quinta-feira, 4 de agosto de 2011
SÉRIE DESPERTAR PARA O EVANGELISMO - ESTUDO 1
ESTUDO 1 - PRATICANTES E NÃO SOMENTE OUVINTES
Passagem Bíblica: Mateus 7.21-27 e I João 2.6
Introdução
Não existe cristianismo sem a verdadeira prática cristã no dia a dia. Um dos pilares fundamentais que sustentam a vida do cristão é o seu comportamento condizente com a Palavra de Deus.
1. O TESTEMUNHO DO CRISTÃO
a) O Mundo Está no Maligno
Os dias atuais são difíceis. O mal parece dominar o bem. O pecado escraviza as pessoas de tal forma que elas se tornam insensíveis para fazer distinção entre o que é certo e o que é errado. O errado assume o lugar do certo e passa a ser aceito com a maior facilidade. Este é o mundo em que vivemos. As sociedades sofrem a ação de satanás porque os homens rejeitam a Deus. O coração do homem está transbordando de ódio, de vingança, de mentira, revolta, maldade, desejo de poder, inveja, angústia, amargura, falta de paz. Tudo isso porque não quer reconhecer que é um pecador e que precisa voltar-se para Deus. Jesus veio ao mundo justamente para mudar essa situação.
b) Os Cristão Primitivos
Quando Jesus viveu aqui na terra ensinou e pregou acerca do reino de Deus, centenas de pessoas tornaram-se seus discípulos. E, ao subir para o céu, o Senhor deu-lhes a incumbência de tornarem-se suas testemunhas, dando continuidade à Sua Obra. Deveriam praticar as mesmas ações que Ele (João 14.12) com poder e ousadia. E foi justamente o que aconteceu. Os cristãos dos primórdios da Igreja foram fiéis ao mandado do Senhor (Marcos 16.15).
c) Ser Cristão de verdade
É comum encontrar pessoas que se denominavam cristãos apenas porque freqüentam uma igreja evangélica de vez em quando, ou porque a mãe ou pai são crentes. São o procedimento, a atitude, as palavras e a convicção da salvação em Cristo Jesus que de fato Mostram se a pessoa é um verdadeiro cristão.
2. FAZENDO A DIFERENÇA
O crente não é aquele que apenas diz ser. O cristão é aquele que pratica o evangelho.
a) Atitudes Equivocadas
Algumas pessoas interpretam erradamente os textos bíblicos e começam a praticar ações desmedidas em nome da espiritualidade. Por exemplo: gritaria, danças esquisitas, rolar pelo chão, nada disso traduz espiritualidade e nem deve ser considerado a verdadeira prática do evangelho. Muitos usam tais expedientes, mas o coração está cheio de rancor, de ódio, de falta de liberar perdão; está cheio de perversidade, orgulho, mentira e outros tantos pecados. Ser diferente é dar testemunho, com suas palavras e com suas ações, demonstrando que Cristo é o Senhor de sua vida. É rejeitar o erro e a mentira, renunciando o mundo e apegando-se ao bem e à verdade, que é Cristo Jesus.
b) Comparações Feitas Por Jesus
Para ensinar assuntos profundos, de âmbito espiritual, o Senhor Jesus sempre usava exemplos práticos de coisas do dia-a-dia, vivenciados por seus ouvintes. Sempre partia do conhecido para explicar o desconhecido. Vejamos alguns exemplos de comparações feitas por Jesus.
1)- Vós sois o sal da terra - com certeza não existe coisa mais comum e mais conhecida do que o sal em função do seu uso. O sal, é pois, um tempero indispensável.
a)- Propriedades do sal - ele é de grande importância na alimentação, quando usado sem excesso. Conserva e dá sabor agradável aos alimentos e dá destaque ao paladar.Possui a grande propriedade de preservar o alimento para este não deteriorar. Imagine se a água do mar não contivesse sal, com a imensidão de dejetos jogados nele, o que seria da humanidade?
Jesus comparou os cristãos ao sal. Alguns povos consideram o sal como o símbolo do companheirismo. Quando o sal é usado em excesso, estraga o paladar, o sabor fica desagradável e o alimento é rejeitado. Da mesma forma acontece com o cristão. Os exageros, as gritarias, as visões e profecias carnais, ou seja, o fanatismo, não serve para edificação de ninguém. Pelo contrário, assusta e afasta as pessoas descrentes.
b)- O uso do sal - Em Êxodo 30.35 está registrado que o Senhor ordenou a Moisés que preparasse o incenso para uso no tabernáculo, conforme a arte dos perfumistas, temperando-o com sal. Lê-se, também, em Levítico 2.13 a recomendação de Deus para que se temperasse com sal todos os manjares recebidos como ofertas. O sal era também usado para dar sabor aos alimentos oferecidos aos sacerdotes. Servia para conservá-los e era tido como símbolo de comunhão. O mesmo texto fala que não deveria deixar faltar o sal do concerto de seu Deus. O sal era visto como algo indestrutível pelo fogo, daí ser considerado como símbolo das alianças que, entre os sacerdotes e Deus, deveriam perdurar para sempre. O sal usado em um sacrifício o valorizava e dava-lhe o sentido de durabilidade (Números 18.19). Em II Crônicas 13.5, a Bíblia fala sobre um concerto de sal feito entre Deus e Davi, demonstrando assim a conservação e a preservação pretendida em tal concerto. Quando o sal tornava-se impuro e não servia mais para ser usado nos ritos sacrificiais, era lançado pelo chão, ao redor do templo para impedir que o terreno se tornasse escorregadio. Desta forma, o sal passava a ser pisado por todos que por ali transitasse (Mateus 5.13).
2)- Vós sois a luz do mundo - A luz, à semelhança do sal, possui também qualidades especiais. Ao brilhar, afasta as trevas. Todo o crente deve refletir a luz que vem de Cristo Jesus (João 1.9). Paulo disse que o cristão deve resplandecer no mundo (Filipenses 2.15). A presença do cristão, assim como a presença da luz deve ser notada por todos (II Coríntios 3.2). Quando Deus ordenou a Moisés sobre a construção do tabernáculo, Ele preocupou-se com a iluminação constante (Êxodo 25.31-40). Aquela luz era indispensável. Uma luz material que simbolizava a luz espiritual permanente naquele lugar. Mas o que o mantinha as lâmpadas acesas? Era o óleo puro que os sacerdotes colocavam continuadamente nos candeeiros.
a)- Condições para brilhar – O óleo é um dos símbolos do Espírito Santo. Para o cristão ser luz e brilhar, é necessário que tenha em si o Espírito Santo (Gálatas 5.18). É a chama do Espírito Santo no coração do crente que o faz diferente, que lhe concede condições de viver em consonância com a Palavra de Deus e ter testemunho autêntico. Jesus nos chamou para a Sua maravilhosa luz (I Pedro 2.9). A luz de Jesus refulge através do cristão. Esse brilho deve ser intenso a fim de dispersar as trevas do pecado.
3. O ALICERCE PARA FAZER A DIFERENÇA
De um alicerce forte depende toda a estrutura da casa. Por isso quando se planeja uma obra, se ocupa cuidadosamente dessa parte. O mesmo acontece na vida espiritual:
1. Aquele que não está fundamentado em Cristo, não rem condições de praticar seus ensinos pois falta-lhe a unção do Espírito Santo
Tiago adverde sobre os que dizem que tem fé mas negam essa afirmativa com suas obras - Tg. 2.20
2. Edificando a casa sobre a areia
3. Edificando a casa sobre a rocha
CONCLUSÃO
Viver o evangelho é fazer a diferença. É agüentar as críticas por não compartilhar com a vida mundana e pecaminosa, mas viver buscando a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hebreus 2.14). Viver o evangelho é praticar o que Jesus determinou. É necessário, pois, que cada cristão firme um propósito de ser “o sal da terra e a luz do mundo”, dando um testemunho digno de ser chamado cristão. Cada crente deve pois guardar a Palavra de Deus no coração (Salmo 119.11) para não ser levado a pecar e, dessa forma desagradar a Deus. Tendo, portanto, o fundamento firme na Rocha que é Jesus.
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