sábado, 10 de setembro de 2016

CELEIRO DE BÊNÇÃO CENTRO

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AV. FAB QUASE ESQUINA COM HILDEMAR MAIA
NA PRÓXIMA QUARTA ESTAREMOS COMEÇANDO A ESTUDAR A 
SERIE DE ESTUDOS BÍBLICOS UMA VIDA COM PROPÓSITOS
NÃO PERCA!!


Depois de alguns anos sem postar nada de novo neste blog, tenho a tristeza de comunicar aos amigos e irmãos que minha querida mãe faleceu.


Pioneira Luzair Costa, que vinha lutando contra o câncer, morre aos 74 anos

Evangélica desde os 17 anos, era membro há mais de 50 anos da Igreja Assembleia de Deus. Ela e o marido ajudaram na construção de diversos templos no estado

PUBLICADO NO JORNAL GAZETA AMAPÁ
O cortejo foi digno de um chefe de poder, com honras fúnebres, batedores da Polícia Militar e a presença do governador, deputados, membros do Poder Judiciário além de gente humilde que foi dar o último adeus a pioneira Luzair Costa, falecida na quinta-feira, 1, por volta das 18h.
Luzair Maria Nascimento da Costa tinha 74 anos e vinha lutando há vários meses contra um câncer que iniciou no pâncreas. A doença só foi detectada este ano, o que retardou o tratamento. O câncer de pâncreas não apresenta sinais específicos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os sintomas dependem da região onde está localizado o tumor, e os mais perceptíveis são: perda de apetite e de peso, fraqueza, diarreia e tontura.
Mesmo doente, “Dona Loló”, como era conhecida, continuava a rotina diária de receber amigos, cuidar de enfermos e dar comida aos pobres. “Era surpreendente a hospitalidade e generosidade dessa mulher, que mesmo sem muito estudo, era de uma sabedoria ímpar e de uma bondade inigualável”, disse emocionada a professora doutora Norma Iracema, docente da Unifap.
O governador Waldez Góes, que ficou durante toda a cerimônia, destacou que “não deve ter sido fácil, com todas as limitações, criar e educar 10 filhos e quase 40 netos e ainda ter disposição para ajudar o próximo”. E emendou: “Dona Luzair sempre se orgulhava do fato de filhos e netos terem conseguido lugar de destaque na vida pública”.
O deputado Cabuçu, filho do pioneiro Miguel Pinheiro Borges, lembra da amizade que o pai nutria com o casal Heráclito e Luzair e do esforço do casal em criar os filhos. “Minha família, assim como a de dona Loló, é numerosa, e sabemos o quanto é difícil garantir o pão de cada dia, muito mais a educação diária”.
O deputado estadual Pedro DaLua, emocionado, disse que muitas decisões políticas importantes para o estado foram tomadas na mesa do café de dona Loló. Desde as 6h da manhã, filhos e amigos chegavam todos os dias para visita-la, conversar com ela e ouvir seus conselhos. “Será difícil entrar em sua casa e saber que ela não estará mais lá para nos receber”, disse.
Para o médico e deputado Antônio Furlan, o maior exemplo de dona Luzair foi a humildade. Ele esteve com ela, no hospital São Camilo onde foi internada, poucos minutos antes do falecimento e foi o primeiro, junto com o deputado DaLua, dos amigos da família, a chegar. “Ela era incapaz de pedir qualquer coisa. Mas seus atos de bondade e sua generosidade nos compeliam e estar a postos para ajudá-la em seus propósitos”.
Os filhos
Dona Luzair foi mãe do advogado Lucivaldo Costa (chefe do núcleo de Defensoria Pública em Porto Grande), Ronaldo Costa (servidor público estadual e pastor evangélico), Heraldo Costa (juiz de direito da Comarca de Tartarugalzinho e idealizador do projeto Casamento Comunitário), Leidelene Costa (socióloga), Lenildo Costa (sargento da Polícia Militar), Edinaldo Costa (enfermeiro, advogado e serventuário do TJAP), Elienaldo Costa (contador, ex-secretário de obras em vários municípios e atual gestor do Fundo Municipal de Habitação), Renivaldo Costa (jornalista, sociólogo e diretor-geral da Alap), Renilda Costa (advogada e secretária de Estado da Saúde) e Heráclito Junior (administrador e servidor dos Correios).
Biografia
Luzair Maria Nascimento da Costa nasceu em 11 de janeiro de 1942 na cidade de Afuá, Estado do Pará. Desde cedo, passou a ajudar os pais, Jerônimo Ferreira e Maria Nascimento, nas atividades extrativistas, pesca, plantio e no cuidado dos irmãos menores.
Ainda adolescente, conheceu o companheiro Heráclito Mendes da Costa, com quem foi casada por 54 anos. No final dos anos 1960, ela veio para Macapá com o esposo e os filhos Lucivaldo, Ronaldo e o pequeno Heraldo. Na capital amapaense, nasceram Leidelene, Edinaldo, Lenildo, Elienaldo, Renivaldo, Renilda e Heráclito Júnior.
“Nos anos 60 muitos de nossa família vieram para Macapá. A vida ribeirinha, mesmo cativante, era difícil, e nossos pais buscavam a oportunidade de dar formação e mais qualidade de vida aos filhos”, relata a juíza Eliana Nunes Pingarilho, sobrinha e filha de Manoel Nascimento, irmão de dona Luzair.
Em Macapá, a família desenvolveu durante muitos anos o comércio de madeiras e de lá garantiu o sustento e a formação dos 10 filhos. Dona Luzair sempre se orgulhava disso e do fato de filhos e netos terem conseguido lugar de destaque na vida pública.
Evangélica desde os 17 anos, era membro há mais de 50 anos da Igreja Assembleia de Deus. Ela e o marido ajudaram na construção de diversos templos. O sonho dela era ver a catedral da denominação religiosa ser concluída. Ela vinha ajudando na obra. Não conseguiu...

segunda-feira, 23 de abril de 2012

SÉRIE PROMESSAS - ESTUDO 6 - PARTE 3

SÉRIE PROMESSAS DE DEUS ESTUDO 6 - COMO ALCANÇAR AS PROMESSAS DE DEUS PARTE 2. Para que a promessa de Deus se torne uma realidade, torna-se necessário crer e cumprir as condições determinadas pelo Senhor. INTRODUÇÃO - Estamos chegando ao fim de mais uma série de estudos bíblicos. Nesta série, pudemos estudar várias das promessas de Deus. Alguns então perguntam: o que fazer para alcançar as promessas de Deus? Vamos dividir esta resposta em 3 tópicos. Primeiro vamos nos ater sobre os pressupostos para BUSCARMOS as Promessas de Deus. Depois, vamos verificar os REQUISITOS para ALCANÇARMOS as promessas de Deus. E por fim estudaremos sobre os OBSTÁCULOS para alcançarmos as promessas de Deus. - Vamos então ao terceiro tópico III – OS OBSTÁCULOS DECORRENTES DE NEGLIGÊNCIA ESPIRITUAL PARA QUE ALCANCEMOS AS PROMESSAS DE DEUS Texto para leitura: Hb.3:13-17 - Ao analisarmos os requisitos para alcançarmos as promessas de Deus, de certo modo já falamos a respeito daquilo que impede que recebamos as promessas do Senhor. De qualquer maneira, é importante vermos como a Bíblia trata o assunto para que não possamos deixar alguma dúvida sobre os motivos pelos quais, ainda que Deus tenha feito promessas, muitos não nas recebem. - Antes, porém, é importante entendermos que nem sempre um crente fiel alcança nesta vida a promessa que lhe foi feita. Já tivemos ocasião de estudar no trimestre de que não é correto o entendimento que alguns “papagaios” têm repetido ao longo dos anos e que se tornou uma das “verdades” do senso comum do povo de Deus, qual seja, a de “quem tem promessa de Deus é imortal”. - Em Hebreus 11, o escritor sagrado apresenta uma lista dos “heróis da fé” e, sem qualquer subterfúgio, de modo claro e objetivo, afirma que todos eles “tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa” (Hb.11:39). Portanto, alcançar a promessa de Deus não é algo inevitável e que tem de ocorrer, de modo que se possa dizer que, enquanto o crente fiel e autêntico, não vê o cumprimento de uma promessa de Deus, simplesmente não pode morrer. - Nem toda promessa de Deus, cujo cumprimento é inevitável, está condicionada à vida terrena do beneficiário. A promessa dada a Abraão de que sua descendência herdaria a Terra de Canaã não só não precisava de que Abraão estivesse em vida para se ver cumprida, como, mesmo, se bem formos analisar, exigia a sua morte física para que tivesse cumprimento. Deste modo, promessa de Deus não é imunidade automática contra a morte física, como alguns têm, sem qualquer respaldo bíblico, dito e repetido. - Assim, o fato de alguém não alcançar o cumprimento de uma promessa não quer dizer que seja, por isso, uma pessoa que tenha se desviado ou perdido a salvação. Nem toda promessa feita a um servo do Senhor se cumprirá enquanto este estiver vivo. Alcançar as promessas de Deus não é requisito de comunhão ou de santidade, como bem demonstram os “heróis da fé” do capítulo 11 de Hebreus. - Esclarecido este fato, devemos, porém, observar que certas condutas que desagradam ao Senhor são fatores pelos quais, muitas vezes, a promessa de Deus não é alcançada. Certos fatores impedem que a promessa de Deus se realize na vida de muitas pessoas e, em virtude desta negligência espiritual (Hb.6:12), muitos perdem a possibilidade de receber o cumprimento de promessas divinas em suas vidas. - Estamos, portanto, tratando de obstáculos que impedem que a promessa de Deus se realize na vida das pessoas não por força da vontade de Deus, mas, sim, por causa da negligência espiritual destas pessoas que, potencialmente, seriam beneficiárias das promessas. “Negligência”, diz-nos o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, significa “desleixo, falta de cuidado, incúria, falta de atenção, falta de apuro, falta de interesse, falta de motivação”. - Na Bíblia Sagrada, na Versão Almeida Revista e Corrigida, o termo “negligentes” aparece, no Antigo Testamento, por duas vezes, em Js.18:3 e II Cr.29:11, sendo que, na primeira vez, é tradução da palavra “raphah” (???), cujo significado é “fraco, abatido, relaxado, desencorajado” e, no segundo texto, tradução da palavra “shalah”(???), cujo significado é “desapontado, enganado, iludido, desorientado”. Em ambos os textos, vemos os israelitas deixando de fazer aquilo que Deus havia ordenado, seja conquistar a Terra, seja efetuar o serviço do Templo, gerando-se dificuldades e situações contrárias que não precisariam existir, se tão somente se fizesse aquilo que havia sido ordenado pelo Senhor. - Em o Novo Testamento, por duas vezes, também, temos, na Versão Almeida Revista e Corrigida, a palavra “negligentes”, ambas em Hebreus (Hb.5:11; 6:12), tradução da palavra grega “nothros” (??????), cujo significado é “preguiçoso, indolente”. Em ambos os textos, o escritor aos hebreus utiliza a palavra para dizer de um comportamento daquele que não vai até o fim no trabalho e na dedicação ao Senhor, a começar pela falta de estudo da Palavra de Deus. - Vemos, pois, que os obstáculos que se vão mencionar têm que ver com atitudes voluntárias da parte do servo de Deus que, por falta de ânimo, falta de aplicação, falta de dedicação e de vontade, não consegue alcançar promessas de Deus, promessas que se realizariam, ainda em vida física desta pessoa, se ela não tivesse apresentado uma conduta que a tornou incapacitada para obter a promessa. - Também, antes de vermos quais são tais obstáculos, é fundamental lembrar que as promessas de Deus nos vêm por causa da graça de Deus, de onde vem a fé (Ef.2:8), de forma que ninguém é merecedor de receber o cumprimento das promessas de Deus, nem sequer de ser beneficiário das promessas divinas. Assim, não podemos falar que alguém, por apresentar o comportamento que obsta alcançar a promessa de Deus, se tenha tornado “indigno” de receber tal promessa, pois indignos todos somos. Toda e qualquer promessa de Deus que alcancemos é fruto exclusivo da misericórdia de Deus, da Sua graça. Nunca nos esqueçamos disso e que as palavras do poeta sacro João G. da Rocha estejam sempre em nosso coração e mente: “Nada trago a Ti, Senhor!’Spero só em Teu amor! Todo indigno e imundo sou, eis, sem Ti, perdido estou” (primeira parte da terceira estrofe do hino 47 da Harpa Cristã)”. - O primeiro obstáculo para se alcançarem as promessas de Deus é a incredulidade. Como já se disse supra, a geração do êxodo não entrou na Terra Prometida porque foram incrédulos (Hb.3:19). A incredulidade impede que se usufrua das promessas de Deus. A fé é uma condição para que se alcancem as promessas e, mesmo os que não as alcançaram, delas usufruem quando têm testemunho de fé (Hb.11:39). Herdamos as promessas pela fé e paciência (Hb.6:12), de forma que, sem fé, jamais usufruiremos das promessas de Deus. - O segundo obstáculo para se alcançarem as promessas de Deus é a dureza de coração, ou seja, a rebeldia, a obstinação, a soberba, a auto-suficiência, a recusa em se submeter ao senhorio de Cristo. De nada adianta ouvirmos a Palavra de Deus, nela crermos se, depois, provocarmos o Senhor, endurecendo o nosso coração, ou seja, não aceitando se submeter a Deus e a Seus propósitos. A dureza de coração nos faz ficar insensíveis ao Espírito Santo, nos faz deixar ser enganados pelo pecado e, por causa disso, deixamos a vida de comunhão com Deus para passarmos a viver conforme os nossos desejos, conforme a nossa concupiscência. O coração endurecido do povo de Israel o impediu, também, de entrar na Terra Prometida (Hb.3:13-17). A obstinação, a tentativa de fazer apenas a própria vontade e de não renunciar a si mesmo leva-nos a não alcançar as promessas de Deus. - O sábio Agur pedia a Deus que o afastasse da vaidade e da palavra mentirosa (Pv.30:8a), porque sabia que o sentimento de independência em relação a Deus é fatal para o ser humano, tanto que não queria ser rico em demasia para que não viesse a negar a Deus. Quando se chega ao orgulho, à auto-suficiência, à soberba, ao endurecimento do coração, nega-se a Deus e, com isto, não se pode, mesmo, usufruir das promessas de Deus. Se se nega o autor, como se poderá crer, buscar e obter o que Ele prometeu? - A apostasia que caracteriza os dias difíceis que estamos vivendo apresenta muitos que, com suas consciências cauterizadas (I Tm.4:2), têm seus corações completamente endurecidos, não dando a mínima importância para o tesouro que Deus nos dá e que se encontra no céu. Muito pelo contrário, fazem da Palavra de Deus uma fonte de enriquecimento, pois, há muito tempo, não querem saber das promessas de Deus, mas apenas de ajuntar tesouro na terra (Mt.6:19-21). Amam unicamente as riquezas, a vaidade deste mundo, desprezando totalmente a Deus (Mt.6:24). São os mais miseráveis de todos os homens (I( Co.15:19). - Estes que endurecem seus corações não buscam mais as promessas de Deus, mas andam atrás das fábulas e genealogias intermináveis(I Tm.1:4), das fábulas profanas e de velhas(I Tm.4:7), das fábulas artificialmente compostas(II Pe.1:16), das fábulas judaicas (Tt.1:14), desviando seus ouvidos da verdade (II Tm.4:4), amontoando doutores que sejam conforme às suas concupiscências (II Tm.4:3). Não querem andar segundo a vontade de Deus (Jr.6:16) e, por isso, crêem na mentira, estando prontos para serem iludidos pela besta (II Ts. 2:9-12). Fujamos destas coisas e busquemos as promessas de Deus genuínas e constantes da Sua Palavra, uma segurança de que continuaremos a caminhar para o céu! - O terceiro obstáculo para alcançarmos a promessa de Deus é a desobediência. O escritor aos hebreus diz que os que caíram no deserto foram os desobedientes (Hb.3:18), como também o apóstolo Pedro afirma que só herdam as promessas aqueles que escapam da corrupção que há no mundo (II Pe.1:4). A desobediência, ou seja, a prática da iniqüidade é o que impede que haja o conhecimento mútuo entre Deus e o homem (Mt.7:23). - Não há qualquer possibilidade de se alcançar uma promessa de Deus na desobediência. Fazer a vontade de Deus, como vimos, é um dos propósitos da promessa e como se poderá cumprir o propósito de Deus se a pessoa não o cumpre, desobedecendo ao Senhor? Quem desobedece a Deus contraria o próprio objetivo de Suas promessas, nega a própria razão de ser da promessa. O pecado faz divisão entre Deus e o homem (Is.59:2), e, portanto, não há como se considerar seja possível o alcance de uma promessa de Deus por parte de alguém que desobedece ao Senhor. A obediência foi o caminho pelo qual o Senhor Jesus alcançou a Sua exaltação sobre todo o nome (Fp.2:5-12) e será também o caminho pelo qual o crente alcança tudo quanto o Senhor lhe tem reservado. - Deixemos, portanto, a incredulidade, a dureza de coração e a desobediência e, certamente, alcançaremos as promessas do Senhor

SÉRIE PROMESSAS - ESTUDO 6 - PARTE 2

ESTUDO BÍBLICOS - SÉRIE PROMESSAS DE DEUS ESTUDO 6 - COMO ALCANÇAR AS PROMESSAS DE DEUS PARTE 2 Para que a promessa de Deus se torne uma realidade, torna-se necessário crer e cumprir as condições determinadas pelo Senhor. INTRODUÇÃO - Estamos chegando ao fim de mais uma série de estudos bíblicos. Nesta série, pudemos estudar várias das promessas de Deus. Alguns então perguntam: o que fazer para alcançar as promessas de Deus? Vamos dividir esta resposta em 3 tópicos. Primeiro vamos nos ater sobre os pressupostos para BUSCARMOS as Promessas de Deus. Depois, vamos verificar os REQUISITOS para ALCANÇARMOS as promessas de Deus. E por fim estudaremos sobre os OBSTÁCULOS para alcançarmos as promessas de Deus. - Vamos então ao segundo tópico II – OS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA ALCANÇARMOS AS PROMESSAS DE DEUS - Texto para leitura: I Tm.1:4 - Como vimos, antes de mais nada, antes de buscarmos as promessas de Deus, devemos delas ter conhecimento, o que se consegue somente mediante a meditação nas Escrituras Sagradas. Não há meio de buscarmos qualquer promessa de Deus se, antes, não entendermos, na Bíblia Sagrada, qual é o significado desta promessa, porque e para que Deus a fez. Isto vemos claramente no episódio do apóstolo Paulo com aqueles crentes de Éfeso que, por nem saberem que existia Espírito Santo, não podiam, por isto mesmo, buscar o batismo no Espírito Santo (At.19:1-6). Muitos têm se mantido afastados das promessas de Deus, na atualidade, porque ignoram a Palavra de Deus, porque não ouvem o que está no texto sagrado: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm.10:14). - Vivemos dias muito difíceis, onde há fome e sede de ouvir as palavras do Senhor (Am.8:11,12), palavras que estão escasseando até em muitos púlpitos, onde a Palavra tem cada vez menos espaço, dando lugar a “shows”, a verdadeiros “cafés filosóficos”, quando não simples motivações emocionais, baseadas em técnicas persuasivas, mas que não têm qualquer poder de Deus, numa atitude diametralmente oposta a que era realizada pelo apóstolo Paulo (I Co.2:4). - Não é difícil entender, portanto, porque muitos crentes não conseguem alcançar as promessas de Deus, visto que delas não têm sequer conhecimento, já que não ouvem a Palavra do Senhor, não tomam ciência nem consciência da sua existência, antes ouvindo fábulas e “contos da carochincha” (II Tm.4:4), que, por não refletirem, em absoluto, o caráter divino, somente levam a uma destruição espiritual, pois tais fábulas nada têm que ver com o poder de Deus (I Tm.1:4; II Pe.1:16). - O PRIMEIRO requisito para que alcancemos as promessas de Deus é resultado direto de termos tido contacto com a Palavra do Senhor. É a fé, fé esta que vem pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus (Rm.10:17). O primeiro elemento indispensável para que alguém alcance uma promessa de Deus é a fé. - Acabamos de ver que um dos problemas sérios de se ouvirem fábulas, histórias contadas com base na imaginação dos homens e não na Palavra de Deus, é que tais práticas impedem a edificação de Deus, que o apóstolo Paulo não titubeia em afirmar que “consiste na fé” (I Tm.1:4). Sem que se ouça a Palavra de Deus, não há fé e, sem fé, não se pode, e absoluto, edificar-se espiritualmente. Sem fé, não é possível agradar a Deus, pois é necessário crer que Deus existe e que é galardoador dos que O buscam (Hb.11:6). - Para alcançarmos as promessas de Deus, precisamos crer no Senhor. O meio pelo qual se herdam as promessas, diz o escritor aos hebreus, são a fé e a paciência (Hb.6:12). Os heróis mencionados em Hebreus 11 abraçaram as promessas, embora não as tenham recebido concretamente, porque creram nelas (Hb.11:13), tanto que, embora não tenham visto cumpridas, nelas se alegraram como se as tivessem alcançado literalmente, o que somente se entende em virtude da fé que possuíam (Jo.8:56). É pela fé que se alcançam as promessas (Hb.11:33). O apóstolo Pedro, também, é incisivo ao nos mostrar que a fé é o primeiro fator pelo qual nos são oferecidas promessas que nos fazem participantes da natureza divina (I Pe.1:1-4). - A fé, sendo o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se vêem (Hb.11:1), é, mesmo, indispensável para que alcancemos as promessas de Deus. Se a promessa de Deus é uma afirmação que, para o homem, é ainda algo futuro, não há como se ver a promessa como realizada senão pelos olhos da fé. A fé nos faz ver a promessa como um fato, ou seja, nos faz ter a mesma visão que Deus tem quando profere a promessa. É a fé o único fator que explica o comportamento de alguém que, mesmo sem ver algo prometido por Deus, conduz-se de acordo com a afirmação divina, ainda que todas as circunstâncias lhe sejam contrárias. - A fé não é apenas uma atitude intelectual, uma crença, uma declaração produzida pela mente, mas, muito mais do que isto, é uma disposição para se confiar em Deus e agir de acordo com a Sua vontade, com firmeza e sem qualquer abalo em virtude das circunstâncias que sejam contrárias. Para se alcançar a promessa de Deus é imprescindível que a pessoa tenha fé, que creia e que, por isso, aja conforme a promessa dada pelo Senhor, mesmo que isto pareça loucura sob a perspectiva da lógica humana. - A falta de fé é o grande obstáculo para que se alcancem as promessas de Deus. A geração do êxodo não conseguiu vir cumpridas em suas vidas a promessa de receberem a terra de Canaã por causa da sua incredulidade (Hb.3:19). De igual forma, os habitantes de Nazaré não puderam desfrutar das bênçãos de Jesus, seu conterrâneo, em virtude da sua incredulidade (Mt.13:58). O próprio povo judeu perdeu a oportunidade de desfrutar da redenção messiânica, prometida por Deus, porque não creram no Senhor Jesus (Jo.1:11). Quando Jesus diz que tudo é possível ao que crê (Mc.9:23), também está dizendo que nada é possível a quem não crê. Pense nisto! - O SEGUNDO requisito para que se alcance a promessa de Deus é o amor. Quando cremos em Jesus como único Senhor e Salvador de nossas vidas, o amor de Deus é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo (Rm.5:5). Ora, este amor, como temos repetidamente dito nestes comentários, não é uma emoção, um sentimento, mas, sobretudo, um comportamento. Porque amamos a Deus, guardamos a Sua Palavra (Jo.14:21,23,24; I Jo.2:5). Só é amigo de Deus quem faz o que Ele manda (Jo.15:14). - Para que possamos alcançar as promessas de Deus, portanto, temos de ter amor, pois só quem ama é quem faz o que Jesus manda, quem atende às exigências contidas na Bíblia Sagrada para desfrutar das promessas do Senhor. A obediência é um fator decisivo para que alcancemos as promessas de Deus. Ora, a obediência, pelo que vemos, é nada mais, nada menos, que a demonstração do nosso amor a Deus. - O amor a Deus nos faz humildes de espírito (Mt.5:3 ARA), isto é, dependentes do Senhor, obedientes à Sua Palavra. Não nos sentimos auto-suficientes (Ap.3:17), mas, sim, pobres e necessitados (Sl.40:17), de modo que não procuramos fazer a nossa vontade, mas a vontade de Deus. Quando assim agimos, renunciamos a nós mesmos e passamos a seguir a Jesus (Mt.16:24). Não mais vivemos, mas Cristo vive em nós (Gl.2:20), não sendo, pois, nenhuma novidade que aquilo que pedimos seja exatamente aquilo que Jesus queira nos dar (Jo.15:7). - A realidade do amor a Deus faz com que ao buscarmos as promessas de Deus, nada queiramos que não esteja de acordo com a vontade do Senhor. “Tomar posse da bênção” não é um ato de “determinação”, uma demonstração de uma vontade própria, de um capricho, mas a concretização, em nós, da própria vontade de Deus, que nos domina e que nós mesmos pusemos em realce na nossa própria vida. O alcance da promessa de Deus torna-se, assim, um ato de submissão ao Senhor, mais um gesto de renúncia do crente, mais uma responsabilidade que o salvo aceita receber para a glória do nome do Senhor. - Deus faz as Suas promessas por amor, tomou a iniciativa de ir ao encontro do homem por causa do Seu grande amor e nós, que O amamos porque Ele nos amou primeiro (I Jo.4:19), fazemos aquilo que Ele quer, pedimos aquilo que Ele deseja, buscamos aquilo que Ele nos quer dar. O alcance das promessas é, assim, algo muito mais sublime do que a afirmação de um capricho: é a constatação de que vivemos com Cristo uma unidade, de que fomos feitos participantes da natureza divina. O cumprimento da promessa de Deus nada mais é que a demonstração de que, por sermos um com Deus (Jo.17:21), o poder de Deus tudo nos dá(I Pe.1:3), não porque sejamos “supercrentes”, “poderosos”, mas, sim, alguém que é mera expressão de Cristo nesta Terra, um espelho que reflete a glória do Senhor (II Co.3:18). - O TERCEIRO requisito para alcançarmos as promessas de Deus é a paciência (Hb.6:12). A paciência ou longanimidade é uma das características divinas que são transmitidas a nós pelo Espírito Santo. Saber suportar as dificuldades presentes, as circunstâncias contrárias porque há uma promessa da parte de Deus de que tudo será modificado, de que os males se tornarão bens, que os prejuízos se converterão em benefícios, é um estágio de crescimento espiritual (Rm.5:3,4), mas uma grande lição que nos tornará mais maduros, com melhores condições de servir ao Senhor. A paciência nos faz aguardar o cumprimento das promessas de Deus sem que sejamos abalados na nossa fé. Pelo contrário, a demora, em vez de nos desanimar, aumenta a nossa intimidade com o Senhor, permite-nos um estreitamento de relacionamento com Ele. - Quão diferente é esta paciência do imediatismo que caracteriza os dias em que vivemos. Na geração do tempo real, das coisas para já, muitos crentes exigem de Deus o cumprimento imediato das promessas, apresentam-se ao Senhor com precipitação, impaciência e atrevimento. Insistem em dizer que “o Senhor é já” e até citam, equivocadamente, o Sl.68:4, esquecendo que o “JÁ” ali é uma palavra hebraica, forma poética de “Javé”, o nome com que Deus Se revelou a Moisés no Sinai. Não podemos ser ansiosos (I Pe.5:7), mas, antes, ter paciência e, com base nesta paciência, aguardarmos o cumprimento das promessas do Senhor (Sl.40:1). - O QUARTO requisito para se alcançar a promessa de Deus é a esperança. A Bíblia nos fala de que a esperança é uma virtude que resulta de um crescimento espiritual que, iniciado pela fé, passa pelas tribulações, pela paciência e pela experiência (Rm.5:3,4), tornando-se a âncora da alma segura e firme (Hb.6:19). A esperança é o fator que nos faz aguardar o cumprimento da promessa, que não nos permite desanimar, que nos mantém firmes e constantes, sabendo que o nosso trabalho não é vão no Senhor (I Co.15:58). Chegaremos até o fim se tivermos completa certeza da esperança (Hb.6:11). Quem tem esperança, aguarda, com serenidade, sem ansiedade, o cumprimento das promessas de Deus. - A esperança permite-nos, ainda, ter uma vida de santidade e de pureza na presença do Senhor. Vemos aqui um efeito altamente benéfico para quem crê e espera o cumprimento das promessas de Deus. A crença e a esperança nas promessas de Deus leva-nos a uma vida de santificação (II Co.7:1; II Pe.1:4; I Jo.3:3). Muitos crentes não vivem uma vida de santidade, não se santificam e põem em risco a sua salvação simplesmente porque não crêem nem esperam desfrutar das promessas de Deus. Crer, esperar e buscar incessantemente as promessas de Deus é um meio pelo qual o crente atende à recomendação do Senhor para se santificar sempre até o arrebatamento da Igreja (Ap.22:11).

ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE PROMESSAS DE DEUS - ESTUDO 6

ESTUDOS BÍBLICOS - SÉRIE PROMESSAS DE DEUS ESTUDO 6 - COMO ALCANÇAR AS PROMESSAS DE DEUS - PARTE 1 Para que a promessa de Deus se torne uma realidade, torna-se necessário crer e cumprir as condições determinadas pelo Senhor. INTRODUÇÃO - Estamos chegando ao fim de mais uma série de estudos bíblicos. Nesta série, pudemos estudar várias das promessas de Deus. Alguns então perguntam: o que fazer para alcançar as promessas de Deus? Vamos dividir esta resposta em 3 tópicos. Primeiro vamos nos ater sobre os pressupostos para BUSCARMOS as Promessas de Deus. Depois, vamos verificar os REQUISITOS para ALCANÇARMOS as promessas de Deus. E por fim estudaremos sobre os OBSTÁCULOS para alcançarmos as promessas de Deus. - Vamos então ao primeiro tópico I – OS PRESSUPOSTOS PARA BUSCARMOS AS PROMESSAS DE DEUS - Texto para leitura: Jr.1:12 - Nesta última lição desta série, traremos alguns parâmetros bíblicos concernentes ao desfrute das promessas de Deus, como as Escrituras nos ensinam a alcançarmos tudo quanto está prometido por Deus ao homem. Trata-se, sem dúvida, de uma sábia preocupação, já que vivemos um instante na Igreja em que uma das frases mais ouvidas é “receba a bênção” ou, simplesmente, “receba”, como se as promessas e as bênçãos divinas fossem uma questão tão somente de se pôr à disposição para ser servido pelo Senhor, que, pateticamente, é reduzido a condição de simples “servo”. - Como vimos nesta série, a promessa de Deus é uma afirmação feita pelo Senhor a respeito de fatos que, para o ser humano, são futuros, mas que são vistos como já concretizados por Deus, para quem o tempo simplesmente inexiste. Assim, quando tomamos conhecimento de uma promessa de Deus, podemos imediatamente entender que a promessa é de cumprimento inevitável, pois, para o Eterno, não há “promessa” propriamente, mas um verdadeiro acontecimento. O que, para nós, é uma promessa, para Deus já é um “fato”, um “acontecimento”. - Ora, se, para Deus, que é a verdade (Jr.10:10), a promessa já é um fato, já é algo que está concretizado, não há motivo algum para que o crente deixe de crer na promessa divina, visto que ela já aconteceu aos olhos de Deus, Deus este que não pode mentir (Hb.6:18), que é a própria verdade. Tem-se, pois, que a eternidade e a veracidade divinas são, por si sós, suficientes para que cheguemos à conclusão de que a promessa de Deus é de cumprimento inevitável e que, assim, podemos crer nela. - Mas, além da eternidade e da veracidade divinas, temos, também, um outro elemento decorrente da própria natureza divina para crermos nas promessas do Senhor. Deus não muda (Ml.3:6), é fiel, não pode negar-Se a Si mesmo (II Tm.2:13), de tal modo que o que o Senhor tem falado, não pode ser alterado. Como Ele é soberano e Sua operação ninguém pode impedir (Is.43:13), temos que o que Deus falou, vai acontecer, por causa da Sua imutabilidade (Nm.23:19). - Não bastasse mais este fator da natureza divina, não podemos deixar de observar, também, que a própria Bíblia Sagrada nos mostra que Deus, apesar de Sua eternidade, veracidade, fidelidade, imutabilidade, que são suficientes para crermos nas Suas promessas, ainda faz questão de revelar ao homem que também está permanentemente cuidando para que o que Ele disse se cumpra. Ao Se revelar a Jeremias, quis o Senhor mostrar que tem este cuidado especial, afirmando que vela pela Sua Palavra para a cumprir (Jr.1:12). - Em Jr.1:12, o profeta relata uma visão que teve de uma vara de amendoeira. A amendoeira é a primeira árvore a florescer na Palestina, daí porque seu nome em hebraico, “shaqued”(???), ser um derivado da palavra “despertar”. A amendoeira seria, então, uma “árvore desperta”, uma “árvore vigilante”, simbolizando a “prontidão”. Isto nos fala que a Bíblia é a Palavra de Deus porque somente em Deus o querer é o efetuar (Fp.2:13) e, portanto, somente Deus pode falar e o que foi falado se cumprir sem que nada necessite ser feito além do próprio pronunciar e Deus no-lo prova através da própria criação. Por isso, podemos dizer, como afirma o pastor Severino Pedro da Silva, membro da Academia Brasileira Evangélica de Letras e da Casa de Letras Emílio Conde, “nem todos os homens cumprem a Palavra de Deus, mas ela se cumpre na vida de todos os homens”. - A amendoeira também simbolizava a pressa, já que era a primeira árvore a florescer na primavera. Esta pressa significa a impossibilidade de haver obstáculos para o cumprimento da Palavra, bem como a prioridade absoluta que ela assume ante os desígnios divinos. A Bíblia, assim, mostra ser algo que é levado em primeiro lugar, que ocupa o primeiro plano da vontade de Deus, a ponto, inclusive, de o salmista ter dito que Deus a pôs acima dEle próprio (Sl.138:2). O desígnio divino revelado ao profeta é a de que Ele vela pela Sua Palavra para a cumprir, é esta a sua prioridade. Deus tem um compromisso inquebrantável com a Sua Palavra e, assim como a amendoeira é a primeira árvore a florescer, também a Palavra de Deus é a primeira a produzir seus frutos na ordem estabelecida pelo Senhor. Por isso, não se pode, em absoluto, ter outra atitude, enquanto servos de Deus, senão a de pôr a Palavra como única regra de fé e prática nas suas vidas. - Ninguém pode impedir o cumprimento da Palavra de Deus e, como ela é soberana, engrandecida pelo próprio Deus acima de Seu próprio nome, vemos que nada poderá impedir a ação divina de cumprimento da Sua Palavra (Is.43:13 “in fine”). Desta forma, devemos ter plena consciência de que tudo que está escrito se cumprirá e que nós, como conhecedores desta Palavra, devemos sempre obedecer a ela e, assim, alcançados pelas bênçãos e promessas que ela contém. - Por fim, ainda sobre a visão tão elucidativa de Jeremias, vemos que Deus mostrou ao profeta “uma vara de amendoeira”, e “vara”, como sabemos, indica orientação, direção, julgamento. A Palavra de Deus é um guia para o homem, é a seta que indica a Cristo, o caminho que conduz à vida eterna. A Palavra, respeitando o livre-arbítrio humano, aponta qual deve ser o Caminho e nós o seguimos, ou não, conforme a nossa própria vontade. No entanto, a Palavra é “uma vara de amendoeira”, ou seja, ela nos julgará pela decisão que tomamos em relação a ela, um julgamento que é, como a amendoeira, pronto, prioritário e que não poderá ser impedido por ninguém (Jo.12:48). - Por tudo isso, temos que as promessas de Deus estão vinculadas à própria natureza do Senhor, são expressões da Sua própria Deidade, de modo que não podemos entender as promessas de Deus de outra maneira. São as promessas benefícios aos homens? Sem dúvida que são, mas as promessas revelam, antes de mais nada, a natureza de seu autor, a própria Divindade e devem servir, pois, prioritariamente, para que compreendamos quem é este Deus que promete. Diante das promessas de Deus, não deve o crente se apresentar com uma tola ordem de “receba”, mas, sim, em alto e bom som, exclamar: “A minha alma engrandece ao Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador(…) porque me fez grandes coisas o Poderoso e santo é o Seu nome.” (Lc.1:46,47,49). - Mas, além de demonstrar o seu caráter, as promessas de Deus também denotam a soberania divina. Deus promete porque quer, não porque precise prometer. Toda promessa divina é um ato da vontade de Deus, e, por isso, as promessas se apresentam como compromissos que vinculam a Deus mas de acordo com a Sua vontade. Por este motivo, a promessa de Deus se cumpre única e exclusivamente de acordo com a vontade de Deus e para cumprir os propósitos, os desejos delineados pelo Senhor. - Não foi à toa que, ao nos ensinar a orar, o Senhor Jesus fez questão de ressaltar que sempre devemos pedir que a vontade de Deus se faça assim na terra como no céu (Mt.6:10), tendo, Ele próprio, que sempre ensinou o que fez (At.1:1), orado neste sentido desde quando entrou no mundo (Hb.10:7), como também quando se encontrava em grande agonia no Getsêmane (Lc.22:42). A consciência de que a vontade de Deus deve imperar é algo que todo crente deve ter, principalmente quando se trata de verificar o cumprimento das promessas de Deus. Devemos sempre, quando falarmos em promessas de Deus, lembrar que as promessas de Deus são atos da vontade do Senhor e que, por isso, se cumprem de acordo com esta vontade, para que se atinjam os propósitos delineados por Deus quando se fez a promessa. - Por isso, quando se trata de buscarmos meios para podermos alcançar as promessas de Deus, temos de ter a lucidez espiritual necessária para sabermos quais são as promessas que o Senhor nos deixou e quais as condições necessárias para que delas desfrutemos. Mais uma vez se mostra como é indispensável que o cristão tenha conhecimento das Escrituras, a fim de que não venha a errar e, enganado pelo inimigo, equivocadamente se decepcionar com o Senhor, dando, assim, margem para a incredulidade e a rebeldia contra Deus, atitudes que o levarão à perdição eterna. Sem conhecimento da Palavra, haverá destruição espiritual (Os.4:6) e, em matéria de promessas, isto se mostra de forma clara e evidente. - Mas, além de sabermos que a promessa de Deus é um ato de vontade do Senhor, devemos também observar que toda e qualquer atitude divina tem um propósito. Deus é um ser moral, é um ser que deseja e todo desejo tem uma finalidade, um objetivo. Não é surpresa que toda a criação tenha sido organizada em termos de propósito, ou seja, tudo tem seu tempo determinado e seu propósito debaixo do sol (Ec.3:1). Tal circunstância, aliás, não escapou aos próprios gentios, notadamente os filósofos gregos, que sempre apontaram a existência de um objetivo, de um propósito em toda a ordem cósmica, em especial o filósofo Aristóteles. - Por isso, torna-se ainda mais importante conhecermos a Palavra de Deus para que saibamos como alcançar as promessas de Deus, porque é tão somente a Bíblia quem nos pode trazer quais os propósitos divinos em cada promessa. Os pensamentos de Deus são inalcançáveis pela razão humana (Is.55:9) e, se não for por revelação, jamais poderíamos saber quais os desígnios do Senhor (Am.3:7; Jo.15:15). Daí porque não podermos querer desfrutar das promessas de Deus se, antes, não consultarmos e meditarmos profundamente na Sua Palavra, onde são revelados os mistérios divinos. - Assim, para quem quer alcançar as promessas de Deus, deve, antes de mais nada, lembrar que a promessa de Deus é uma expressão da natureza do Senhor e de Seu caráter, como também um ato de vontade que, como ato de vontade, tem um propósito, um objetivo, uma finalidade. Tudo isto exige o conhecimento da Palavra de Deus, a revelação do Espírito Santo sobre o texto sagrado, condições indispensáveis para que possamos compreender quais são as promessas e porque e para que elas foram reveladas ao ser humano.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

CRISTO, NOSSA PÁSCOA



CRISTO NOSSA PÁSCOA
Escrito por Pr. Samuel Camara
Para outro grupo de pessoas, porém, a Páscoa representa mais do que religiosidade; representa contrição, arrependimento e gratidão pela obra redentora de Cristo, assim como identifica comunhão íntima com Deus.
No século da informação, contraditoriamente, a maioria das pessoas quase nada sabe sobre a origem da festa e tampouco o seu significado. Por isso, é importante lembrar que a Páscoa, originalmente, foi instituída como festividade símbolo da libertação do povo de Israel do Egito, no evento conhecido como Êxodo.
Antes do ato de libertação, porém, o Senhor ordenou ao seu povo que cada família tomasse um cordeiro de um ano e sem defeito, o sacrificasse e comesse assado, acompanhado de ervas amargosas e pão sem fermento. A obediência traria a proteção divina e favoreceria a sua saída do Egito.
A décima praga (a morte de todos os primogênitos) estava para acontecer. Por isso, eles tinham de passar o sangue do cordeiro nos umbrais e nas vergas das portas, pois quando o anjo da morte percorresse a terra, passaria por cima das casas que tivessem o sinal do sangue e pouparia os seus primogênitos.
É desse evento que advém o termo Páscoa, do hebraico pesah, que significa “passar por cima”, “pular além da marca”, ou “poupar”. E assim, os primogênitos de Israel foram poupados. Depois que o povo de Israel saiu do Egito, Deus ordenou que a Páscoa fosse celebrada continuamente como um memorial dessa libertação.
Os teólogos cristãos são unânimes quanto ao entendimento de que a Páscoa contém um simbolismo profético (como “sombra das coisas futuras”) que apontava para um evento futuro, a Redenção efetuada por Cristo, como está escrito: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7).
Desse modo, o cordeiro morto (com o seu sangue aspergido nas portas) era símbolo do sacrifício de Cristo na cruz pelos nossos pecados. O cordeiro “sem defeito” prefigurava a impecabilidade de Cristo, que era “o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).
As ervas amargosas prefiguravam a necessidade de contrição e arrependimento. Como o fermento espiritualmente simboliza a corrupção do pecado, o pão sem fermento indicava a pureza que é requerida de quem serve a Deus. O comer a carne do cordeiro representava a identificação com a Sua morte.
O sacrifício do cordeiro servia de substituto dos primogênitos e prenunciava a morte de Cristo em substituição à nossa. O cumprimento de todo esse ritual identificava a obediência que vem da fé e que resulta na salvação.
A Páscoa teve o seu cumprimento em Cristo. Ele é a nossa Páscoa. Foi durante a Páscoa que o próprio Jesus instituiu a Santa Ceia como lembrança de Sua morte. Celebrada com pão e vinho, que simbolizam o Seu corpo ferido e o Seu sangue derramado na cruz para salvar os pecadores, serviria de lembrança permanente do Seu sacrifício vicário (1 Tm 1.15).
Em suma, a Páscoa simboliza, para judeus e cristãos, três coisas: liberdade da escravidão, salvação da morte e caminhada para a terra prometida. Para os judeus, tinha um sentido físico, pois havia uma escravidão a ser subvertida, uma morte iminente a ser suplantada e uma terra a ser conquistada.
Depois da morte e ressurreição de Jesus ficou o sentido de natureza espiritual, indicando a necessidade de libertação da escravidão do pecado, a salvação da morte eterna, assim como a caminhada na certeza de que o céu onde Cristo habita é o nosso destino final.
Alguns religiosos sinceros celebram a Páscoa com um misto de tristeza e compaixão pela morte de Cristo, como se Ele ainda estivesse no túmulo. Mas a Páscoa deve ser comemorada com alegria, pois aponta para a libertação que a ressurreição de Jesus nos propiciou. Cristo está vivo e ainda ressoam as Suas palavras: “Eu sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos” (Ap 1.18).
Agora, uma pergunta precisa ser feita: será que Jesus aprova que festejemos a Páscoa e vivamos presos aos mesmos pecados pelos quais Ele morreu?
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
E-mail: samuelcamara@boasnovas.tv

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