terça-feira, 13 de julho de 2010

ABRAÇO


Ele acordou indisposto e irritadiço. Seus pensamentos logo se voltaram para o escritório, lembrando de problemas ainda pendentes de solução, bem como do trânsito que teria que enfrentar. Ficou mais irritado ainda.

Tomou rapidamente um pouco de café, despediu-se da esposa e caminhava para a porta, quando ouviu aquela voz com jeitinho de sono ainda, que, carinhosa e meigamente, lhe falou: Papai, espere por mim!

Ele parou, voltou-se. Ali estava sua filhinha, de 5 anos, de pijama, braços estendidos para lhe dar um abraço.

Abaixou-se, depositou a mala de trabalho no chão, e acolheu-a, demonstrando uma certa pressa.

Ela aconchegou-o num forte e demorado abraço, beijou-o e disse-lhe: Todas as noites eu agradeço ao Papai do Céu assim: Obrigada, Papai do Céu, por tudo. Mas, muito mais por você me ter dado um papai e uma mamãe que me amam.

Deu-lhe mais um beijinho e mais um abraço, dizendo-lhe: Eu amo muito você. Tchau, até depois mais. Estarei aqui esperando por você.

Aquele momento, aquele abraço e aquele beijo tiveram o efeito de algo como uma forte descarga elétrica lhe passando da cabeça aos pés.

Saiu, irradiando alegria por todos os poros. Meio que caminhando nas nuvens. Mudara totalmente seu estado mental. Já não era o mesmo.

No trânsito, dirigiu com a maior cortesia e paciência, distribuindo sua satisfação.

Quando chegou ao prédio do escritório, cumprimentou o garagista do estacionamento com sinceridade.

Adentrou o elevador, tendo dado a vez aos outros que também ali estavam e, sorridente, desejou um autêntico bom dia a todos.

Como há muito ele não fazia, entrou no escritório com um largo sorriso no rosto e cumprimentou cada um dos funcionários com um aperto de mão.

Passou pela sala do seu chefe, pediu licença e entrou. Dirigiu-se até ele, deu-lhe as mãos e o abraçou.

Depois, olhando-o, disse-lhe: Há tempos estou para lhe falar duas coisas. A primeira, é que lhe sou muito grato pela oportunidade que me deu na sua empresa, ao contratar-me.

A outra, é a de que aprendi a devotar-lhe, além do respeito de um funcionário para com seu patrão, grande amizade e reconhecimento, pela sua forma leal de ser para comigo e para com os demais.

Antes que seu chefe se recuperasse da boa surpresa, concluiu: Neste momento estou repassando-lhe um pouco da alegria que minha filhinha me deu hoje, antes que eu saísse de casa.

Ambos sorriram. Nada mais falaram. Foram para seus quefazeres do dia. Os dois já não eram mais os mesmos.

Queridos amigos:
A força de um abraço com carinho e fraternidade pode transformar o mundo, começando por transformar o seu dia ou o dia de alguém, para muito melhor.

Faz tempo que você não abraça seu filho? Há quanto tempo não abraça sua esposa ou seu esposo, como quem abraça um devotado amigo ou uma devotada amiga?

Lembra-se de quando foi o seu último abraço sentido e verdadeiro em seu pai e em sua mãe? Um abraço como se fosse sua oração de gratidão a Deus pela presença deles em sua vida?

Pense nisso! Pense na força de um abraço.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

AMIGOS


O que é que faz com que uma amizade solidifique e se torne profunda?

Falando das suas experiências, alguns afirmam que foram momentos de grande dor que fizeram com que eles descobrissem e firmassem uma sólida amizade. A chave, portanto, seria passar por um grave problema juntos.

Outros, contudo, falam de coisas pequenas que se somam no tempo acrescentando, a cada ano, mais uma pedra preciosa ao relacionamento.

Harry e Lawrence pertencem a esse último grupo. São primos em primeiro grau. Nasceram com a diferença de seis meses e separados apenas por poucas quadras.

Desde a mais tenra idade, conviveram. Descobriram que eram muito parecidos. Falavam, gostavam e pensavam de forma muito semelhante.

Quando ambos tinham em torno de cinco anos, Lawrence foi para a festa de aniversário do primo. Era mais uma grande reunião de família, onde se misturavam primos, tias, sobrinhos.

Harry ganhou de um dos convidados uma maravilhosa coleção de soldadinhos de chumbo, pintados com cores vivas e aos olhos da criançada pareciam reais. O aniversariante os pegou e mostrou a todos com orgulho.

Brincaram até tarde. Na hora da saída, Lawrence enfiou todos os soldadinhos no bolso da calça.

Eram tão lindos que ele os desejou para si. Fingindo naturalidade, foi saindo de fininho, encaminhando-se para a porta.

O que ele não sabia é que o bolso da calça estava furado e os soldadinhos caíram com estardalhaço no chão.

Os adultos se viraram todos para o pequeno, com olhos acusadores. Sua mãe lhe desferiu aquele olhar de: O que você fez?

O garoto se sentiu acuado. Tinha vontade de sair correndo, fugir, mas as pernas lhe pesavam. Pareciam pregadas ao chão.

Foi o pior momento de sua vida, lembra Lawrence, hoje com mais de setenta anos.

Então, o primo Harry veio em seu socorro. Colocou-se ao lado dele e com segurança falou em voz alta e clara:

Eu dei os soldadinhos para ele.

Recordando aqueles momentos, o escritor que viaja pelo mundo todo, pergunta:

De que outro motivo preciso para amar esse sujeito?

E são amigos até hoje. Mesmo que, crescidos, tenham seguido caminhos diferentes, prosseguiram a cultivar esse sentimento maravilhoso que nos faz florescer e que se chama: amizade.

* * *

A amizade sincera é um oásis de repouso para o caminheiro da vida, na sua jornada de aperfeiçoamento.

A amizade leal é a mais formosa modalidade do amor fraterno, que santifica os impulsos do coração.

Quem sabe ser amigo verdadeiro é, sempre, o emissário da ventura e da paz.

Ter amizade é ter coração que ama a esclarece, que compreende e perdoa nas horas mais amargas da vida.

Texto com base no artigo O último calouro, publicado pela revista Seleções Reader’s Digest.

OFEREÇO A TODOS OS MEUS AMIGOS, ESPECIALMENTE AO LUCIANO LOURENÇO DE FORTALEZA - CE, QUE ESTÁ DE NIVER HOJE.

terça-feira, 22 de junho de 2010

CONVITE




93 ANOS DA ASSEMBLÉIA DE DEUS A PIONEIRA
CAMPANHA DA VITÓRIA
CONVENÇÃO DA UFIADAP

24 A 27 DE JUNHO DE 2010
MACAPÁ - AMAPÁ

LOCAL: TEMPLO SEDE
RUA TIRADENTES, 532 - CENTRO

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
CANTORAS VANILDA BORDIERE E
CÉLIA SAKAMOTO

SORRIA


SORRIA!! Hoje é mais um dia lindo para ser aproveitado!

SORRIA!! Existe pessoas que amam você e sempre te querem o melhor...

SORRIA!! Você é super importante, e sem você o mundo não seria o mesmo!!

SORRIA!! Esqueça os problemas... você fica lindo com um sorriso!!!

SORRIA!! Você é privilegiado, tem comida, cama, tem um teto... e vive em um país que apesar da violência, não tem guerra!

SORRIA!! Pois o sorriso é contagiante, vamos fazer uma epidemia!!!!!!
Não se preocupe com os obstáculos da vida, eles nos fazem crescer!!

SORRIA!! A vida é bela, se você não acha isso, torne sua vida bela.... comece sorrindo, que tudo a sua volta mudará!!!

SORRIA!! Você tem amigos que te amam.... e um melhor amigo.... DEUS!!!!


SORRIA!! Pois você está vivo.... e este é o maior motivo para sorrir.... pois a sua existência faz o mundo mais feliz!!

Você já sorriu hoje? Não?? Então o que está esperando??? Um sorriso por mais simples que seja modifica tudo a nossa volta. Um sorriso pode alegrar um coração, restaurar amizades e até conquistar as pessoas. Mas o mais importante é que sorrindo você sentirá melhor e o seu sorriso contribui para um mundo mais feliz!!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A PAZ COMEÇA EM NOSSA INTIMIDADE



A senhora Ann Grace, moradora de uma pequena cidade Norte Americana conta que durante muitos anos costumava ver os meninos da vizinhança a brincar de soldado e bandido. Brincar de guerra, como muitos garotos costumam fazer nos dias de hoje.

Ela teve a oportunidade de ver aquela geração crescer e ir para a Guerra. E as vozes e gritos de comando, que antes eram de brincadeira, tornaram-se para eles uma sangrenta realidade. Agora o "você está ferido! Renda-se!" Era para valer.

Mas, certo dia, quando alguns garotos invadiram o seu jardim, perseguindo outros, com suas metralhadoras de imitação, a Sra. Ann Grace, já com 68 anos de idade, chamou-os para junto de si.

E quando todos os meninos se reuniram ao seu redor, ela lhes falou da guerra, dos armamentos, da loucura de derramar sangue humano.

Exaltou, depois, a paz e suas excelentes vantagens. Convenceu-os, por fim, a abandonar as armas de brinquedo e se servirem dos instrumentos esportivos e bolas que ela havia comprado para eles.

No dia seguinte fizeram uma proclamação, assinada pela Sra. Ann e todos os garotos seus conhecidos. O documento dizia o seguinte: "a paz começa em nossa rua. O mundo em que vivemos seria bem melhor sem armas e com mais justiça e amor."

E o pequeno pacto foi concluído por meio de uma fogueira feita com as armas e munições de brincadeira.

Contemplando, com satisfação, o seu grupo de ex-soldados e bandidos, a veneranda senhora exclamou mais uma vez: "a paz começa em nossa rua."

Parafraseando a Sra. Ann Grace, diríamos que a paz começa em nossa intimidade. Somente depois ela invade o lar, sai para as ruas, se espalha pela cidade e ganha o mundo.

A própria Sra. Grace foi um exemplo disso. Se ela não tivesse sentido na alma a necessidade da paz, não teria proposto o desarmamento aos garotos.

Nos dias atuais, se todos os adultos tomassem uma sábia decisão como a da Sra. Grace, certamente o futuro da humanidade mudaria o seu rumo.

Mas, para isso, é preciso entender que é loucura derramar sangue humano e compreender as excelentes vantagens de se viver em paz.

E essa paz não é apenas a ausência de guerras, mas a paz no seu mais abrangente sentido.

***

Em nome da paz "espalhe amor onde quer que você vá". Primeiro de tudo em seu próprio lar, aos seus filhos e demais familiares.

Depois, ao seu vizinho de porta e aos outros moradores da sua rua.

Não deixe ninguém vir a você sem partir melhor ou mais feliz com a paz que você lhe emprestou.

Seja a expressão viva da bondade de Deus: bondade em sua face, em seus olhos, em seu sorriso, bondade em seu caloroso cumprimento.

Essa é uma ótima receita para se conquistar a paz efetiva.

terça-feira, 15 de junho de 2010

FAZENDO COM CAPRICHO



“Façamos-lhe, pois, em cima, um pequeno quarto, obra de pedreiro, e ponhamos-lhe nele uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; quando ele vier à nossa casa, retirar-se-á para ali.” (2 Reis 4:10 ARA)

Eu tenho tido o privilégio de servir ao Senhor ao lado de homens que têm em si a disposição de fazer tudo com excelência.
Esta mulher sunamita abençoou o profeta Eliseu com algo caprichado e isso é um bom exemplo.
Pode não ser encarado como uma obrigação nossa, mas a Bíblia se refere a hospitalidade como algo positivo, veja Hebreus 13:2. A mulher sunamita foi mais do que hospitaleira, a ponto de aumentar a casa para poder receber melhor. Ela fez algo que o texto se refere como obra de pedreiro, ou seja, nem de madeira nem de barro. Algo caprichado. Ela mobiliou o quarto com o que era necessário para que o homem de Deus pudesse ali repousar e trabalhar. Algo caprichado.
Eu conheço muitas igrejas esmeradas em seus templos, suas instalações, seu material didático. Conheço outras muito caprichosas no trato com as pessoas, tanto novas como as de casa.
Mas também já vi cada lugar…
Sejamos nós dos que capricham como fez esta mulher sunamita. Ela certamente tinha recursos para isso, tanto que o fez, pois o texto diz que ela era uma mulher rica. Mas cada um de nós tem uma capacidade de fazer algo esmeradamente , ainda que nem todos no mesmo nível. O que cabe a cada um de nós é fazer o seu melhor, seja em aplicação de recursos ou emprego do seu tempo.
Exemplifico: podemos fazer um curso para cantar melhor; podemos estudar para ensinar melhor; podemos nos esforçar para ler um livro a mais; alguns de nós podem investir um pouco mais de dinheiro em obras; podemos fazer um lanche melhor para quando nos reunirmos; podemos separar um horário melhor para orar, por exemplo quando estamos mais acordados. Também podemos fazer coisas menos concretas, como elogiar mais e omitir mais nossos comentário negativos.
Não tenho dúvida que posso fazer um tiquinho a mais. Une-se a mim?

CONVITE CELEIRO DE BÊNÇÃO