segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

GRUPOS FAMILIARES - ESTRATÉGIA DIVINA


GRUPOS FAMILIARES OU GRUPOS DE CRESCIMENTO CELEIRO DE BÊNÇÃO
ESTRATÉGIA DIVINA PARA A EVANGELIZAÇÃO E CRESCIMENTO ESPIRITUAL DOS CRENTES.
1. Introdução
Sentimos de Deus o desejo de alcançar vidas para Cristo. Há algum tempo há em nosso coração o desejo de usarmos a visão dos GRUPOS FAMILIARES.
Nos primeiros séculos, a igreja apostólica se expandiu rapidamente pregando o evangelho publicamente e de casa-em-casa.
Vejamos algumas passagens bíblicas:
· “Partiam o pão de casa-em-casa…” Atos 2:46;
· “de casa-em-casa não cessavam de ensinar…” Atos 5:42;
· “publicamente e também de casa-em-casa.” Atos 20:20.
· Por dois anos Paulo pregava o evangelho dentro da sua própria casa – Atos 28:30-31;
· As reuniões da igreja na casa de Lídia (Atos 16:40);
· a igreja na casa de Priscila e Áqüila (Romanos 16:3-5);
· a igreja na casa de Filemon (Filemon 2).
Observamos nestes textos, que as pessoas costumavam se reunir nas casas com o objetivo de compartilhar o evangelho.
O método de Grupos Familiares é bíblico. O Senhor Jesus treinou os seus discípulos, deu as orientações necessárias, e os enviou de casa-em-casa ( Lucas 9:1-6 ):
“1 Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas. 2 Também os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos. 3 E disse-lhes: Nada leveis para o caminho: nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem deveis ter duas túnicas. 4 Na casa em que entrardes, ali permanecei e dali saireis. 5 E onde quer que não vos receberem, ao sairdes daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra eles. 6 Então, saindo, percorriam todas as aldeias, anunciando o evangelho e efetuando curas por toda parte.”
No texto acima observamos pelo menos 03 princípios: 1) Os discípulos deveriam exercer o ministério com autoridade espiritual. 2) Não deveriam estar apegados as coisas materiais, pois o reino de Deus era o seu bem maior. 3)Deviam procurar pregar o evangelho nas casas sempre que possível.
Posteriormente, enviou outros 70 discípulos também de casa-em-casa (Leia Lucas 10:1-10 ). Eles regressaram “possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!” – Lc 10:17. Qual o propósito do Senhor Jesus ao enviá-los? O prosseguimento da obra e a expansão do seu reino por todo o mundo.
Ao ler Atos 5:42, novamente constatamos os cristãos tanto se reuniam em casas como no templo: “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.”
É bom ressaltar que Cultos nos Lares não é uma fórmula mágica para o crescimento da Igreja. Ensinamos e nisto cremos que Cultos nos Lares é uma tentativa do retorno à adoração, na semelhança da igreja primitiva e uma oportunidade para cada membro do corpo aprender a servir e ser servido, aprender a ministrar e ser ministrado (Gálatas 5.13).
2. O que são Grupos familiares?
São grupos que se reúnem uma vez por semana, em um determinado dia e hora acertado, com a finalidade de se estudar o texto bíblico e de promover comunhão. Em um grupo familiar é mais fácil fazermos discípulos. Jesus disse: “Ide e fazei discípulos.”
Outra definição de grupo familiar é: um grupo de pessoas salvas, devidamente integradas a uma igreja local, que se reúnem semanalmente com o fim de evangelizar pessoas não evangélicas (familiares, parentes, amigos e vizinhos).
O Grupo Familiar é formado com dois propósitos: 1) evangelização; 2) multiplicação (isto é, uma vez alcançado crescimento, desdobrar-se-á em dois ou mais grupos com o fim de expandir a obra missionária, e gerar novos campos de trabalho para os novos líderes formados).
3. Vantagens dos cultos nos lares para a Igreja:
A. É flexível: O grupo pode trabalhar para suprir as necessidades dos seus membros. No grupo familiar conheceremos melhor cada pessoa e isto nos ajudará a entender melhor qual é a necessidade de cada irmão.
B. É móvel: O grupo pode se reunir numa casa ou mesmo num escritório, ou numa escola. Não está limitado a um prédio.
C. É inclusivo: Você faz falta se não vier. Está aberto a todos os tipos de pessoas.
D. É pessoal: Os Cultos nos Lares criam uma possibilidade de atingir as minhas necessidades e as de outros. E além disso, os cultos nos lares permitem que conheçamos melhor os conflitos do nosso irmão. Assim temos uma melhor oportunidade de ajuda-lo.
E. É excelente para evangelizar: A abertura do grupo, o fato de ser inclusivo pessoal e amoroso, produz um testemunho e um ambiente ideal para a evangelização e o futuro discipulado.
4. Tamanho do grupo familiar
Cada Grupo Familiar deverá ser composto, no mínimo, por três componentes e no máximo 20 pessoas. Não existe limite para o seu crescimento, no entanto, para melhor aproveitamento, quando o grupo alcançar o número de quinze componentes, é recomendável a multiplicação, ou seja, é bom que este grupo seja dividido em um grupo menor para melhor aproveitamento.
É importante, que os membros do grupo familiar convidem pessoas novas para participarem das reuniões semanais.
5. A Chave para evangelização
O corpo humano está em constante processo de renovação. Se não fosse assim morreria. Esse processo também se aplica ao corpo de Cristo, a igreja. Desta forma a evangelização é um dos requisitos de uma igreja dinâmica e pujante. A igreja que não possui um programa de evangelização formal, permanecerá parada ou morrerá lentamente. Precisamos de um programa de evangelização que, como determina Jesus, comece em nosso próprio bairro, em nossa cidade, em nossa vila, onde quer que o Senhor nos plantou.
Cada grupo familiar converte-se em um núcleo de reavivamento em seu próprio bairro, porque é no grupo que se pode encontrar vida naquela área. Quando a reunião de grupos é cheia de vida, quando as pessoas estão felizes e partilham sua fé e dão testemunho do que o Senhor tem feito em suas vidas, os demais se sentem atraídos por elas. Os incrédulos sentem curiosidade.
Quando a igreja adota o sistema de evangelização através de grupos familiares, ela torna-se um organismo vivo. Os grupos familiares são células vivas e seu funcionamento é muito similar ao das células do corpo humano. Num organismo vivo, as células crescem e dividem-se. Onde antes havia uma célula, tornam-se duas. Então quatro, depois oito, dezesseis, e assim por diante. As células não são adicionadas ao corpo; multiplicam-se em progressão geométrica. Quando o grupo familiar alcança um número de membros, divide-se em dois. Então, os dois novos grupos convidam gente nova até que ambos excedam quinze famílias. Aí, dividem-se em quatro.
Cada grupo é como um círculo de família. Mediante estes círculos familiares as pessoas sentem-se como se pertencessem e permanecessem na igreja. Além disso, cada líder de grupo cuida do seu pequeno rebanho, assim como a galinha vigia seus pintainhos. Se um membro do seu grupo familiar falta à igreja, no dia seguinte o líder vai visitá-lo a fim de ver o que acontece. Se houver algo errado, ele dá um jeito de consertá-lo imediatamente.
Na próxima semana continuaremos.

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