mais nenhuma acusação contra o regenerado que seja levado em conta. Jesus levou na cruz todas as ofensas e pecados e aquele que crê no Seu sacrifício é justificado por Ele (Romanos 5.1; Efésios 2.13-16).)
4. Alcançando a Santificação – (I Tessalonicenses 4.3) – A vontade de Deus é que Seus filhos sejam santos. O que se deve santificar – O homem é um ser tricotônico, isto é, constituído de espírito, alma e corpo (I Tessalonicenses 5.23). Ele é também um indivíduo, o que significa que nada atua em separado. Por essa razão, tudo no homem deve ser santificado.
a) A Santificação do Espírito
É com o espírito que o homem toma consciência do bem e do mal, do que é certo e do que é errado (Salmo 3.2; 51.10-12; II Coríntios 7.1). É com o espírito que nos ligamos a Deus.

b) A Santificação da Alma
A alma é a sede da vontade, dos sentimentos e das emoções. Se os nossos sentimentos e a nossa vontade forem puros as nossas ações também serão puros (Filipenses 2.2-5; 4.7-8; I Pedro 1.22).

c) A Santificação do Corpo
O corpo precisa ser puro porque é o templo do Espírito Santo ( I Coríntios 6.13,19).
O primeiro versículo de Gálatas 5 fala da liberdade que Cristo concedeu através da salvação. Paulo bem conhecia o pensamento de sua época com relação à santidade e ao viver religioso. Aqueles legalistas fariseus ensinavam que a observância da lei mosaica, por exemplo, a circuncisão, o lavar das mãos, os cerimoniais, etc., eram necessários para a garantia da justificação. Porém, Paulo mesmo enfatiza que Cristo veio libertar a pessoa desse tradicionalismo enganoso e conceder-lhes a justificação pela Sua obra redentiva. Depois de liberto, o homem precisa demonstrar firmeza em suas crenças para não voltar à servidão do pecado de onde foi liberto por Jesus.

5. Rejeitando as Obras da Carne
É claro que mesmo depois de aceitar Jesus, a pessoa não desconhece as obras da carne. Naturalmente, sabem que elas existem, são manifestas em toda parte, e até desafiam o crente porque elas provém de satanás. Diante desses fatos, o cristão deve estar sempre vigilante para saber o que deve ser evitado e o que deve ser praticado.

CONCLUSÃO
Entende-se, portanto, que a santificação vem depois que a pessoa crucifica sua carne, isto é, morre para o pecado e ressuscita com Cristo para viver em novidade de vida (II Coríntios 5.17). Para uma nova criatura é possível sim, viver em santidade. Negar-se a si mesmo não é fácil. Isso só acontecerá com a intervenção do Espírito Santo. O “homem velho” com suas obras carnais desaparece, dando lugar à nova criatura. Esta, por sua vez, vai crescer e se desenvolver e produzir bons frutos, o fruto do Espírito.

SÉRIE DESPERTAR PARA O EVANGELISMO - ESTUDO 3




ESTUDO 3 - INCONFORMADOS COM O MUNDO
Passagens Bíblicas: I João 2.15-17; Efésios 5.5-17
Memorizar: Romanos 12.2
Introdução
Vamos analisar mais um aspecto da vida do verdadeiro cristão. O comportamento do cristão em consonância com a Palavra de Deus diante de uma sociedade que está sempre oferecendo facilidades e vantagens para o pecado. Nos dias atuais, o verdadeiro cristão precisa se posicionar frente a uma enormidade de situações que podem levá-lo a fraquejar na fé se ele na estiver alicerçado na Palavra de Deus.
I. REPÚDIO AO QUE NÃO AGRADA A DEUS
A Palavra de Deus é bem clara quando ensina que existem dois caminhos bem definidos. Não existe meio termo em relação à salvação. Ou o homem se propõe a servir a Deus ou ao pecado (Marcos 6.24; Romanos 6.22).
1. Rejeitando os Ditames do Mundo
Não se conformar com o mundo significa não tomar a sua forma. Não aceitar suas imposições, suas regras. Quando é mencionado o mundo no contexto da Palavra de Deus, entende-se por uma sociedade dominada e dirigida pelo poder do maligno, onde o pecado impera, toma vulto a cada dia, querendo sufocar ou tripudiar os bons propósitos existentes. Não se está falando nos deveres do crente como cidadão, do relacionamento entre o crente e os não crentes. Isto é necessário até que haja oportunidade do cristão falar do amor de Jesus aos perdidos (I Coríntios 5.10).
2. A Questão dos Limites
É preciso possuir uma consciência sensível para conceder ao Espírito Santo a interferência quanto aos limites das ações do cristão. Os estudiosos do comportamento humano são unânimes em aceitar o fato de que o homem é um ser insaciável. Ele está sempre à procura de mais, do maior, do melhor. Quanto ao aspecto dos limites não é diferente. Quanto mais se eliminam os limites, mais se estendem as permissões, mais o homem deseja. O que se vê é a sociedade legalizando meios indecorosos, pornográficos, ilícitos e outras tantas imoralidades que vão se tornando coisas naturais.Mas isso leva o homem à perdição. O verdadeiro crente não pode e não deve se conformar com essa situação libertina que é batizada com o conceito de liberdade (I Coríntios 6.12; 10.23).
3. Onde Devem Ser Colocados os Limites
Está se tornando cada vez mais difícil superar as pressões que vêem de todos os lados, a, na escola, no trabalho, até mesmo partindo dos inimigos e dos familiares descrentes, etc. A Sociedade (em termos) quer forçar o cristão a aceitar todo o tipo de imoralidade, de atitudes pecaminosas que prejudicam não só a vida do indivíduo, mas também afetam a vida familiar. Atualmente, por exemplo, muitos crentes programam festa de casamento ou de aniversário dos filhos e não há o que se notar de diferente das festas dos descrentes. Os coquetéis são regados a bebidas como cerveja, chop, batidas, champanhes, vinho, etc. Tudo servido em abundância. Além das músicas e danças mundanas, o uso de roupas sensuais e indecorosas já fazem parte do aparato das festas de alguns crentes. Não se conformar com o mundo é repudiar tais “modernismos” que igualam os crentes aos descrentes. Ser inconformado com o mundo é aceitar os limites colocados por Jesus (Mateus 5.16). É o mesmo que o apóstolo Paulo também ensinou em Efésios 2.10: “Somos criados em Cristo para as boas obras”. Paulo lembra também que noutro tempo, isto é, antes da conversão, o homem era trevas, mas depois que aceitou Jesus passou a ser luz (Efésios 5.8).
3. O Padrão do Cristão
Não conformar-se é não tomar para si o padrão do mundo, porquanto o cristão já possui uma forma delineada pelo Espírito Santo, através das Escrituras Sagradas (II Coríntios 3.18). O mundo passa (I João 2.17) e tudo aquilo que é ditado pelo mundo também. Mas, o cristão será acompanhado por suas obras para receber galardão (I Coríntios 3.14). O meio ambiente exerce grande atração sobre pó cristão e, à medida que o tempo passa, começa a acontecer uma acomodação e a fé do cristão vai esmaecendo. Ele então aceita com mais naturalidade coisas que não convém. No entanto, a advertência é para o crente não acomodar-se e sim transformar-se pela renovação da mente.

II. O RELATIVO SE SOBREPONDO AO ABSOLUTO
Valores absolutos determinados por Deus. – Deus, na sua imensurável sabedoria, determinou certos padrões de princípios universais que estão registrados nas escrituras para servir de normas de vida para o homem. São princípios absolutos, decisivos que se sobrepõem às questões de raças, povos, idiomas, etc. Foram determinados como normas de conduta para o homem viver segundo a vontade de Deus e ser feliz. Não se está falando aqui de costumes porque estes diferem de povo para povo, de sociedade para sociedade. Trata-se de padrões absolutos de Deus que abrangem toda a Humanidade. O pecado está na ordem do absoluto. Em qualquer lugar ou sociedade onde existir o homem, o que Deus determina como pecado na Sua Palavra inclui todos os homens.

1. Os Valores Relativos
As mudanças sociais tem trazido progresso em muitos aspectos. Não há como negar essa tal verdade. No entanto, também, não se pode negar que o homem tem se tornado cada vez mais irreverente e cético, desprezando os valores absolutos, válidos para todas as pessoas, em todas as épocas e criando valores relativos para satisfazerem seus próprios interesses (Filipenses 2.21).

2. O Caso do Homossexualismo
Muitas sociedades, inclusive o Brasil, já admitem o casamento de duas pessoas do mesmo sexo. Alguns aspectos que comprovam a ilegalidade da situação são: nenhuma pesquisa científica comprova que a homossexualidade é baseada em determinismo biológico. Não existe base orgânica para tal prática. Não existe, também, diferenças cromossônicas para o homossexual e heterossexual. Só existem diferenças, nesse sentido, para macho e fêmea. Outro fator que influencia tal procedimento é a educação. A criança precisa conviver com pessoas do mesmo sexo (o menino com o pai, a menina com a mãe) para sua identificação saudável. Em sentido mais amplo, o homossexualismo é questão de condicionamento, com orientação de preferência sexual aprendida. Toda a Bíblia condena essa prática. Jesus (Novo Testamento) em Mateus 19.4-5 ratificou a lei moral instituída por Deus (Antigo Testamento) em Gênesis 1.26-27. O homossexualismo é abominação contra Deus (Levítico 18.22).

3. A Questão do Aborto
O aborto não é condenado apenas por questão religiosa. A medicina fetal, a genética e a biológica difundem o fato de que a vida tem início na concepção. Esse fato não pode ser distorcido para satisfazer os interesse escusos de alguns. O aborto, além de ser uma agressão a um indefeso, é ocasião em que a mulher fica exposta a contrair várias enfermidades, além do complexo de culpa e distúrbios emocionais. Só Deus concede a vida, só Ele pode tirar (Ezequiel 18.4). A vida é um dom de Deus (Atos 17.28). O padrão de conduta, de moral, não é mais comum a todos. Cada um cria e estabelece suas próprias regras. Ninguém se importa com o que poderá com o que poderá acontecer com o seu parente ou com o seu próximo. Isso traz um desequilíbrio, um caos para a sociedade, porque os conceitos de certo e errado estão sendo banidos, não encontram mais lugar nas atitudes das pessoas. Não existe um padrão que oriente, que delimite.

III. O CRISTÃO E SUAS CONVICÇÕES
Satanás procura por todos os meios minar as convicções do crente. Se o cristão é convicto daquilo que crê, não basta demonstrar apenas por palavras, precisa usar uma forma mais convincente. E não há outra forma melhor do que repudiar aquilo que o mundo oferece e manter-se firme na fé em Cristo Jesus.
1. Separados do Mundo Por Amor a Cristo
O cristão vive no mundo mas não pertence a ele. Já está morto com Cristo (Romanos 6.8). Isso significa que a sua vida pertence ao Senhor. O compromisso do cristão é,pois, amar a Jesus sobre todas as coisas, de todo o coração, de toda a alma e de todo o pensamento (Mateus 22.37). O apóstolo João diz: “Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.”
I João 2.15. Esses dois aspectos opostos não podem ocupar o coração do homem ao mesmo tempo.
2. O Amor a Jesus Leva o Cristão à Renúncia
Jesus disse aos seus discípulos: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” (Mateus 16.24). Renunciar é não aceitar, não concordar, deixar de lado, mesmo quando se trata de algo que se queria, que traria satisfação à carne, porém, é preciso fazer um sacrifício por amor a Jesus.
3. O Cuidado com o Proceder
Não basta apenas o crente evitar o pecado. É necessário manter uma disposição firme de condená-lo, de não se conformar com a existência dele, não ter cumplicidade com aquilo que desagrada a Deus e, também combatê-lo. As obras más devem ser reprovadas por todo cristão. Há necessidade do cristão andar vigilante, desperto, para não cair nas astutas ciladas do inimigo. Portar-se com prudência, não como tolo.
CONCLUSÃO
Ser crente verdadeiro é ser separado. É não se conformar, não se adaptar mais ao pecado, à imoralidade. É procurar mudar o ambiente onde vive porque possui a mente de Cristo. A graça deve superabundar onde o pecado abundou (Romanos 5.20).

SÉRIE DESPERTAR PARA O EVANGELISMO - ESTUDO 2



ESTUDO 2 - CONHECIDO PELOS FRUTOS QUE PRODUZ

Passagens Bíblicas: Mateus 7.16-20; Salmo 1.1-6
Memorizar: João 15.16

Introdução
Nesta mensagem será analisada uma das características que bem destaca o verdadeiro cristão: a questão dos frutos que ele produz. A árvore é conhecida pelos seus frutos. O cristão da mesma forma. Muitos medem a espiritualidade do verdadeiro cristão pelos dons espirituais que ele possui. Quanto mais dons, mais considerado fiel e poderoso. Esse conceito não está correto. É errado julgar a sinceridade, a lealdade e a fé do cristão pelos dons. Estes são propriedades do Espírito Santo. E o Espírito os distribui a cada um como quer (I Coríntios 12.6-11).

CARACTERÍSTICAS PARA SE PRODUZIR FRUTOS
Ser uma árvore – Os frutos não aparecem do nada. O cristão é comparado a uma árvore. Para uma árvore chegar a frutificar, ela precisa de certos cuidados: não lhe faltar água, boa terra, adubo, poda e limpeza. Ela passa por um processo e assim vai crescendo até chegar à condição de frutificar.

a) A Árvore Plantada Junto a Ribeiro de Águas (Salmo 1)
O cristão que se guarda das más companhias e procura pautar a sua vida pela Palavra de Deus é comparado a uma árvore plantada junto a ribeiro de águas, que no tempo próprio
produz bons frutos. É interessante que se observem alguns fatos que acontecem antes de os frutos aparecerem. As raízes precisam estar firmadas para sugar o alimento e a água necessária ao crescimento. Da mesma forma, o cristão necessita ter suas raízes firmadas na Palavra de Deus que é a fonte de onde se extrai o alimento e a água para manter-se. Como a árvore que conserva abundante as suas folhas e sempre verdes, assim é o crente. Depois das folhas surgem as flores. Estas embelezam e perfumam o ambiente. O cristão é assim como uma árvore florida. Onde ele chega, o ambiente se modifica. Suas palavras, seus gestos, suas ações transmitem paz e alegria. Deixam transparecer calma e equilíbrio. Se a árvore não floresce, não produz frutos.
Processo usado para que a árvore cresça, floresça e produza bons frutos – De um modo geral, as árvores crescem de maneira natural e até desordenada. Então é preciso que o jardineiro corte os excessos, aquilo que é inútil, que crescem demais (João 15.2). É como se estivesse fazendo uma limpeza. Depois do processo da poda, a árvore toma força, cria brotos novos e produz frutos melhores. Quem sabe se através de uma tribulação, uma adversidade, uma situação difícil, são maneiras do Senhor Jesus retirar os excessos, o que está atrapalhando os bons frutos.

b) As Várias Árvores Citadas na Bíblia

1. Boas Árvores – A Bíblia fala de diversas espécies de árvores que são conhecidas por suas qualidades próprias. Umas são mais florescentes, como a amendoeira (Números 17.8), outras exalam mais perfumes, como a aloés, o cipreste, a murta, a macieira, o sândalo (Salmo 45.8); algumas são mais frondosas, como as olmeiras (Oséias 4.13); existem também aquelas que são mais esguias, mais altas, as mais resistentes como o cedro, duradouras como o carvalho, desejadas como as oliveiras que oferecem seus frutos para várias utilidades (Êxodo 30.25; Isaías 24.13).
2. Árvores Inúteis – Existem, também, as árvores de má qualidade. Por exemplo, o espinheiro. Esse não tem como abrigar as pessoas em sua sombra. Jesus ilustrou esse fato quando usou a parábola da figueira. No entanto, Ele ainda concedeu uma oportunidade ao agricultor para adubar, afofar a terra e regá-la com mais constância a fim de que ela produzisse mais frutos. Isso também acontece com o crente infrutífero.
3. A palmeira simboliza o cristão – Dentre as muitas árvores citadas na Bíblia que podem simbolizar o cristão, a palmeira é citada na Bíblia de um modo muito especial. “O justo florescerá como a palmeira.” Salmo 92.12. Existem várias espécies de palmeiras. A mais citada nas Escrituras é a tamareira que produz fruto durante até 200 anos (Salmo 92.14). Seu fruto, de sabor delicioso, é um produto de certa importância na economia de alguns países do oriente. É um alimento de grande valor nutritivo. Suas sementes também servem de alimento para os animais. De suas folhas fabricam-se escovas, cordas, esteiras, sacos e cestos. Os seus ramos eram utilizados para a construção de tendas durante as festas dos tabernáculos (Levítico 23.40; Neemias 8.15). Suas palmas também foram utilizadas para enfeitar o templo construído pelo rei Salomão (I Reis 6.29); enfeitar a trajetória do Senhor Jesus em Sua entrada triunfal em Jerusalém (Mateus 21.8) A palmeira é símbolo de vitória no mundo inteiro (Apocalipse 7.9).

QUALIDADE DO FRUTO PRODUZIDO
Toda a boa árvore produz bons frutos. E cada arvora produz os frutos próprios de sua espécie.
1. Conhecidos pelos frutos – É obvio que se conhece o fruto de uma mangueira, do mamoeiro, da laranjeira e das demais árvores por suas características peculiares. Jesus fez uma comparação interessante quando disse: porventura colher-se-á figos dos abrolhos? (Mateus 7.16). Mesmo sendo as flores dos abrolhos muito parecidas com as da figueira, é impossível se fazer confusão entre uma árvore e uma erva daninha. O fruto é algo prazeroso – o crente tem de produzir coisas que lhe tragam satisfação, coisas bonitas à vista. Mas isso não é unicamente para si próprio, deve também alcançar as demais pessoas (Provérbios 12.25; Salmo 34.14). Outro aspecto do fruto é que ele embeleza. Será que os frutos do cristão estão servindo para acentuar a beleza de alguém? Por exemplo: as palavras são sinceras, meigas, trazem alegria e sorriso a alguém, trazem paz? Pensemos nesse aspecto dos frutos bons que devem ser produzidos pelo cristão (Colossenses 4.6; I Tessalonicenses 5.14).
2. Tipos de frutos produzidos pelo cristão – Quando Jesus falou em frutos e em árvores, é certo que Ele estava usando uma simbologia muito própria para se fazer entendido com mais facilidade. Os frutos são, pois, as ações, as atitudes praticadas pelos filhos de Deus como produto de uma vida santa, de fé, de comunhão com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo.

CONCLUSÃO
O crente não foi chamado para viver ocioso, vazio ou desocupado. Também não foi salvo para se acomodar e sentir-se satisfeito com a salvação e as bênçãos recebidas vivendo egoisticamente. Jesus declarou o propósito para o qual cada crente foi chamado, foi nomeado. Ele disse: “...para que vades e deis frutos...” João 15.16.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ALA CULTURAL - PEDRA BRANCA DO AMAPARI

HOJE NOSSA ALA CULTURAL TRAZ UMA MOSTRA DO MUNICÍPIO DE PEDRA BRANCA DO AMAPARI.
POSTO ALGUMAS FOTOS DA ESTAÇÃO DE TREM E DO BALNEÁRIO DE AGUA FRIA.
ESTANDO OU VINDO AO AMAPÁ, VISITE ESSES LUGARES.







quinta-feira, 4 de agosto de 2011

SÉRIE DESPERTAR PARA O EVANGELISMO - ESTUDO 1




ESTUDO 1 - PRATICANTES E NÃO SOMENTE OUVINTES

Passagem Bíblica: Mateus 7.21-27 e I João 2.6
Introdução
Não existe cristianismo sem a verdadeira prática cristã no dia a dia. Um dos pilares fundamentais que sustentam a vida do cristão é o seu comportamento condizente com a Palavra de Deus.
1. O TESTEMUNHO DO CRISTÃO
a) O Mundo Está no Maligno
Os dias atuais são difíceis. O mal parece dominar o bem. O pecado escraviza as pessoas de tal forma que elas se tornam insensíveis para fazer distinção entre o que é certo e o que é errado. O errado assume o lugar do certo e passa a ser aceito com a maior facilidade. Este é o mundo em que vivemos. As sociedades sofrem a ação de satanás porque os homens rejeitam a Deus. O coração do homem está transbordando de ódio, de vingança, de mentira, revolta, maldade, desejo de poder, inveja, angústia, amargura, falta de paz. Tudo isso porque não quer reconhecer que é um pecador e que precisa voltar-se para Deus. Jesus veio ao mundo justamente para mudar essa situação.

b) Os Cristão Primitivos
Quando Jesus viveu aqui na terra ensinou e pregou acerca do reino de Deus, centenas de pessoas tornaram-se seus discípulos. E, ao subir para o céu, o Senhor deu-lhes a incumbência de tornarem-se suas testemunhas, dando continuidade à Sua Obra. Deveriam praticar as mesmas ações que Ele (João 14.12) com poder e ousadia. E foi justamente o que aconteceu. Os cristãos dos primórdios da Igreja foram fiéis ao mandado do Senhor (Marcos 16.15).

c) Ser Cristão de verdade

É comum encontrar pessoas que se denominavam cristãos apenas porque freqüentam uma igreja evangélica de vez em quando, ou porque a mãe ou pai são crentes. São o procedimento, a atitude, as palavras e a convicção da salvação em Cristo Jesus que de fato Mostram se a pessoa é um verdadeiro cristão.

2. FAZENDO A DIFERENÇA
O crente não é aquele que apenas diz ser. O cristão é aquele que pratica o evangelho.

a) Atitudes Equivocadas
Algumas pessoas interpretam erradamente os textos bíblicos e começam a praticar ações desmedidas em nome da espiritualidade. Por exemplo: gritaria, danças esquisitas, rolar pelo chão, nada disso traduz espiritualidade e nem deve ser considerado a verdadeira prática do evangelho. Muitos usam tais expedientes, mas o coração está cheio de rancor, de ódio, de falta de liberar perdão; está cheio de perversidade, orgulho, mentira e outros tantos pecados. Ser diferente é dar testemunho, com suas palavras e com suas ações, demonstrando que Cristo é o Senhor de sua vida. É rejeitar o erro e a mentira, renunciando o mundo e apegando-se ao bem e à verdade, que é Cristo Jesus.

b) Comparações Feitas Por Jesus
Para ensinar assuntos profundos, de âmbito espiritual, o Senhor Jesus sempre usava exemplos práticos de coisas do dia-a-dia, vivenciados por seus ouvintes. Sempre partia do conhecido para explicar o desconhecido. Vejamos alguns exemplos de comparações feitas por Jesus.

1)- Vós sois o sal da terra - com certeza não existe coisa mais comum e mais conhecida do que o sal em função do seu uso. O sal, é pois, um tempero indispensável.
a)- Propriedades do sal - ele é de grande importância na alimentação, quando usado sem excesso. Conserva e dá sabor agradável aos alimentos e dá destaque ao paladar.Possui a grande propriedade de preservar o alimento para este não deteriorar. Imagine se a água do mar não contivesse sal, com a imensidão de dejetos jogados nele, o que seria da humanidade?
Jesus comparou os cristãos ao sal. Alguns povos consideram o sal como o símbolo do companheirismo. Quando o sal é usado em excesso, estraga o paladar, o sabor fica desagradável e o alimento é rejeitado. Da mesma forma acontece com o cristão. Os exageros, as gritarias, as visões e profecias carnais, ou seja, o fanatismo, não serve para edificação de ninguém. Pelo contrário, assusta e afasta as pessoas descrentes.

b)- O uso do sal - Em Êxodo 30.35 está registrado que o Senhor ordenou a Moisés que preparasse o incenso para uso no tabernáculo, conforme a arte dos perfumistas, temperando-o com sal. Lê-se, também, em Levítico 2.13 a recomendação de Deus para que se temperasse com sal todos os manjares recebidos como ofertas. O sal era também usado para dar sabor aos alimentos oferecidos aos sacerdotes. Servia para conservá-los e era tido como símbolo de comunhão. O mesmo texto fala que não deveria deixar faltar o sal do concerto de seu Deus. O sal era visto como algo indestrutível pelo fogo, daí ser considerado como símbolo das alianças que, entre os sacerdotes e Deus, deveriam perdurar para sempre. O sal usado em um sacrifício o valorizava e dava-lhe o sentido de durabilidade (Números 18.19). Em II Crônicas 13.5, a Bíblia fala sobre um concerto de sal feito entre Deus e Davi, demonstrando assim a conservação e a preservação pretendida em tal concerto. Quando o sal tornava-se impuro e não servia mais para ser usado nos ritos sacrificiais, era lançado pelo chão, ao redor do templo para impedir que o terreno se tornasse escorregadio. Desta forma, o sal passava a ser pisado por todos que por ali transitasse (Mateus 5.13).

2)- Vós sois a luz do mundo - A luz, à semelhança do sal, possui também qualidades especiais. Ao brilhar, afasta as trevas. Todo o crente deve refletir a luz que vem de Cristo Jesus (João 1.9). Paulo disse que o cristão deve resplandecer no mundo (Filipenses 2.15). A presença do cristão, assim como a presença da luz deve ser notada por todos (II Coríntios 3.2). Quando Deus ordenou a Moisés sobre a construção do tabernáculo, Ele preocupou-se com a iluminação constante (Êxodo 25.31-40). Aquela luz era indispensável. Uma luz material que simbolizava a luz espiritual permanente naquele lugar. Mas o que o mantinha as lâmpadas acesas? Era o óleo puro que os sacerdotes colocavam continuadamente nos candeeiros.
a)- Condições para brilhar – O óleo é um dos símbolos do Espírito Santo. Para o cristão ser luz e brilhar, é necessário que tenha em si o Espírito Santo (Gálatas 5.18). É a chama do Espírito Santo no coração do crente que o faz diferente, que lhe concede condições de viver em consonância com a Palavra de Deus e ter testemunho autêntico. Jesus nos chamou para a Sua maravilhosa luz (I Pedro 2.9). A luz de Jesus refulge através do cristão. Esse brilho deve ser intenso a fim de dispersar as trevas do pecado.

3. O ALICERCE PARA FAZER A DIFERENÇA
De um alicerce forte depende toda a estrutura da casa. Por isso quando se planeja uma obra, se ocupa cuidadosamente dessa parte. O mesmo acontece na vida espiritual:
1. Aquele que não está fundamentado em Cristo, não rem condições de praticar seus ensinos pois falta-lhe a unção do Espírito Santo
Tiago adverde sobre os que dizem que tem fé mas negam essa afirmativa com suas obras - Tg. 2.20
2. Edificando a casa sobre a areia
3. Edificando a casa sobre a rocha

CONCLUSÃO
Viver o evangelho é fazer a diferença. É agüentar as críticas por não compartilhar com a vida mundana e pecaminosa, mas viver buscando a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 2.14). Viver o evangelho é praticar o que Jesus determinou. É necessário, pois, que cada cristão firme um propósito de ser “o sal da terra e a luz do mundo”, dando um testemunho digno de ser chamado cristão. Cada crente deve pois guardar a Palavra de Deus no coração (Salmo 119.11) para não ser levado a pecar e, dessa forma desagradar a Deus. Tendo, portanto, o fundamento firme na Rocha que é Jesus.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CONGRESSO DE DANÇA CELEIRO

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ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE O QUE ATRAPALHA O CRESCIMENTO DA IGREJA? ESTUDO 9



ESTUDO 9 - QUANDO BUSCAMOS O CRESCIMENTO DA IGREJA DE FORMA ERRADA
Texto bíblico: ...sobre esta pedra edificarei a minha igreja. Mateus 16:16

Chegamos ao último estudo desta serie. Espero que você tenha aproveitado e tirado grandes lições sobre o que atrapalha o crescimento da Igreja.

I. O crescimento da igreja é um tema palpitante. É bíblico, pertinente e atual. Devemos buscá-lo com todas as forças da nossa alma, de todas as formas legítimas, em todas as frentes, em todos os lugares, em todos os tempos. Deus está comprometido com esta causa nobilíssima, porque ele escolheu para si um povo desde os tempos eternos e o deu ao seu unigênito Filho. Para comprar esse povo procedente de toda tribo, raça, língua e nação Cristo morreu e verteu o seu sangue.

Contudo, observamos que muitas igrejas estão buscando crescimento de forma errada. Projetos, Marketing e Planejamentos feitos sem levar em consideração que não estamos lidando com uma organização meramente humana. A Igreja é acima de tudo, corpo de Cristo e por isso, no seu crescimento deve-se levar em consideração:

1. O crescimento da igreja é obra de Deus. A conversão não pode ser produzida por nenhuma ação humana. Só o Espírito de Deus pode regenerar o coração do homem. Só o Pai pode trazer os homens a Cristo. Só Cristo pode salvar o pecador. A igreja pode plantar e regar, mas só Deus pode dar o crescimento. Somos cooperadores de Deus na proclamação do evangelho, mas só Ele pode acrescentar à igreja os que são salvos.

2. O crescimento da igreja é responsabilidade nossa. Não há colheita sem semeadura. Não há frutos sazonados sem cuidado da lavoura. Fomos chamados para dar frutos, muitos frutos. Cabe-nos sair e semear, ainda que com lágrimas. A semente é a Palavra, o campo é o mundo, os semeadores somos nós, os remidos pelo sangue do Cordeiro, o tempo é agora. Devemos abraçar com grande ardor essa gloriosa missão que os próprios anjos anelam. Essa é uma tarefa imperativa e intransferível.

3. O crescimento da igreja precisa ser buscado pelos critérios bíblicos. Deus não está interessado apenas em crescimento numérico da igreja, mas em crescimento saudável. A igreja evangélica brasileira cresce em número, mas está decadente em qualidade. Temos extensão, mas não profundidade. Temos movimento, mas não quebrantamento; temos muita palavras de homens, mas, pouco Palavra de Deus.

II. O crescimento da igreja precisa evitar dois extremos:

1. o primeiro é a numerolatria. Muitas igrejas buscam resultados a qualquer custo. Estão interessadas no que funciona e não na verdade. Buscam o que dá certo e não o que é certo. Para encher a igreja, muitos pregadores negociam a verdade, mercadejam o evangelho, fazem do templo uma praça de barganha, do púlpito um balcão, da graça de Deus um produto e dos crentes consumidores. Consequentemente, nem todo crescimento é resultado da ação do Espírito Santo. Nem todo crescimento significa salvação de vidas. Nem todo crescimento promove a glória de Deus.

2. O segundo extremo que precisamos evitar é a numerofobia. Muitas igrejas tentam esconder o seu fracasso, justificando com argumentos vulneráveis a esterilidade da igreja. O escritor Rick Warren em seu livro Uma Igreja com Propósitos afirmou que não deveríamos perguntar: “o que fazer para a igreja crescer?”. Antes, deveríamos perguntar: “O que está impedindo a igreja de crescer?”. A igreja é um organismo vivo. Ela é o corpo de Cristo. Ela deve crescer naturalmente. O crescimento da igreja é um resultado de seu estilo de vida. Muitos pregadores tentam justificar a estagnação espiritual da igreja, dizendo que não estão buscando quantidade, mas qualidade. Precisamos alertar, entretanto, que qualidade gera quantidade. Não há qualidade estéril.

III. Conclusão:
O crescimento da igreja deve ser buscado de acordo com os princípios da Palavra de Deus e para a glória de Deus. O livro de Atos é o primeiro e o maior manual do crescimento da igreja de todos os tempos. Ali estão as balizas norteadoras. Devemos buscar o crescimento saudável da igreja através da oração, da Palavra e do poder do Espírito Santo. As técnicas modernas podem ser acessórios, mas jamais devem substituir os elementos fundamentais estabelecidos pelo próprio Deus.
O crescimento da igreja deve ser buscado com um profundo senso de urgência. Deus se importa com números, porque atrás deles estão vidas preciosas por quem Cristo verteu o seu sangue. A Bíblia é um livro de estatística, porque Deus se importa com pessoas. Portanto, a evangelização dos povos deve estar no topo da agenda de toda igreja que deseja agradar o coração de Deus.