terça-feira, 4 de agosto de 2009

ESPERANÇA



“... Quero trazer à memória o que me pode dar esperança...”Lamentações 3:21

Quantas são as lembranças que cada um de nós carregamos ao longo de nossas vidas. Algumas delas são boas e nos trazem grande alegria, porém outras são ruins e na maioria das vezes não queremos relembra-las.

De uma certa forma somos moldados e formados pelas nossas lembranças e isto reflete na maioria das vezes no nosso dia-a-dia.

O livro de Lamentações foi um livro escrito num contexto de morte e destruição. Aqui o pano de fundo é a destruição de Jerusalém em 586 a.C. por Nabucodonosor, rei babilônico o qual levou muitos judeus cativos para a Babilônia. É nesta situação de destruição e escravidão que o autor de Lamentações diz que “quer trazer à memória o que pode dar esperança” ou o que ele esperará.

Passados mais de 2.500 anos de quando esse texto foi escrito, temos sempre que trazer à memória que em Cristo Jesus, nossa esperança não é vã e não tem fim! Que nEle podemos confiar! Apesar das circunstâncias e dos problemas Ele sempre está e estará conosco como Ele mesmo disse “eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos...” (Mateus 28:20).

Como igreja, somos chamados a anunciar a esperança de vida que há em Cristo para todos aqueles que já perderam a memória de quem são (como pessoas e seres humanos) e da esperança que os motiva a viver.

Como corpo de Cristo, Embaixadores de Deus, temos a missão de irmos e anunciarmos as Boas-Novas de que no Filho de Deus há vida! E não apenas anunciarmos, mas vivermos e praticarmos os valores do Reino de Deus, num mundo onde a falta de memória é presente, onde a vida de Cristo se faz urgente em meio a uma sociedade destruída.

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