segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

GRUPOS FAMILIARES - A DINÂMICA DO GRUPO



GRUPOS FAMILIARES OU GRUPOS DE CRESCIMENTO CELEIRO DE BÊNÇÃO
A dinâmica do Grupo

Introdução
Iniciaremos o nosso estudo de hoje com uma frase: “Qualquer atividade realizada sem entusiasmo, sem dinamismo, cairá na rotina e no enfado.” De fato, precisamos de dinamismo e entusiasmo na realização da obra de Deus. Já pensou se todos os lideres de uma igreja começassem a dirigir um culto com o semblante desanimado. Com certeza toda a congregação seria contaminada pelo desânimo.
Lembra-se dos 12 espias que voltaram de Jericó? Dez destes espias começaram a falar de forma negativa sobre a terra que haveriam de conquistar. O negativismo destes homens influenciou o coração de muitos israelitas. Portanto, um líder espiritual de grupos de crescimento, deve sempre procurar realizar a obra do Senhor com entusiasmo e dinamismo, e dessa forma procurar sempre estar influenciando outros positivamente.
Vamos agora tratar de alguns aspectos relacionados a Dinâmica do grupo de crescimento:
1. O grupo de crescimento deve ser um ambiente seguro onde todos podem compartilhar.
Deve ser um ambiente seguro onde as pessoas possam partilhar, com confiança, os sofrimentos e alegrias da vida. É um lugar onde as pessoas dividem os fardos dos problemas e conflitos pessoais.
Em matéria de fardo, existem pelo menos dois ensinos na Bíblia: a) cada um de nós deve carregar sua própria cruz; b)todos nós devemos levar as cargas uns dos outros: “Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo” (Galátas 6:2).
Carregar a própria cruz nunca foi brincadeira. Em alguns casos, parece até que a cruz que nos foi destinada pesa muito mais do que todas as outras. Carregá-la, afinal de contas, requer toda a energia de que somos capazes. Ao ponto de, algumas ocasiões, termos a impressão de que nem mesmo nossa própria cruz agüentaremos.
Por que, então, Paulo afirma que cumprir “a lei de Cristo” é levar as cargas dos outros? Porque, no auxílio mútuo, naturalmente descobrimos como compensar nossas fragilidades e como compartilhar nossas capacidades. Além do mais, quando todos nós reconhecemos nossa fragilidade, é neste ponto que todos chegamos a reconhecer nossa mútua dependência do poder do Senhor. Como “corpo de Cristo”, quando um dos órgãos adoece, o corpo todo adoece e quando uma parte é reforçada, o corpo inteiro é beneficiado. Vale a pena, então, levar as cargas uns dos outros.
2. O grupo de crescimento é um lugar onde todos podem falar e participar.
Neste aspecto, o líder tem um papel fundamental; ele precisa saber que cada um é diferente de outro e assim deve procurar conhecer suas características e necessidades.
No grupo de crescimento devemos pedir a Deus as estratégias para nos aproximarmos do coração das pessoas, com tato, simpatia, paciente e determinado esforço, a fim de motivar cada participante à uma entrega ao Senhor Jesus e salvação de sua alma.
As pessoas abrirão seus corações na medida em que participarem cada vez mais, e começarem a conhecer melhor uns aos outros. Este processo leva algum tempo, mas é importante para que aconteçam experiências de cura interior.
3. O grupo de crescimento é um lugar de mudança no comportamento.
Modernos educadores têm descoberto que o relacionamento afetuoso é o mais importante meio para se alcançar mudanças de comportamento.
Assim mudanças de comportamento ocorrerão nos grupos de crescimento, na medida em que a ministração da palavra de Deus aos corações é dada com amor afetuoso. E então os participantes gradualmente irão sendo santificados pela palavra de Deus.
A perspectiva bíblica quanto à mudança de comportamento está ligada à santificação. Como afirma Booth: “A Santificação é um processo contínuo pelo qual Deus, por sua misericórdia, muda os hábitos e o comportamento do crente, levando-o a praticar obras piedosas”.
Sabendo que “a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta par discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12), precisamos recorrer a ela para entender não só como agimos, mas por que agimos como agimos.
4. O grupo de crescimento é um lugar onde as pessoas poderão adorar, orar, dar testemunhos de bênçãos e compartilhar a palavra de Deus.
Para que tudo isso aconteça, sugerimos que seja usado o modelo abaixo para os encontros semanais do grupo de crescimento:
1. Receba a todos de forma calorosa. Evite ser muito formal.
2. Faça um breve momento de Louvor. Não havendo instrumentos leve um CD, e cante com todos ou então use apenas as vozes.
3. Se houver visitantes apresente todos eles.
4. Faça um momento de oração de até 10 minutos. Mas lembre-se de perguntar aos participantes quais são seus pedidos de oração.
5. Inicie um estudo bíblico onde haja a participação de todos. Não prolongue este estudo. O tempo máximo deve ser de 35 minutos. Finalize este estudo fazendo um apelo para que todos coloquem em pratica o que foi discutido.
6. Após o estudo de a oportunidade para que alguém conte um pequeno testemunho. Caso ninguém deseje falar termine a reunião agradecendo a todos pela presença e convidando todos para a reunião na próxima semana do GRUPO FAMILIAR e para PARTICIPAREM DO CULTO NA IGREJA. Lembre-se que Grupo de Crescimento é uma estratégia para que mais pessoas sejam alcançadas para Cristo e sejam integradas na Igreja.
Alguns lembretes finais
1. Caso você deseje iniciar um grupo de Crescimento, este pode começar com apenas 03 pessoas e no máximo 15. Tudo vai depender do espaço disponível no local que será usado para os encontros semanais.
2. Os encontros semanais não podem ser realizados em horários onde há reuniões gerais em nossa Igreja, como por exemplo o culto de oração na terça, o culto de doutrina, a Escola Bíblica dominical e o culto do domingo a noite. Estas reuniões são preparadas para que todos nós possamos estar juntos. Estimule também os participantes do grupo de crescimento a estarem presentes nestas reuniões gerais da Igreja.
3. A igreja Celeiro de Bênção disponibiliza toda quarta-feira um estudo bíblico prático e com linguagem acessível a todos, para ser ministrado no seu grupo familiar. Procure sempre receber estes estudos.
4. Um grupo de Crescimento deverá ser aberto com a presença do Pastor ou um diácono indicado por este. Assim caso haja o desejo de ter um grupo de crescimento em sua casa, local de trabalho ou outro lugar qualquer, procure o pastor para que seja marcada a data para o início deste grupo.
Esperamos que esta visão dos grupos de crescimento possa trazer para nossa Igreja crescimento espiritual, salvação de vidas, multiplicação e edificação para aqueles que já pertencem a nossa Igreja.
Que Deus nos abençoe na realização de sua obra!

GRUPOS FAMILIARES - OBJETIVOS ESPIRITUAIS


GRUPOS FAMILIARES OU GRUPOS DE CRESCIMENTO CELEIRO DE BÊNÇÃO
Objetivos espirituais

Efésios 4:15 Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo,..
Introdução
Em nosso estudo anterior tratamos de dois objetivos espirituais para os grupos de crescimento: Evangelização, e comunhão.
Hoje trataremos de mais três objetivos espirituais, que são: 1)Vivenciar a pratica do amor entre os irmãos, 2)Vivenciar experiências de restauração, e 3)Vivenciar experiências de crescimento espiritual.
1) Vivenciar a prática do amor entre os irmãos
Jesus atraía as multidões amando os perdidos. Jesus amava as pessoas perdidas e gostava de passar tempo com elas. Nos evangelhos fica bem claro que Jesus gostava mais de estar com o povo do que com os lideres religiosos. Ele estava sempre procurando ter contato com os não cristãos e era chamado de "amigo dos pecadores" (Lc. 7:34).
As pessoas sentiam que Jesus amava estar com elas. Até mesmo as crianças pequenas queriam ficar ao redor dele, o que já diz muito sobre que tipo de pessoa que era. As crianças instintivamente buscam pessoas que as aceitam e as amam.
O mandamento de amar é o mais repetido no Novo Testamento. Ele aparece pelo menos 25 vezes. Se não amamos as pessoas, nada disso importa. “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (IJo. 4:8)
O Senhor Jesus havia predito o esfriamento do amor: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt.24.12). No entanto, a igreja não deve se acomodar com o mundo e nem aceitar sua forma. O esfriamento do mundo não deve levar a igreja a se esfriar também: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12.2). A igreja deve reagir ao mundo, lutando contra o sistema maligno e buscando a graça de Deus. Enquanto o mundo te odeia, “não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm.12.21). Enquanto o mundo quase todo esfria ao seu redor, a igreja deve permanecer ardendo em amor, pois “nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo.13.35).
Lembremos do que nos ensina Paulo, aos Coríntios: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa, ou como o sino que tine". (I Co. 13:1). A essência do cristianismo esta na vivencia prática do amor de Deus. O amor de Deus, destrói todos os obstáculos que estão no coração das pessoas, impedindo-as de receberem a graça de Deus em suas vidas. O amor é o sentimento que aproxima pessoas, quebrando barreiras e distâncias. E o amor de Deus que faz com que toda boa obra tenha realmente resultado.
2) Vivenciar experiências de restauração
Vamos definir o que é restauração? No dicionário de Aurélio restauração é “o ato ou efeito de restaurar”, “recuperação” e “restabelecimento”. Também no grego “apokatastasis”, “pôr em ordem”, é usado em At 3:21.
Há momentos na vida do cristão em que esta restauração também é indispensável. Muitas pessoas necessitam experimentar restauração interior nos grupos de crescimento.
Porém alguns requisitos são importantes para este processo: o arrependimento, a confissão e o abandono do pecado. Davi expressou este processo em sua vida. Ao arrepender-se diz: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.” (Sl 51:1)
Davi estava verdadeiramente arrependido por ter cometido adultério com Bate Seba e por mandar assassinar o marido dela para encobrir o fato. Porém quando ele confessa, encontra misericórdia de Deus. Davi declara: “…Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado.” (Sl 32:2-5).
Nos grupos de crescimento ocorrem grandes oportunidades para que as pessoas possam experimentar em suas vidas a restauração gerada por Deus.
Encontramos na própria natureza alguns exemplos de renovação. A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas, para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos 40 anos está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil! Então, a águia só tem duas alternativas: morrer… ou …enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo, sem contar a dor que irá ter que suportar. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar as suas velhas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.
Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, e, outras tradições que nos causam dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz. DEIXE O SENHOR RENOVAR TUA VIDA. DEIXE O SENHOR RENOVAR OS RUMOS. DEIXE O SENHOR RENOVAR TUAS FORÇAS!!!
3) Vivenciar experiências de crescimento espiritual
Grupos de crescimento devem ser um ambiente onde todos tem como objetivo adquirir crescimento e maturidade espiritual.
Conta-se que um membro de igreja chegou todo vaidoso ao pastor e disse: “Tenho 23 anos de vida cristã”. O pastor, corrigiu logo: “Não, o irmão de 1 ano de crente. O resto é repetição”. De fato, há crentes que conhecemos que não apresentam nenhum sinal de melhora ou crescimento, são sempre os mesmos de anos atrás.
Na vida cristã temos que ter como meta crescer no conhecimento de Cristo. Paulo nos ensina como obter este crescimento: em 1 Pedro 2:2: “…desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação…”.
Pedro está se referindo aqui, ao leite proveniente da palavra, e esta palavra é espiritual, pois foi produzida pelo Espírito Santo (2 Pd 1.21). A palavra de Deus é o leite que produz crescimento. Em nossos dias este leite é a Bíblia. Os cristãos que não mantêm contato com a Bíblia ficam fracos por falta de alimento. Um dos propósitos dos grupos de crescimento é proporcionar aos participantes a oportunidade de se alimentarem com este leite.
Este leite tem que ser genuíno, isto é puro, não adulterado, não misturado. Há alguns meses os meios de comunicação noticiaram como algumas empresas estavam adulterando o leite, misturando-o com outros ingredientes, e assim anulando seu poder para dar crescimento saudável. Na área espiritual também há leite adulterado, que não produz verdadeiro crescimento. Alguns cristãos definham na nova vida porque se alimentam de leite adulterado, ensinos de homens misturados com a Palavra de Deus.
Pedro nos diz que devemos desejar ardentemente este leite. Ele deve ser buscado com intensidade. É interessante como os bebês com fome buscam seu alimento; choram, gritam, buscam avidamente o seio da mãe, etc. Enquanto não se alimentam, não cessam de clamar. Alguns cristãos sofrem de inanição por preguiça de buscar. Ficam satisfeitos com as coisas do mundo. Sentem-se fartos com as coisas mundanas. São como crianças que preferem comidas que enchem, mas não nutrem. Gastam mais tempo alimentando-se da TV, diversões, conversas não edificantes, etc., e a Bíblia fica empoeirada num canto! Será que suas almas não sentem fome de Deus? Se assim é, é preciso verificar se há de fato nova vida.
O povo de Israel, quando estava no deserto valorizou muito mais o alimento do corpo, do que o alimento da alma. Mas Deus queria lhes ensinar que nem só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus (Deut 8.3). O Senhor Jesus Cristo recitou estas palavras, quando estava com fome e foi tentado (Mat 4.4). Ele preferia a fome física à desobediência a Deus. Quão diferentes são muitos cristãos hoje! Preferem se empanturrar do alimento físico, e sofrem de desnutrição espiritual!
Conclusão.
Vivenciar amor, experimentar restauração e crescimento espiritual são três metas a serem alcançadas por aqueles que fazem parte de grupos de crescimento. Na próxima semana realizaremos o último estudo sobre este tema. Não perca!

GRUPOS FAMILIARES - ESTRATÉGIA DIVINA


GRUPOS FAMILIARES OU GRUPOS DE CRESCIMENTO CELEIRO DE BÊNÇÃO
ESTRATÉGIA DIVINA PARA A EVANGELIZAÇÃO E CRESCIMENTO ESPIRITUAL DOS CRENTES.
1. Introdução
Sentimos de Deus o desejo de alcançar vidas para Cristo. Há algum tempo há em nosso coração o desejo de usarmos a visão dos GRUPOS FAMILIARES.
Nos primeiros séculos, a igreja apostólica se expandiu rapidamente pregando o evangelho publicamente e de casa-em-casa.
Vejamos algumas passagens bíblicas:
· “Partiam o pão de casa-em-casa…” Atos 2:46;
· “de casa-em-casa não cessavam de ensinar…” Atos 5:42;
· “publicamente e também de casa-em-casa.” Atos 20:20.
· Por dois anos Paulo pregava o evangelho dentro da sua própria casa – Atos 28:30-31;
· As reuniões da igreja na casa de Lídia (Atos 16:40);
· a igreja na casa de Priscila e Áqüila (Romanos 16:3-5);
· a igreja na casa de Filemon (Filemon 2).
Observamos nestes textos, que as pessoas costumavam se reunir nas casas com o objetivo de compartilhar o evangelho.
O método de Grupos Familiares é bíblico. O Senhor Jesus treinou os seus discípulos, deu as orientações necessárias, e os enviou de casa-em-casa ( Lucas 9:1-6 ):
“1 Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas. 2 Também os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos. 3 E disse-lhes: Nada leveis para o caminho: nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem deveis ter duas túnicas. 4 Na casa em que entrardes, ali permanecei e dali saireis. 5 E onde quer que não vos receberem, ao sairdes daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra eles. 6 Então, saindo, percorriam todas as aldeias, anunciando o evangelho e efetuando curas por toda parte.”
No texto acima observamos pelo menos 03 princípios: 1) Os discípulos deveriam exercer o ministério com autoridade espiritual. 2) Não deveriam estar apegados as coisas materiais, pois o reino de Deus era o seu bem maior. 3)Deviam procurar pregar o evangelho nas casas sempre que possível.
Posteriormente, enviou outros 70 discípulos também de casa-em-casa (Leia Lucas 10:1-10 ). Eles regressaram “possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!” – Lc 10:17. Qual o propósito do Senhor Jesus ao enviá-los? O prosseguimento da obra e a expansão do seu reino por todo o mundo.
Ao ler Atos 5:42, novamente constatamos os cristãos tanto se reuniam em casas como no templo: “E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e de pregar Jesus, o Cristo.”
É bom ressaltar que Cultos nos Lares não é uma fórmula mágica para o crescimento da Igreja. Ensinamos e nisto cremos que Cultos nos Lares é uma tentativa do retorno à adoração, na semelhança da igreja primitiva e uma oportunidade para cada membro do corpo aprender a servir e ser servido, aprender a ministrar e ser ministrado (Gálatas 5.13).
2. O que são Grupos familiares?
São grupos que se reúnem uma vez por semana, em um determinado dia e hora acertado, com a finalidade de se estudar o texto bíblico e de promover comunhão. Em um grupo familiar é mais fácil fazermos discípulos. Jesus disse: “Ide e fazei discípulos.”
Outra definição de grupo familiar é: um grupo de pessoas salvas, devidamente integradas a uma igreja local, que se reúnem semanalmente com o fim de evangelizar pessoas não evangélicas (familiares, parentes, amigos e vizinhos).
O Grupo Familiar é formado com dois propósitos: 1) evangelização; 2) multiplicação (isto é, uma vez alcançado crescimento, desdobrar-se-á em dois ou mais grupos com o fim de expandir a obra missionária, e gerar novos campos de trabalho para os novos líderes formados).
3. Vantagens dos cultos nos lares para a Igreja:
A. É flexível: O grupo pode trabalhar para suprir as necessidades dos seus membros. No grupo familiar conheceremos melhor cada pessoa e isto nos ajudará a entender melhor qual é a necessidade de cada irmão.
B. É móvel: O grupo pode se reunir numa casa ou mesmo num escritório, ou numa escola. Não está limitado a um prédio.
C. É inclusivo: Você faz falta se não vier. Está aberto a todos os tipos de pessoas.
D. É pessoal: Os Cultos nos Lares criam uma possibilidade de atingir as minhas necessidades e as de outros. E além disso, os cultos nos lares permitem que conheçamos melhor os conflitos do nosso irmão. Assim temos uma melhor oportunidade de ajuda-lo.
E. É excelente para evangelizar: A abertura do grupo, o fato de ser inclusivo pessoal e amoroso, produz um testemunho e um ambiente ideal para a evangelização e o futuro discipulado.
4. Tamanho do grupo familiar
Cada Grupo Familiar deverá ser composto, no mínimo, por três componentes e no máximo 20 pessoas. Não existe limite para o seu crescimento, no entanto, para melhor aproveitamento, quando o grupo alcançar o número de quinze componentes, é recomendável a multiplicação, ou seja, é bom que este grupo seja dividido em um grupo menor para melhor aproveitamento.
É importante, que os membros do grupo familiar convidem pessoas novas para participarem das reuniões semanais.
5. A Chave para evangelização
O corpo humano está em constante processo de renovação. Se não fosse assim morreria. Esse processo também se aplica ao corpo de Cristo, a igreja. Desta forma a evangelização é um dos requisitos de uma igreja dinâmica e pujante. A igreja que não possui um programa de evangelização formal, permanecerá parada ou morrerá lentamente. Precisamos de um programa de evangelização que, como determina Jesus, comece em nosso próprio bairro, em nossa cidade, em nossa vila, onde quer que o Senhor nos plantou.
Cada grupo familiar converte-se em um núcleo de reavivamento em seu próprio bairro, porque é no grupo que se pode encontrar vida naquela área. Quando a reunião de grupos é cheia de vida, quando as pessoas estão felizes e partilham sua fé e dão testemunho do que o Senhor tem feito em suas vidas, os demais se sentem atraídos por elas. Os incrédulos sentem curiosidade.
Quando a igreja adota o sistema de evangelização através de grupos familiares, ela torna-se um organismo vivo. Os grupos familiares são células vivas e seu funcionamento é muito similar ao das células do corpo humano. Num organismo vivo, as células crescem e dividem-se. Onde antes havia uma célula, tornam-se duas. Então quatro, depois oito, dezesseis, e assim por diante. As células não são adicionadas ao corpo; multiplicam-se em progressão geométrica. Quando o grupo familiar alcança um número de membros, divide-se em dois. Então, os dois novos grupos convidam gente nova até que ambos excedam quinze famílias. Aí, dividem-se em quatro.
Cada grupo é como um círculo de família. Mediante estes círculos familiares as pessoas sentem-se como se pertencessem e permanecessem na igreja. Além disso, cada líder de grupo cuida do seu pequeno rebanho, assim como a galinha vigia seus pintainhos. Se um membro do seu grupo familiar falta à igreja, no dia seguinte o líder vai visitá-lo a fim de ver o que acontece. Se houver algo errado, ele dá um jeito de consertá-lo imediatamente.
Na próxima semana continuaremos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

ESTUDOS BÍBLICOS SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO - ESTUDO 4



ESTUDOS BÍBLICOS – SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO PARA SUA VIDA.
ESTUDO 4 - IMPEDIMENTOS ÀS MUDANÇAS
Mas, afinal, por que são necessárias tantas mudanças, simplesmente para vivermos um novo tempo? Por que é necessário mudar áreas da nossa vida, comportamentos, atitudes, maneiras de ser, se queremos viver um novo tempo? Qual é o motivo dessa necessidade de mudança?
Realmente, mudar é um grande desafio. Isso acontece porque existem impedimentos que vão dificultar a caminhada rumo às mudanças em nossa vida. Estaremos abordando como evitar e superar esses impedimentos, para promover as mudanças de que precisamos, e assim, vivermos um tempo novo e melhor.
ACOMODAÇÃO
A acomodação e sim um dos grandes impedimentos a uma mudança em nossa vida. Acomodação significa a “conformação a uma situação que estamos vivendo ou sofrendo”, O primeiro passo para um tempo novo e melhor em nossa vida é evitarmos exatamente a acomodação.
O ser humano possui uma tendência a acomodar-se mesmo diante da dor e da miséria. Um exemplo claro pode ser tirado do nosso dia a dia.
Suponhamos que você tenha um problema grave no dente. Ele dói há dois, três dias. É uma dor muito forte, mas o dentista só pode atendê-lo na semana que vem. Então, no dia seguinte, o dente para de doer; o problema não acabou, mas a dor sumiu. A reação de muitos de nós seria deixar o problema “para lá” e não ir mais ao dentista. “É uma dor tão fraquinha agora, que nem chega perto daquela que senti na semana passada.” Eis uma típica ação de acomodação.
A mesma coisa acontece com alguém que tem um problema grave na perna. A pessoa sente muita dor ao dormir, mas assim que descobre uma posição confortável na qual não sente nenhum incômodo, acomoda-se à situação e desiste de qualquer tipo de tratamento.
Na Bíblia, em Êxodo 1, podemos ver mais um exemplo de como o ser humano busca a acomodação até no sofrimento. No período em que Israel foi escravo do Egito, os egípcios maltratavam e massacravam seus escravos.
Depois de Deus tirar Israel do Egito por meio de um ato de poder supremo, o povo de Israel, na primeira dificuldade com que se defrontou, resolveu perguntar se não havia sepulcros no Egito para eles descansarem e reclamou com saudades das cebolas e melões egípcios. O povo de Israel, que foi massacrado no Egito, sempre que passava por uma dificuldade, cogitava buscar um lugar para acomodar-se, porque se acostumou a sofrer na escravidão.
Um exemplo interessante de acomodação é o episódio de Sansão e dos filisteus. Durante 40 anos, os filisteus massacraram os israelitas, tomando todos os seus bens (juízes 15).
Então Deus apoiou Sansão, e este incendiou a seara dos filisteus. É uma história incrível. Mas há uma narrativa daqueles que se levantaram e falaram a Sansão que, com isso, ele estaria criando problemas à sua gente.
Aqueles homens eram escravos deles há 40 anos! Eles estavam totalmente acomodados àquilo. Acabaram encontrando um lugar de conforto. “Sansão, não venha nos perturbar! Somos escravos, vivemos na miséria, mas esse lugar aqui está ótimo. Já estamos acostumados a essa vida miserável.”
RESISTÊNCIA À MUDANÇA
É comum o ser humano acostumar-se com a miséria e o sofrimento, buscando um lugar de conforto; é assim que ele faz. Quando Moisés morreu, Josué prostrou-se, choramingando. Então Deus disse a ele que se levantasse e saísse daquele lugar de acomodação, porque ali nada iria mudar na sua vida e na vida de seu povo. “Levanta-te e começa a agir!”.
Leia o texto de Habacuque 3.2: Ouvi, SENHOR, a tua palavra e temi; aviva, ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos a notifica; na ira lembra-te da misericórdia.
Por que o autor sagrado afirma “no meio dos anos e não no princípio dos anos?” Porque, com o passar do tempo, nós nos acostumamos às coisas. Por isso, o profeta disse: aviva ó SENHOR, a tua obra no meio dos anos, porque a distância para voltar é a mesma distância ainda a ser percorrida.
A metade do caminho é o ponto em que se devem tomar as decisões. Não adianta nada alguém ter carteirinha de cristão há vinte anos e achar que está tudo bem. A pessoa sabe tudo sobre a igreja, sobre o culto, e acha isso suficiente para a sua vida. Aviva ó Senhor a tua obra no meio dos anos.
Assim, ainda teremos tempo para nos modificar para melhor.
Vemos nas igrejas sempre o mesmo grupo participando de cultos previsíveis, com um coral que canta sempre as mesmas músicas, os três hinos de sempre, e depois saúda a todos. Em seguida, entra a orquestra, e a irmãzinha cantora faz um solo. E todos dizem que estão acostumados àquilo mesmo e imploram para que não haja mudanças. Aviva, á SENHOR, a tua obra no meio dos anos, porque queremos promover obras novas em meio a todos! Por que será, então, que o ser humano luta e resiste tanto à mudança?
Em primeiro lugar, porque se deixa acomodar na falsa segurança de um lugar de conforto. Se a dor passa, mas o problema continua sem solução e está se agravando, o que prevalece é sensação transitória de conforto. Mesmo que haja um pouco de dor, a pessoa se acostuma.
Em segundo lugar, o outro motivo para não mudar é o medo do novo; a novidade assusta. Muitas pessoas simplesmente não querem correr riscos na vida. Porque toda mudança implica algum risco, por menor que seja.
A crise inicial da mudança afasta as pessoas da iniciativa desse movimento. Observemos um exemplo banal, do qual até se pode rir. Na nossa casa, em nossa sala de estar, imaginem que tenhamos um sofá de cinco lugares junto a uma das paredes. Na outra parede, há duas cadeiras. Na parede oposta, outro sofá, só que de três lugares. Na quarta parede, fica a porta e uma cômoda. Imaginemos então um casal como protagonista desse exemplo. A esposa resolve mudar tudo de lugar. “O sofá de cinco vem para cá, o de três vai para lá, as cadeiras ficam ali e a cômoda, poremos deste lado.” Mais tarde, quando o marido chega, ele pergunta, estressado, o que houve. “Por que afinal você mudou tudo de lugar?”
Toda mudança gera uma crise. Mas, por menor que ela seja, as pessoas não querem enfrentar nenhum tipo de crise. Mudanças abruptas sempre geram crises. Por isso o ideal é que elas sejam feitas gradualmente.
PERDENDO A OPORTUNIDADE DE MUDANÇA
A questão principal é entendermos por que é preciso ocorrer mudanças para que se chegue ao novo. A rota que muitas pessoas trilham em suas vidas é a da destruição; se não houver mudança, o caminho será o do inferno e o da desgraça. Podemos ler em Provérbios 14.12: Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.
Quando uma pessoa sente que precisa ouvir a Palavra, é porque Deus está lhe dizendo que, para evitar o destino certo da autodestruição, é preciso aproveitar a oportunidade de mudar de vida!
Mudanças são uma etapa necessária para realizarmos a transição entre o nosso estado atual e a vida em um novo tempo? É preciso que nos restauremos, para podermos usufruir novamente de nossa capacidade plena.
Por exemplo, se uma pequena peça de um fogão lindo e moderníssimo estiver danificada, ele simplesmente não funcionará. É realmente uma bobagem, porque basta trocarmos ou consertarmos a pequena peça para o fogão funcionar.
A mesma coisa se aplica a um automóvel do último tipo, magnífico, motor V8 com trezentos e oitenta cavalos, uma máquina belíssima, novinha.
O computador de bordo informa a quantidade de combustível no tanque e sinaliza quando estiver acabando. O computador também informa a calibragem dos pneus e possui sensor de estacionamento e outros recursos mais.
Então o motorista dá a partida e... nada acontece. O proprietário do automóvel chama o mecânico, que, depois de usar seu moderno dispositivo de diagnóstico, vê na tela do aparelho que uma determinada peça está com defeito. Um carro moderníssimo e potente simplesmente não funciona por causa de uma só peça; por causa dela, ele é incapaz de sair do lugar!
Em ambos os exemplos, uma mera peça mecânica precisa ser reparada. E o mesmo ocorre conosco, quando Deus nos diz que algo em nossa vida precisa ser corrigido. É uma coisa que ocorre independentemente de estarmos falando da vida de uma pessoa comum, ou da vida de um homem de Deus.
Para que um novo tempo chegue a essas vidas, um tempo de vitória, de bênção, um tempo novo de Deus para todos nós, é preciso mudar. Não é necessária uma ação sobrenatural de Deus ou de uma revelação. A sua inteligência espiritual e a sua inteligência natural nos indicam qual componente de nossas vidas precisa ser reparado ou substituído.
Pastor Silas Malafaia

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

MINISTÉRIO PARA CRIANÇAS ADORA KIDS

INVISTA EM UMA CRIANÇA E MUDARÁS O MUNDO.
CRIANÇA NÃO É O FUTURO, É O HOJE.

Quero compartilhar com todos os meus leitores hoje sobre um ministério que conheci e amo de paixão. É o Ministério Adora Kids, do Pastor Gui e da Pastora Aleka Pop. Eles estiveram recentemente em Macapá e fizeram um excelente trabalho na área kids.
Abaixo deixo à sua disposição todos os contatos deles.
Esse ministério tem percorrido o Brasil inteiro levando seminários e fazendo ministrações em congressos de crianças.
O casal Pastor Gui e Aleka Pop, foram chamados por Deus para este grande ministério que é de levar a palavra de Deus às crianças e para aqueles que acompanham o dia-a-dia de um ministério infantil sabe que a tarefa não é fácil.
Internet, jogos, games, Ipod, sms e uma série de recursos eletrônicos tiram a atenção da criança para apresentações simples que visam levar a palavra de Deus a eles.
As igrejas, por outro lado, têm deixado de investir no Ministério Infantil e não se preocupam com programações atraentes e com espaços próprios para este público.
O Ministério Adora Kids traz uma proposta de levar a palavra de Deus às crianças com uma nova dinâmica, a fim de que os nossos pequeninos tenham sua atenção despertada para aquilo que é mais importante: a Palavra de Deus.
Leve este ministério em sua igreja e verás que a vida de suas crianças será muito abençoada.
Se não puder levar, pelo menos divulgue este trabalho.
Obs: publico três fotos: duas em Macapá, no congresso infantil e uma do congresso na igreja renascer/RJ.

Pra Aleca Pop e Pr Gui
Ministério Pescadores de Crianças
Adoravida Produções
015-88036770 - 33299835
e-mail: alecapop@gmail.com
Site Oficial Portal: www.adoravida.com
Blog: alecapop.blogspot.com
Site Oficial Gravadora: www.alecapop.com
Vendas e Distribuição: www.editoracentralgospel.com


SEMINÁRIO NA IGREJA RENASCER/RJ


CONGRESSO INFANTIL NA CELEIRO DE BÊNÇÃO - MACAPÁ - AP

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

MINHA VIDA



"Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter, calce os meus sapatos
e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as
minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri,
tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz. E então, só
aí poderás julgar. Cada um tem a sua própria história. Não compare a
sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles
tiveram que trilhar na vida..."

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO PARA SUA VIDA - ESTUDO 3



ESTUDOS BÍBLICOS – SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO PARA SUA VIDA.
ESTUDO 3 - MUDANDO A VIDA POR MEIO DO SERVIÇO A DEUS
Para mudar nossa vida, o que precisamos mentalmente é entender a necessidade da mudança.
Da mesma forma como aconteceu com Neemias, começamos o processo quando decidimos servir a Deus por meio de atitudes que possibilitarão a mudança.
À medida que avançamos no processo de servir a Deus vamos sendo abençoados, pois isso acaba se tornando uma consequência natural do serviço ao Senhor. E as mudanças também acontecem naturalmente ao servo que se dispõe à obra de Deus.
A Bíblia destaca várias pessoas que mudaram servindo a Deus. Vejamos, portanto, alguns que foram transformados enquanto serviam ao Senhor.
Abraão, o pai da fé
Conhecido como o “Pai da fé”, Abraão é exemplo inicial de servo de Deus que queremos destacar. Ele morava em Ur, cidade que era a capital dos caldeus, e o Senhor o chamou para uma grandiosa missão: deixar a terra onde morava e se tornar pai de uma grande nação (Gênesis 12.1,2).
Abraão obedeceu a Deus pela fé, seguindo a direção indicada e as mudanças foram acontecendo em sua vida. Primeiro, saiu da região que habitava e dirigiu-se a Canaã, chegando a Siquém, e em seguida a Betel; depois foi para o Egito e ali esteve por um pouco de tempo e retornou para Canaã. Abraão mudou-se várias vezes naquela terra, sempre seguindo o caminho indicado pelo Senhor.
Recebeu a promessa que teria um filho, mesmo sendo Sara, sua mulher, estéril (Gênesis 15.1-6), o que acabou acontecendo mais tarde (Gênesis 21.1-3).
Deus colocou Abraão à prova, pedindo que sacrificasse seu único filho, depois de garantir-lhe que seria pai de uma grande nação; o patriarca obedeceu totalmente a Deus e, na hora exata, o Senhor providenciou o escape, fornecendo um cordeiro para o sacrifício (Gênesis 22.1-1 4).
Abraão foi um servo fiel ao Senhor, dedicando-se a Ele durante toda a sua vida. Ao colocar-se sempre no centro da vontade de Deus servindo-o, o patriarca foi passando por várias mudanças e assim, aperfeiçoando o seu caráter e fé como homem de Deus.
Moisés, o condutor do Êxodo
Moisés é considerado um dos principais líderes do Antigo Testamento. Deus o escolheu, entre tantos, para uma tarefa muito especial.
Antes, porém, de estar preparado, Moisés passou por um período de “estágio”, permanecendo 40 anos no deserto, pastoreando o rebanho de Jetro, seu sogro. Esse tempo foi fundamental para Moisés e foi ali mesmo no deserto que o Senhor o chamou para a monumental missão: retirar e conduzir mais de um milhão de pessoas do Egito até a Terra Prometida, em Canaã.
A princípio, o patriarca não se considerou capacitado para essa missão, chegando mesmo a argumentar o seu chamado com Deus (Êx 3.9-11; 4.10).
Humanamente falando, as possibilidades de Moisés realizar essa tarefa eram totalmente nulas mas, ainda assim, Deus sabia que ele seria o homem certo para aquela missão.
Deus não se engana em suas escolhas. Após um diálogo com o patriarca, o Senhor garantiu que estaria com ele, dirigindo-o em todas as circunstâncias (Êx 3.12; 4.12). Moisés, então, fez uma mudança em sua vida, acabando por obedecer ao chamado de Deus e se dispondo a servir. O primeiro grande teste de Moisés, dentro do processo de Deus em retirar o Seu povo do Egito, foi conseguir a permissão para liberar de sua terra todo o povo israelita que ali habitava, deixando em definitivo aquele lugar.
Faraó estava endurecido e foi preciso que Deus enviasse seguidamente dez pragas ao Egito para que finalmente Moisés conseguisse a permissão de Faraó para poder ir embora com o povo.
A narrativa do livro de Êxodo irá mostrar que Moisés foi obedecendo e servindo, sendo gradativamente moldado pelo Senhor.
A história de Moisés é um exemplo de alguém que se dispõe a servir ao Senhor e o deixa operar em sua vida para realizar aquilo que parecia ser uma missão impossível. Deus realizou o Seu grandioso plano que mudou todo o curso da história judaica, além de mudar o próprio Moisés.
Pedro, o líder dos apóstolos
Não há outro personagem nos evangelhos, exceto Jesus, que se sobressai tanto como Pedro. As suas características são muito evidentes e humanas, por isso nos identificamos muito com ele. Pedro é um dos grandes exemplos que podemos destacar na Bíblia de que, quando servimos a Deus, as mudanças ocorrerão.
Pescador, irmão de André, Pedro foi chamado por Jesus para ser discípulo junto com o irmão (Lucas 6.14). Logo se destacou entre os discípulos e se tornou um líder natural dos apóstolos.
Assim que passou a seguir Jesus, Pedro era impulsivo e inconstante, cheio de altos e baixos em seu comportamento.
O relato bíblico destaca as características específicas quando, por exemplo, ele desce do barco e anda ao encontro de Jesus sobre as águas do mar da Galileia (Mt 14.25-29) e também quando em um impulso, corta a orelha de uma pessoas que fazia parte do grupamento que viera prender a Jesus (João 18.10). A partir do episódio em que negou a Jesus e chorou amargamente (Lucas 22.54-62), mudanças significativas começaram a acontecer na vida de Pedro. À medida que a dedicação em servir a Jesus ia solidificando-se, o apóstolo foi modificando.
De fato ele negou Jesus num primeiro momento, mas veja um relato a respeito dele depois:
“Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina. E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Então, eles, vendo a ousadia de Pedro e João e informados de que eram homens sem letras e indoutos, se maravilharam; e tinham conhecimento de que eles haviam estado com Jesus.” Atos 4.13
É interessante notar que agora, mesmo submetido a uma pressão bem maior, Pedro ousadamente confessou a Jesus Cristo. Na seqüencia desse relato de Atos, ele é preso e depois solto, e novamente continua a testemunhar a Jesus.
É então novamente interrogado pelas autoridades, por causa de sua pregação, e a sua resposta é: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens (Atos 5.29b).
Antes, Pedro tinha uma tendência a ser precipitado, agindo por impulso, falando e fazendo o que lhe vinha à cabeça, além de ser grandemente preconceituoso. Um fato que ilustra o novo comportamento do apóstolo aconteceu quando ele é convidado para ir a Jope, até a casa do centurião romano Cornélio. Está registrado em Atos 10.17-23:
Pedro obedeceu de imediato, fazendo algo inédito para um cristão: compartilhar o evangelho com um gentio.
A discriminação era muito grande, mas o apóstolo havia realmente mudado, e passou por cima do preconceito, não hesitando em obedecer ao Senhor. Vemos que a mudança na vida do apóstolo Pedro foi acontecendo à medida que ele buscava servir a Deus mais intensamente. E é o que pode ocorrer na vida de qualquer um de nós. Se buscarmos servir fielmente ao Senhor, as mudanças irão acontecer conosco possibilitando-nos um novo e melhor tempo.
Pastor Silas Malafaia.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

UMA FRASE QUE DIZ TUDO




UMA SOCIEDADE CONDENADA

Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (fugitiva da revolução russa, que
chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão
com conhecimento de causa:

“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de
quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem
negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam
ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis
não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos
de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se
converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que
sua sociedade está condenada”.


Qualquer semelhança com o Brasil de hoje, não é mera coincidência!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Tribunal de Justiça e Parceiros Lançam Projeto Casamento Comunitário 2012



Mediante parceria, o Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa, o Ministério Público do Amapá e o Cartório Cristiane Passos lançam nesta segunda-feira, dia 09 de janeiro, o Projeto Casamento Comunitário 2012.

O Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Mário Gurtyev de Queiroz, disse que o “Casamento Comunitário tem sido um projeto de grande alcance social e já atendeu, desde que foi lançado em 2002, cerca de 9.000 casais em todo o Estado. Então, não poderíamos deixar de dar continuidade a este Projeto que visa levar cidadania plena a milhares de casais que, embora convivendo em união estável há anos e décadas, não podiam declarar seu estado civil como casados”.

Esta primeira edição do Projeto Casamento Comunitário 2012 pretende inscrever 500 casais, sendo 250 na zona norte da cidade e a mesma quantidade na zona sul.

O período de inscrição será de 09/01 a 10/02, no Cartório Cristiane Passos, na Rua Santos Dumont, no horário de 08 as 12h e de 14 as 17h.

Os casais interessados devem procurar os Juizados da Zona Norte e Sul para receberem uma autorização e, munidos dos documentos necessários, procurarem então o cartório.

Os documentos necessários para a inscrição são: Carteira de Identidade, CPF, Certidão de Nascimento, original. Se divorciado: Certidão de Casamento averbada com divórcio e comprovante de residência. Se tiver filhos, levar a certidão dos filhos.

A realização do evento dar-se-á da seguinte forma, dias e locais:

Na Zona Sul, no dia 08 de março de 2012, na quadra da Escola Sebastiana Lenir, Av. Diógenes Silva, esquina com Santos Dumont, Buritizal, horário: 17h.

Na Zona Norte, no dia 09 de março de 2012, na Catedral, na Rua Sebastião Alcântara, ao lado da feira do Produtor, Jardim 1, horário: 17h.

O Coordenador do Projeto desde a primeira edição continua sendo o Juiz Heraldo Nascimento da Costa.



Assessoria de Comunicação Social do Tribunal de Justiça do Amapá

Macapá, 10 de janeiro de 2011.

SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO - ESTUDO 2



ESTUDOS BÍBLICOS – SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO PARA SUA VIDA.
ESTUDO 2 - MUDANDO UMA HISTÓRIA DE FRACASSO
Houve um homem que reuniu e usou a inteligência humana natural e a inteligência espiritual, sem que fossem necessárias revelações, profecias e nenhum outro tipo de manifestação sobrenatural de Deus.
A partir da utilização dessas duas formas de inteligência, ele mudou a sua própria existência e, no meio dessa nova vida, modificou a história de fracasso de toda uma nação.
A história de Neemias, portanto, é um excelente exemplo que a Bíblia destaca a respeito do uso das inteligências espiritual e natural e que devemos buscar como inspiração para mudar e viver um novo tempo em nossa vida cristã.
Apropriando-se da missão de mudar o fracasso Neemias significa “Yahweh consola”. Ele era um homem cheio de compaixão (Neemias 1.1-4), sabedoria, coragem, fé (Neemias 2.4,5), e possuidor de ricos dons de liderança e organização (Neemias 2.7-9). Ele usou a inteligência natural para executar tarefas que pareciam impossíveis, por causa dos seus dons naturais, mas usou também sua inteligência espiritual, porque era um homem de profunda comunhão com Deus (Neemias 1.4-11).
Neemias viveu na segunda metade do século 5 a.C. e tomou para si a missão de reverter a história de seu povo. Ele foi o responsável pela reconstrução dos muros de Jerusalém e pela reorganização da comunidade judaica de sua época. No vigésimo ano do reinado de Artaxerxes, na Pérsia, Neemias fazia parte da corte do rei, vivendo na fortaleza de Susã.
No período em que estava a serviço do rei, Neemias aproximou-se de seu irmão Hanani, que viera de judá com alguns outros judeus, e perguntou-lhe como estava o povo que escapou do cativeiro, e permanecera na terra, além de perguntar também pela cidade de Jerusalém (Neemias 1.1-3).
Jerusalém representava a identidade nacional dos judeus, por ser a antiga capital e também a sua cidade santa. A resposta que Neemias obteve de seu irmão foi desanimadora: os judeus que haviam ficado na terra estavam em grande miséria e desprezo. O muro da cidade estava fendido, com buracos, e suas portas haviam sido incendiadas. A cidade estava desguarnecida e o povo sem defesa; não havia segurança; os invasores podiam entrar a qualquer hora.
Após saber das tristes condições de Jerusalém, Neemias ficou profundamente comovido e, reflexivo nesse problema, colocando a inteligência espiritual e a inteligência natural em ação, chegou a algumas conclusões.
Tudo está um fracasso
A situação de Jerusalém era de fracasso completo, o desânimo era total; a destruição era geral; o próprio espírito da nação estava quebrado, destruído. Foi isso que Neemias percebeu diante daquele quadro descrito pelo seu irmão.
Ao contrário da percepção que Neemias teve, muitas vezes não conseguimos reconhecer o fracasso em nossas vidas. Podemos ver vários exemplos assim.
Será que não percebemos o momento em que nosso casamento se torna um fracasso? Não nota quando a nossa empresa vai mal? Uma mulher não vê os sinais de que o seu noivo não é o homem certo para passar com ela o resto de seus dias? E a nossa vida, será que não percebemos que existem áreas que estão fracassadas?
O modelo de vida está errado
Neemias teve a segunda percepção: está tudo errado. Eu estou errado aqui, vivendo nesse luxo, comendo do bom e do melhor, servindo a um imperador pagão, enquanto o meu povo, meus irmãos, estão todos sofrendo terrivelmente.
Ele concluiu que não era esse o modelo de vida que Deus desejava para o Seu povo; o modo de vida que ele estava levando e a forma com que o seu povo estava vivendo, ambos estavam errados.
E quanto a você, será que o seu modelo de vida é o correto? Muitas vezes nos vemos gastando mais do ganhamos. Isso é a maneira certa de viver, é o modelo adequado a escolher?
E então, diante disso, achamos que simplesmente participar de uma campanha de oração pela vitória, sem a contrapartida da mudança de nosso estilo de vida, é suficiente para eliminarmos o suposto “demônio” que está consumindo os nossos recursos financeiros.
Isso não é verdade! O fato é que o nosso modelo de vida está errado. Não tem nada a ver com o diabo. Vamos analisar o que Neemias percebeu. Ele fez uma comparação entre o passado e o presente e notou que o passado trazia uma promessa de Deus. No passado, Deus guiava o povo e operava maravilhas. Mas hoje reina o fracasso. Por isso, ele viu que era necessário aplicar sua inteligência para mudar a situação de seu povo.
Uma intervenção é necessária
Quando Neemias percebeu a situação e que estava acontecendo em Jerusalém, entendeu que o fracasso era um fato estabelecido, inevitável. Também entendeu que estava tudo errado na vida de seu povo; na seqüência dos fatos, Neemias compreendeu que o modelo de vida que ele e o seu povo estavam levando precisava de mudanças.
Neemias concluiu que uma intervenção em Jerusalém era necessária. Ele não conhecia a cidade, mas se importava com ela. Então procurou o imperador, pedindo-lhe permissão para retornar à cidade de seus pais e ajudar o seu povo.
Jerusalém situava-se a uma distância de aproximadamente de 1 .500 quilômetros de Susã. Os problemas que a cidade estava passando também eram os seus, e a dor do seu povo era igualmente a sua. O rei Artaxerxes enviou Neemias como governador provincial a Judá, dando-lhe poderes e liberdade de ação. Ao chegar, Neemias ajudou a derrotar os diversos inimigos de Judá. As muralhas foram então reerguidas em 52 dias. As diretrizes que Neemias adotou para reocupar a cidade e restaurar a unidade da comunidade judaica, perdoando dívidas, ajudando Esdras a restabelecer a lei mosaica e incentivando o casamento entre os judeus foram eficazes durante algum tempo.
Após 12 anos como governador, Neemias retornou ao convívio do imperador persa em Susã. Mais tarde, voltou a Jerusalém e descobriu que seu povo recaíra e voltara a adotar os costumes dos gentios. Mais uma vez, então, Neemias promoveu uma bem-sucedida reforma.
É preciso mudar
É impossível não perceber que já fomos cristãos melhores. Será que dá para avaliar quando fomos mais crentes em Deus? Ontem ou hoje? Servimos mais a Deus ontem ou hoje?
A questão de servir a Deus e aos nossos semelhantes é de suma importância para determinar a nossa natureza cristã. Mas perceber que esse serviço tem de ser dirigido espontaneamente a Deus requer um equilíbrio entre a inteligência natural e espiritual.
E Neemias percebeu que o serviço a Deus e a seus irmãos era uma questão de foro íntimo, de modo que aplicou plenamente essas duas ferramentas para tornar realidade a missão de restabelecer o reino de seu povo. Vamos Neemias 1 .6-7.
Essa é uma questão íntima e definitivamente pessoal. Orar a Deus envolve justamente revelar a sua verdade interior, dizendo: “Eu e a minha casa tlemos pecado.” Nossa mania de acusar os outros pelo nosso fracasso, contudo, pode inviabilizar essa iniciativa.
Em vez de repetir a ladainha “É culpa do meu pai, da minha mãe, do patrão, desse pastor, dessa igreja”, é fundamental chegar o momento em que você decide dizer simplesmente: “O responsável sou eu! A razão de tudo isso é a minha incredulidade, minha falta de temor, minha vida cristã fajuta, meu relacionamento superficial com Deus, enfim, o problema sou eu!”.
E foi exatamente isso que Neemias percebeu. Sua conclusão foi: Eu vou mudar, eu preciso mudar, eu tenho de mudar. Eu vou mudar tudo, realizarei uma mudança na minha nação, começando por mim mesmo.”
A mudança da nossa igreja começa por nós mesmos; a mudança da nossa família começa por nós mesmos. “Com a ajuda de Deus, vou mudar. Deus vai me ajudar, e eu vou sair dessa”, disse Neemias.
E a mudança, de um modo geral, é operada com atitudes que tomamos no curso da nossa vida, como as Escrituras mostram. E as atitudes que tomamos para realizar mudanças em nossa vida e na de outras pessoas é uma forma de servir a Deus, como no caso de Neemias.
Às vezes, precisamos mudar nossa estrutura familiar, a estrutura dos nossos empreendimentos, do nosso local de moradia, da nossa cidade, do nosso estado e até da nossa nação.
Neemias foi capaz de usar sua inteligência natural e sua inteligência espiritual em conjunto, para a glória de Deus; foi para Jerusalém e trabalhou incessantemente, conduzindo a restauração dos muros e da dignidade do seu povo.
Leia o livro de Neemias para que você posse viver um novo tempo. Neemias percebeu que precisava mudar e que teria de levar o seu povo a mudar para reverter a vida fracassada que estavam vivendo. Portanto, veremos como o serviço a Deus é determinante para que ocorram mudanças na nossa e na vida daqueles que vivem junto a nós. Pastor Silas Malafaia

sábado, 7 de janeiro de 2012

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO PARA SUA VIDA - ESTUDO 1




ESTUDOS BÍBLICOS – SÉRIE: ANO NOVO, UM NOVO TEMPO PARA SUA VIDA.
ESTUDO 1 - MUDANDO PARA VIVER UM TEMPO MELHOR
Novo Ano, novo tempo. Este é o desejo do nosso coração de que este ano represente um novo ciclo especial na sua vida. Por isso, durante algumas semanas deste novo ano estaremos nos dedicando a estudar uma nova série de estudos bíblicos com o Pastor Silas Malafaia, onde veremos que Deus quer um novo tempo para sua vida. Aproveite e tire lições profundas para este novo tempo.
Um novo tempo para minha vida!
A vida em um mundo melhor é o objetivo de todo o servo de Deus. Existem algumas atitudes que os cristãos podem tomar para viverem um tempo novo e uma vida melhor, O texto de Apocalipse 21.5 afirma: E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis.
Há uma verdade que destacamos no trecho acima: Eis que faço novas todas as coisas. A renovação é o tema central desse versículo. Estamos falando de um novo tempo, um tempo de vitória, de bênção, de comunhão com Deus. Não é isso que todos nós queremos?
De fato, quando dizemos um novo tempo, estamos nos referindo a um tempo melhor, não a um tempo qualquer. Por isso, podemos perguntar a nós mesmos, apesar de saber que a resposta é conhecida, mas que vale a pena repetir: desejamos viver um tempo melhor na nossa vida, um tempo melhor com Deus? Se essa for a nossa vontade, devemos dar glórias a Deus!
Para vivermos um tempo novo e melhor, é necessário que aconteçam mudanças em nossa vida. Mas, para que as mudanças possam acontecer, é fundamental que exista uma predisposição para mudar.
É uma questão muito simples: quem não tem inclinação para aceitar mudanças na sua vida claramente não está disposto a viver um novo e melhor tempo. E sempre surgem as perguntas: como saber se precisamos viver um novo tempo e como saber se desejamos viver um tempo melhor para a nossa vida?
Existem quatro maneiras para respondermos a essas perguntas. As duas primeiras a serem abordadas são as menos usuais, enquanto as outras duas são comumente adotadas.
A questão é como saber que chegou a hora de fazer as mudanças necessárias para vivermos um novo tempo. Sabemos que, sem mudanças, jamais poderemos ingressar em um novo tempo. Por isso, é preciso sentir o momento em que nossa vida dá sinais de que é chegada a hora da renovação.
Através da revelação de Deus
A primeira maneira para responder sobre a necessidade e o desejo de viver um novo tempo é a revelação de Deus. Chamo sua atenção para o profeta Isaías. Ele era um adorador, e como tal dirigiu-se ao templo.
Antigamente o lugar de adoração era o templo, e, por conseguinte, era comum as experiências com Deus acontecerem ali. Essas experiências eram transformadoras. Até os dias de hoje, é imprescindível irmos ao templo! Não devemos deixar de comparecer às nossas congregações.
Em Isaías 6.1, o profeta conta que a revelação que recebeu de Deus mostrou-lhe que era o momento de mudanças para viver um novo tempo: No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo. Além de ter uma revelação, ele foi também testemunha da glória de Deus.
Porém o mais importante é que a visão de lsaías foi tão decisiva que o conduziu de imediato para que olhasse para dentro de si. Sentiu rapidamente que iria perecer, começou a reconhecer quem de fato era, e o pobre estado espiritual em que se encontrava: Então disse eu: ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o SENHOR dos Exércitos! Isaias 6.5
lsaías sentiu o seu estado pecaminoso, e observou ainda o pecado do povo de Israel. Ele lamentou a sua condição de pecador impuro, mas reconheceu que, apesar disso, pôde contemplar a glória do Senhor.
A partir da revelação de Deus, lsaías mudou a sua vida e nunca mais foi o mesmo. Uma nova história se iniciou para ele. Assim como ocorreu com Isaias, o Senhor pode conceder-nos uma revelação; havendo de nossa parte verdadeiro arrependimento e confissão de pecados, Ele nos perdoa. E assim é despertado em nós o desejo real de mudança para um novo tempo.
A segunda maneira de saber quando devemos fazer mudanças em nossa vida é presenciando a ação sobrenatural de Deus. O exemplo de Saulo de Tarso, que perseguia a nascente igreja cristã, mostra que o encontro com Cristo foi crucial para que ele sofresse uma mudança radical em sua vida.
Antes de converter-se ao cristianismo, Saulo foi um grande perseguidor de cristãos.
Certo dia, quando exercia sua cruel missão de perseguir cristãos, uma luz resplandecente ofuscou os seus olhos, deixando-o cego e jogando-o ao chão, apavorado. Leia Atos 9.1 -9.
Depois de passar pela ação sobrenatural da presença do Senhor questionando-o por perseguir cristãos, ele foi levado à cidade para obter as informações de que necessitava. Então o Senhor incumbiu o discípulo Ananias de atender e orientar Saulo.
Essa experiência sobrenatural que Paulo teve fez com que ele deixasse de ser um radical religioso xiita, como poderíamos dizer popularmente nos termos de hoje, para transformar-se no apóstolo aos gentios.
Grande parte da espinha dorsal da teologia da igreja cristã vem de Paulo, depois que foi renovado por meio da ação sobrenatural de Deus. Paulo modificou aspectos de sua vida e descobriu um novo tempo.
Terceiro. A inteligência espiritual é uma das duas formas mais usuais para percebermos a necessidade e o desejo de mudar alguns aspectos da nossa vida com vistas a desfrutar de um tempo melhor.
De acordo com o que Paulo afirmou, em 1 Coríntios 2.14-1 6, a inteligência espiritual é uma habilidade sobrenatural, dada por Deus a todo aquele que foi regenerado espiritualmente e se encontra em Cristo, e é capaz de entender e discernir as coisas espirituais: Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.
Paulo está afirmando que o homem que possui inteligência espiritual vive de acordo com a Palavra de Deus e com os princípios e valores nela contidos e ministrados pelo Espírito Santo, que habita nos salvos, ensinando-lhes todas as coisas e lembrando de tudo quanto o Filho de Deus disse (João 14.26).
Conforme o apóstolo, aqueles que estão em Cristo têm a forma de pensar de Jesus; por isso, eles podem compreender o que os naturais não conseguem: as coisas do Espírito de Deus. Por quê? Porque ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus (1 Coríntios 2.11 ).
Sendo o Espírito Santo o agente da revelação de Deus ao ser humano, Ele comunica ao espírito do homem a verdade e os princípios espirituais em Sua Palavra, de tal forma que aquele que tem inteligência espiritual consegue perceber quem é espiritual e as motivações deste. As coisas espirituais são discernidas pelos que têm inteligência espiritual, recebendo eles da parte do Espírito, inteligência, iluminação e sabedoria do Senhor, o que de outra maneira não seria acessível e compreensível.
Como temos o Espírito Santo, ao usarmos a inteligência espiritual, poderemos facilmente separar o certo do errado, vendo claramente o que precisa ser descartado e onde devemos promover mudanças para vivermos um novo e melhor tempo.
Quarto: Inteligência natural. O filósofo René Descartes é autor do famoso pensamento “penso, logo existo”. Para Descartes, somos seres dotados de inteligência humana (ou natural). Assim, somente o ser humano possui domínio sobre sua própria existência.
Um gato, por exemplo, não sabe o que é ser um gato. Um pitbull não sabe que é um pitbull; ele nem faz idéia do seu poder de intimidação. O mesmo acontece com um leão. Ele ruge, mas não é para dizer que é o rei da selva; ele age meramente por instinto.
A inteligência natural (ou humana) envolve a habilidade de pensar, compreender, comunicar-se, julgar, planejar, decidir com base na emoção e resolver problemas de forma abstrata. A inteligência natural permite que o homem saiba quem ele é e que conheça o seu potencial. O homem é capaz de pesquisar informações no seu passado, analisá-las e fazer projeções para o futuro com base nelas.
A inteligência natural com que Deus dotou todos nós permite percebermos quais áreas de nossa vida precisam de mudanças, de modo que o projeto de viver um tempo melhor possa se realizar.
E assim, vimos que existem quatro maneiras de mudar nossa vida. No próximo estudo, conheceremos um pouco mais de Neemias (pois já estudamos sobre ele no trimestre passado da EBD), um homem que modificou não somente a sua história, mas também a história de fracasso do seu povo combinando os dois tipos de inteligência. Pastor Silas Malafaia